ZÉANTONIO VARGAS

ZÉANTONIO VARGAS
JORNALISTA

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.07.2009



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.07.2009

Olho de Cavalo - Amigo andar sumido. Índio achar que Vingador voltar para Colorado River.
Pistoleiro Vingador - Pensei nisso, Olho. Depois, me distraí domando alguns cavalos.
Olho de cavalo - Xerife Wayne garantir que Bando de Velha Burra estar cercando cidade.
Pistoleiro Vingador - Eu, não acredito nem que a "Velha" esteja por perto. Ela não esperaria tanto tempo para atacar.
Olho de Cavalo - Xerife Wayne ter experiência em emboscadas.
Pistoleiro Vingador - Concordo, amigo. Mas, neste caso, é diferente.
Olho de Cavalo - De quem Vingador comprar cavalos?
Pistoleiro Vingador - Do velho Wil Tucker.
Olho de Cavalo - Wil Tucker ser grande criador de cavalos e experiente domador de cavalos selvagens. Se retirar do convívio de outros homens brancos depois que mulher ser morta por fascínora da cabeça raspada.
Pistoleiro Vingador - De fato, ele é um sujeito bem introspectivo.Pois é, meu amigo. Estou pensando em montar residência fixa por aqui. Quem sabe contruir um novo rancho.
Olho de Cavalo - Vingador poder contar com ajuda de Índio e seu povo.
Pistoleiro Vingador - Obrigado, Olho, vou precisar mesmo.
Olho de Cavalo - Depois que rancho ficar pronto Vingador precisar de mulher para organizar casa e esquentar noites frias de inverno.
Pistoleiro Vingador - Quem sabe, Olho. Quem sabe...


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 08.06.2009



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 08.06.2009

Xerife Wayne - Olho, teremos problemas por aqui. A Velha Burra e seu Bando planejam atacar a cidade novamente.
Olho de Cavalo -Índio presentir perigo em sonhos confusos.
Xerife Wayne - Todo esse tempo ausente e eu cheguei a pensar que o Pistoleiro Vingador tinha colocado essa gente pra correr.
Olho de Cavalo - Vingador tentar. Velha Burra boa estrategista, nunca sair de esconderijo.
Xerife Wayne - Nessa hora, sinto falta dos irmãos chineses, Lo e Fu, que me informavam de tudo.
Olho de Cavalo. Isso ser verdade. Eles não voltar enquanto não fazer vingança contra Clã dos Wei.
Xerife Wayne - Eu sei disso, Olho! E essa questão me preocupa bastante.Às vezes tenho me parece que os irmãos não têm a real noção de quão violentos são os Wei. Eles podem acabar de dando mal se persistirem nessa vingança.
Olho de Cavalo - Chineses ser como meu povo, ter honra mesmo se perder vida. Grande homem branco também. Xerife ser desses homens.
Xerife Wayne - Temos que barrar o Bando antes que eles entrem na cidade. Em Colorado River chegaram a ameaçar mulheres e crianças, além de forçar a artista Laurita Leão a se apresentar para eles.
Olho de Cavalo - Velha Burra não ter limites. Um dia encurralar e humilhar feiticeiro de tribo, Fala com Mortos. Dizer que ele não se cominicar com mortos.
Xerife Wayne - E a tribo, não reagiu?
Olho de Cavalo - Fala com Mortos pedir não fazer vingança naquele momento. Esperar lua se esconder na noite.
Xerife Wayne - Eu, não posso esperar. Ainda que tenhamos rifles modernos, eu e meus soldados não daremos conta. Precisamos da ajuda do Pistoleiro Vingador.
Olho de Cavalo - Índio acreditar que Vingador meditar em alto de montanha misteriosa.
Xerife Wayne - Mas, os índios não permitem que homens brancos cheguem até lá.
Olho de Cavalo - Índio conseguir permissão para amigo vingador.
Xerife Wayne - Olho, meu velho amigo, vá até lá, então, e tente convencer o Vingador a descer a montanha.
Olho de Cavalo - Xerife Wayne poder contar com Índio. Ir agora mesmo!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 02.06.2009


A TIA DO CHICO

Auditório - Tia do Chico, Tia do chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico.
Tia do Chico - Amores, amores, amores. Nossa! Que coisa linda. Adoro, adoro, adoro vocês
Auditório - Tia eu te amo, Tia eu te amo, Tia eu te amo, Tia eu te amo, Tia eu te amo...
Tia do Chico - Vocês são umas lindas e eu amo esse carinho, sabiam? Às 2h38min da madrugada começamos mais um A Tia do Chico Entrevista com toda essa energia contagiante e maravilhosa. Um beijão pra você aí de casa e sempre lembrando que às 4h começa aqui no Canal do Povão o filme A Tumba Assombrada de Tutankamon. Eu, não vou perder por nada! É coladinho com a gente. Fica aí, hein! Vamos trabalhar? No programa de hoje, o drama de Hermes Moacir, 52 anos, datilógrafo, , solteiro, ex-alcoólotra, tentado pelo diabo por duas vezes e que agora diz estar sendo assediado pelo espírito de seu vizinho Adroaldo, falecido há 10 anos. Conosco para participar dessa discussão, a super simpática e sempre disponível, esotérica, empresária do ramo dos florais, a psicóloga Compreensiva Jung.
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva...
Tia do Chico - É, ela é um amor mesmo. O caçador de andróides, presidente da associação "moralismo é vida", sempre candidato a vereador e autor do manifesto "os homossexuais não têm razão" e especialista em coisas do outro mundo, Mamica Leonor.
Auditório - Mamica Leonor, Mamica Leonor, Mamica Leonor, Mamica Leoonor, Mamica Leonor...
Tia do Chico - Que carinho, hein, Mamica! A modista de classe e mulher misteriosa, Elegância Monteiro
Auditório - Elegância, Elegância, Elegância, Elegância, Elegância, Elegância...
Tia do Chico - Que bom ter você novamente aqui minha querida. Elegância, Elegância, precisa aparecer mais vezes. Para auxiliar em nossos trabalhos a minha querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas Pra Caralho", junta mente com Virgínia P. e Thaila She, que lança em breve o dvd "Bonecas de Plástico 6".
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock...
Tia do Chico - Aparício, meu querido, agora é contigo.
Aparício - Que programa lindo, Tia. Beijão, auditório! Bem, o meu recado como sempre vem lá do Bigode do Sarney Pub Bar, da nossa amiga Chuck Norris. Uma novidade muito bacana. Devido ao grande sucesso do primeiro torneio, estão abertas as inscrições para a segundo campeonato de queda de braço, desta vez para mulheres a partir dos quarentra anos. Sempre, é claro, com a supervisão da campeã de vale tudo contra homens, Mara Tangão. Ah, é preciso lembrar que é permitido fumar em todos os ambientes. É isso, Tia! Beijo.
Auditório - Aparício, Aparício, Aparício, Aparício, Aparício, Aparício......
Tia do Chico - Obrigado, querido! Vamos receber, agora, o nosso convidado Hermes Moacir.
Auditório - Hermes Moacir, Hermes Moacir, Hermes Moacir, Hermes Moacir, Hermes Moacir...
Tia do Chico - Então, Hermes, conta pra gente o que está acontecendo com você.
Hermes Moacir - Bem, eu não sei nem como dizer direito, mas o fato é que de uns tres meses pra cá eucomecei a receber a visita do espírito de um antigo vizinho, o Adroaldo. Eu acordo sempre às 3h e ele está lá parado na porta do meu quarto.
Tia do Chico - Sim , mas, ele deixa alguma mensagem?
Hermes Moacir - Não. Fica lá parado me olhando. Mas, o pior mesmo é que ele está sempre pelado e às vezes parece que se masturba.
Auditório - Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
Tia do Chico - Compreensiva, minha querida, por favor...
Compreensiva Jung - Obrigada, Tia, por mais este convite. Eu adoro participar. Será que o Hermes está recebendo esse espírito ou, na verdade, projetando uma imagem que ele sempre, secretamente desejou. Vejam bem, não estou aqui querendo especular sobre a condição sexual dele. Mas o fato dessa imagem estar sempre ligada a um universo erótico tem a ver, sim, com sexualidade reprimida. Uma terapia o ajudaria muito.
Tia do Chico - Obrigada, Comprensiva! Mamica Leonor, meu querido, que caso curioso, não é mesmo?
Mamica Leonor - Obrigado, Tia do Chico pela oprtunidade mais uma vez. Em primeiro lugar eu acho que o nosso amigo precisa constituir uma família, porque, sejamos sinceros, um homem de 52 anos solteiro não é muito regular. Mas, enfim, não quero, aqui, julgá-lo. O mundo espiritual está cheio destes tipos. Esse espírito, sem dúvida é pervertido, amoral, alguém que em vida, nunca seguiu regras. Eu aconselharia o Hermes a procurar algum pastor que faça exorcismo. Já tive alguns casos assim, ainda que a minha área seja mesmo caçar andróides. Hermes, é preciso deixar bem claro para esse espírito que você não tem "essas" tendências. Então, segue o meu conselho, casa!
Tia do Chico - Obrigada, Mamica! Sempre com opiniões fortes e polêmicas.Obrigada, Hermes Moacir em confiar a nós o seu problema. Compreensiva, Elegãncia, auditório, um grande beijo de Tia do Chico e até o próximo programa com a história da empregada doméstica Valdira que diz ter sido atacada por um lobisomem na saída de um hospítal quanda visitava uma vizinha e que reconheceu como sendo o seu antigo patrão. Nossa! Já estou curuisíssima e arrepiada. Tchau! Beijos, beijos, beijos...




CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS. 01.06.2009

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS.

Bolívar M - Eu sou Bolívar M.
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo.
Bolívar M e Célia Ivo - E este é o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que usam Óculos Estranhos.
Bolívar M - Pois é, Ivo, não resisto a uma promoção de dvds em supermercado. Esqueço das compras e fico ali, garimpando.
Célia Ivo - Não sou uma especialista mas também já me ative algumas vezes. Na verdade, nunca encontrei grande coisa.
Bolívar M - É preciso ter paciência. Um dia desses comprei um Hitchcock de 1934. Versão inglesa de O Homem Que Sabia Demais. É inevitável a comparação com a produção americana de 1956 com James Stewart.
Célia Ivo - Ele, de fato, filmou bastante com o diretor.
Bolívar M - Muito, mesmo! De todos, Festim Diabólico é o melhor. Aliás, sem exageros, é um dos melhores filmes que eu já assisti.
Célia Ivo -Não é um dos meus preferidos na filmografia do diretor, mas é um bom filme, sim. Adoro Rebeca e Janela Indiscreta.
Bolívar M - Nossa, Ivo! Poderíamos passar horas discutindo Hitchcock. Recomendaria, sempre, "A Sombra de Uma Dúvida" de 1942 com Joseph Cotten. Sobrinha é afixionada pelo tio até descobrir que ele não é nada do que ela imaginava. Vale muito a pena.
Célia Ivo - Já asisti, Bolívar. De fato, a tensão entre os dois é incrível.
Bolívar M - É isso, minha amiga. Depois de "hitchcoquiar" bastante, vamos nos despedindo por hoje. Meu nome é Bolívar M.
Célia Ivo - Meu nome é Célia Ivo.
Bolívar M e Célia Ivo - E este foi o Conversas Aleatórias Para Intelectuais De Cinema Que Usam Óculos Estranhos. Boa Noite!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 19.05.2008


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE

Olho de Cavalo - Vingador parecer tristonho.
Pistoleiro Vingador - É verdade, Olho. Não tenho ânimo pra nada.
Olho de Cavalo - Amigo já procurar curandeiro de homem branco?
Pistoleiro Vingador - Já! E não tá resolvendo. Tomei um monte coisas. No fundo só quero ficar sozinho.
Olho de Cavalo - Sei como é! Amigo de Índio, Lua na Cabeça ficar calado muitos dias. Depois, feiticeiro de tribo, Fala com Mortos, olhar bem em seus olhos durante horas e arrancar angústia de coração de Índio.
Pistoleiro Vingador - Gostaria que esse tipo de coisa funcionasse comigo.
Olho de Cavalo - Vingador precisar de homem branco que escutar problemas...
Pistoleiro Vingador - Terapia? Que saco!. Lá pela terceira ou quarta sessão já não tenho nada pra falar. Fico inventando umas bobagens só pra passar a hora. É até constrangedor.
Olho de Cavalo - Amigo precisar na verdade é viver dias no velho oeste com mais aventura...
Pistoleiro Vingador - É isso aí, Olho.. Como nos filmes.
Olho de Cavalo - Só depender de autor.
Pistoleiro Vingador - Então, estamos feitos!



CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 30.04.2009

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 30.04.2009

Bollívar M - Eu sou Bolívar M!
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo!
Bolívar M e Célia Ivo - E este é o Conversas Aleatórias Para Intelectuais de Cinema Que Usam Óculos Estranhos.
Célia Ivo - Tudo bem contigo, Bolívar? E o oscar deste ano?
Bolívar M - Pois é, Ivo! Tirando o Leitor e talvez Milk do Gus Van Sant, eu disse talvez, um ano de produções bem fracas.
Célia Ivo - Confesso que não gostei de nada. O tal do "Quem Quer Ser Um Milionário", então.
Bolívar M - Sabe, Ivo, quando saí do cinema me senti estranho por não estar compartilhando àquela sensação de euforia com os demais. Naquela hora, de fato, todos estavam plenamente convencidos de que as críticas dos segundos cadernos e a mídia de tv acertaram em cheio. Do advogado à professora aposentada a impressão que tive é de que todos acharam o filme maravilhoso.

Célia Ivo - É incrível, mas até a música levou a estatueta.
Bolívar M - Ora, Ivo, a pieguice da cerimônia tinha de ser completa, o terceiro mundo, enfim, reconhecido.
Célia Ivo - E, "O Lutador", que coisa horrorosa. A atuação do Mike Rourke também não me impressionou. Nem a Marisa Tomei, eternamente candidata ao prêmio de melhor atriz coadjuvante.
Bolívar M - É isso, minha amiga. O jeito é esperar o próximo. Ah, só para se fazer justiça, Ralph Finnes, extraordinário em "O Leitor".
Célia Ivo - Bem lembrado, Bolívar. Ele merecia ainda mais pela atuação nesse filme do que a kate Winslet. Enfim...
Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E este foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos.

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 08.042009

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 08.04.2009

Auditório - Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico...
Tia do Chico - Boa noite, minhas queridas! Que alegria ver este auditório maravilhoso com tanta energia e saber que você aí de casa também está em sintonia conosco nessa corrente do bem. São 2h38min da madrugada e estamos aqui para mais um programa delicioso destinado àquelas pessoas que gostam de ser bem informadas, que adoram uma diversão saudável e familiar. No programa de hoje a comovente história de Júpiter, que só agora aos dezoito anos soube que era filho adotivo e da sua condição de alienígena. Para participar desse caso , a super simpática e sempre disponível Compreensíva Jung, psicóloga e esotérica, empresária do ramo dos florais; o poeta e coração partido, Adelaido Nevada que está lançando o livro "Amor, Prefiro Morrer Sem Ele"; o caçador de andróides, presidente da associação "moralismo é vida", sempre candidato a vereador e autor do manifesto "Os Homossexuais Não Têm Razão", Mamica Leonor; a sempre bem vinda, a talentosíssima, a voz da saudade, a maior de todas, ela que luta pela volta da ditadura militar na América do sul, Castelhana Aranha, o especialista em personagens femininos de novelas mexicanas que passam à tarde no Brasil, o católico radical, membro do movimento "eu tenho fé e você?",Rubens Juarez e, a dona-de-casa Dilce. Gente, vocês não vão acreditar no que eu fiz no domingo. Depois de anos desativada, resolvi dar uma volta de bicicleta. O pneu, é claro, estava murcho. A correia naquele estado. Sabem o que eu fiz? Danadas! Acho que vocês já sabem. Fui até a loja do "Domingos Darcy - Tudo em Roupas de Baixo para Homens e Acessórios para Bicicletas e rosolvi o meu problema. O atendimento é um luxo. Imaginem, num domingo pela manhã e eles te atendem sorrindo. Você aí de casa não precisa esperar a sua bicicleta estragar para dar uma chegadinha até lá. Deixa disso, boba! Vai lá e faz àquele rancho de cuecas sensuais para o seu marido, namorado, enfim. Tá esperando o que, hein? Bem, a nossa colega de palco, a defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, Vilma do Roque, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que prepara o dvd "Bonecas de Plático 5", conduzirá o nosso convidado. Vilma, por favor...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock...
Tia do Chico - Júpiter, meu querido, seja bem vindo ao nosso programa
Auditório - Júpiter, Jupiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter...
Tia do Chico - Júpiter, como tem sido pra você todas essas descobertas?
Júpiter - Olha, Tia do Chico, bem difícil. Primeiro foi o choque de saber que eu era adotivo. Depois, o de ser alienígena.
Tia do Chico - E como aconteceu tudo isso?
Júpiter - Na verdade tudo começou com a briga da minha mãe com uma vizinha, a Nilda.
Tia do Chico - Não diga!
Júpiter - Um dia no meio de uma discussão a Nilda começou a berrar para toda a vizinhaça ouvir: o Júpiter não é filho da Valdi e têm mais, ele é de outro planeta. Depois daquele dia não teve mais jeito. Meus pais tiveram que me contar a verdade.
Tia do Chico - Nossa! Que maldade. Você aí, é você mesmo, Nilda, deveria se envergonhar pelo que fez. Não que o Júpiter não merecesse saber da sua origem. Mas, convenhamos, não era da sua conta. Mas, querido, como foi a partir daí?
Júpiter - Tenho sido rechaçado pelos vizinhos. Meus melhores amigos começaram a me evitar. Minha própria família, tios, primos, me vêem como uma aberração.
Tia do Chico - Compreensiva Jung, meu bem...
Compreensiva Jung - O Júpiter precisa entender que embora a atitude da vizinha Nilda tenha sido condenável, por outro lado, trouxe à luz, questões cruciais para a vida dele que talvez nunca fossem elucidados. Eu sei que o momento é de estranhamento, de se conhecer de novo, de saber do seu lugar neste ou em outro mundo. Mas, o que ele precisa ter sempre presente é que esses pais que ocultaram o fato, sóo fizeram por amor. Adotivo, alienígena, não importa, ele é um ser muito, mas muito amado.
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva...
Tia do Chico - Tudo bem, Júpiter, pode chorar! Querido...
Aditório - Júpiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter, Júpiter...
Tia do Chico - Antes de ouvirmos a opinião do caçador de andróides, Mamica Leonor, vamos ao recadinho do Aparício. É com você, querido!
Aparício - Pois é, Tia! Como sempre tenho novidades que vem lá do Bigode so Sarney Pub Bar da nossa amiga Chuck Norris. É que durante todo este mes estarão abertas as inscrições para mais um "campeonato de queda de braço. Mulheres têm a força" supervisionado pela campeã de vale tudo contra homens, Mara Tangão. É isso, Tia! Beijo.
Tia do Chico - Obrigada, querido! Um beijão pra nossa guerreira Chuck Norris.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Noris, Chuck Norris...
Tia do Chico - Mamica Leonor, por favor...
Mamica Leonor - Tia, é um prazer participar do teu programa. Bem, eu sou da opinião de que esse rapaz deveria volta para o seu mundo. Humano é humano. Extraterrestre é extraterrestre. E que ainda que por um viés diferenciado, a vizinha Nilda fez o certo. Ela só pecou mesmo foi por não ter entrado em contato com os caçadores de andróides antes de fazer a revelação. Quem faz parte de uma comunidade, de uma rua, tem o dever de zelar pela segurança daquele lugar. O meu abraço e a minha soliedariedade à Nilda.
Auditório - Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.....
Tia do Chico - Mas o que é isso minhas queridas? Um convidado nunca deve ser vaiado. A opinião dele dever ser respeitada.
Auditório - Mamica Leonor, Mamica Leonor, Mamica Leonor, Mamica Leonor, Mamica Leonor...
Tia do Chico - Infelizmente o nosso tempo está acabando e eu queria agradecer ao nosso convidado Júpiter e aos meus querdíssimos amigos, Compreensiva Jung, Rubens Juarez, o sempre polêmico Mamica Leonor, a dona de casa Dilce e a cantora que nos emociona sempre com a canja no final, a voz da saudade, Castelhana Aranha. Boa noite! Beijos, beijos, beijos...
Castelhana Aranha - "Eu te amo meu Brasil, eu te amo, meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil, eu te amo meu Brasil eu te amo, ninguem segura a juventude do Brasil..."

ZEZÉ E A VIDA NO CEU 30.03.2009

ZEZÉ E A VIDA NO CEU 30.03.2009

Anjo - Zézé, pode acordar agora.
Zezé - Nossa! Tô meio zonzo.
Anjo - Normal.
Zezé - Então, eu morri?
Anjo - Não tem volta. Lamento!
Zezé - E o acontece agora?
Anjo - Não muita coisa na verdade.
Zezé - Como assim?
Anjo - É que vocês sempre chegam aqui fantasiando as coisas. Muito cinema.
Zezé - Pensei que encontraria velhos amigos, família, e por aí.
Anjo - De vez em quando! Mas, na maioria das vezes, ninguém aparece.
Zezé - E daí?
Anjo - Daí vocês precisam se virar sozinhos. Inicialmente eu dou um auxílio aqui e ali. Depois, caio fora.
Zezé - Sei!
Anjo - Para nós, anjos, não é nada fácil também. Sabe quantas vezes por dia nós precisamos dar a mesma explicação?
Zezé - Que chato!

Anjo - Mais alguma dúvida?
Zezé - E, quanto a Deus?
Anjo - Aí, já são outros quinhentos...

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 26.03.2009

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA

No café da manhã...

Dona Cacilda - Suas roupas estão de novo cheirando a cigarro. Um nojo!
Eugênio José - A senhora sabe que nas terças-feiras eu vou a um bar com os meus amigos e que lá muita gente fuma.
Dona Cacilda - Será que uma "velha" feito eu ainda tem direito de saber de alguma coisa?
Eugênio José - Não, mãe! Pela milésima vez, eu não tô fumando. É sempre a mesma história.
Dona Cacilda - Como eu gostaria de ficar tranquila. E depois ainda tem àquelas latinhas de cervejas na geladeira que tenho verdadeiro pavor.
Eugênio José - Dona Cacilda, eu tenho quarenta e cinco anos, trabalho o dia todo, acho que tenho direito a uma cervejinha de vez em quando.
Dona Cacilda -,Agora que você é jovem, pensa assim. Seu tio Osório também pensava dessa forma e olha só no que deu.
Eugênio José - Não se preocupa, mãe, eu não vou virar alcolotra por tomar uma cerveja lá de vez em quando.
Dona Cacilda - Claro, eu é que sou louca. É sempre assim. As minhas preocupações são sempre descabidas.
Eugênio José - Tá na minha hora!
Dona Cacilda - Não compra nada no sinal. É muito perigoso. E vê se consegue ser pontual para o jantar.
Eugênio José - Mãe, só faz a sopa sem ervilhas, tá bom!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 23.03.2009


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE

Pistoleiro Vingador - Olho, eu tive uma noite estranha. Uma tremenda insônia, Fui fumar na varanda. E, enquanto eu limpava a minha pistola percebi luzes que apareciam e desapareciam no ceu. Eu, que nunca levei em conta essa história de objetos voadores não identificados, fiquei intrigado.
Olho de Cavalo - Índio entender. Em dias de morrer, Peitos Longos delirar e falar sobre homens com roupas de metal que descer de luzes fortes em topo de colina. Índio ouvir atento. Depois procurar feiticeiro de tribo, Fala com Mortos. Ele contar que , há algumas luas, também ter visões e que o velho e corajoso guerreiro Coração de Búfalo, antigo chefe de tribo, fazer viagem em "nave" de seres de outros mundos e nunca mais voltar.
Pistoleiro Vingador - Um índio dando voltas por aí num disco voador. Quem diria!
Olho de Cavalo - Homens brancos sempre falar em vidas em estrelas distantes. Nunca perguntar se "outros povos" fazer contatos imediatos...
Pistoleiro Vingador - Desculpe, amigo, eu não quis ser preconceituoso.
Olho de Cavalo - Índio saber que em velho oeste regras ser assim.
Pistoleiro Vingador - Mas, ficção científica, está meio fora do contexto...
Olho de Cavalo - Decisão de autor. Índio não questionar.
Pistoleiro Vingador - Tá certo!
Olho de Cavalo - Mim precisar ir agora. Fumar cachimbo da paz com chefe cego de tribo vizinha, De Olhos Bem Fechados. Hi!

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 16.03.2009


A TIA DO CHICO 16.03.2009

Auditório - Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia...
Tia do Chico - Doçuras da minha vida. Que saudades! Férias é ótimo. Mas, esse retorno, esse amor que vocês me dão é muito melhor. Olha só, assim eu acabo chorando.
Auditório - Chora, chora, chora, chora, chora, chora, chora
Tia do Chico - Vocês não notaram não é mesmo? Eu entrei chorando, minhas queridas.
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêêêêêê.
Tia do Chico - São 2h38min da manhã e estamos começando, aliás, voltando com mais um emotivo, fantástico, emocionante, divertido e informativo A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o apoio amigo e carinhoso dos nossos patrocinadores. Mas antes de falar desses nossos apoiadores maravilhosos eu gostaria de comentar um momento extraordinário que o mundo todo pode presenciar, que foi a posse do presidente dos Estados Unidos da América. Nossa! Que coisa linda que foi aquilo. Ainda me arrepio quando lembro, principalmente da hora do juramento. Meu coração parecia que iria sair pela boca. Chorei sozinha diante da tv enquanto me deliciava com aquele lanchinho dos deuses e aquela pepsi bem geladinha lá da Lancheria da Zena, que fica bem ali no centrão, encostadinha no terminal de ônibus. Mas, como eu ia dizendo, gente, eu fiquei paralisada com a elegância daquele homem, me deu até uma invejinha de não ser americana nessa hora. Por outro lado o que me conforta é saber que na verdade, ele é, sim, o presidente de todos nós, o guia político do mundo. Ah, eu adorei!
Auditório - Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama.
Tia do Chico - Vamos trabalhar, então!
Auditório - Vamos trabalhar, vamos trabalhar, vamos trabalhar, vamos trabalhar...
Tia do Chico - Meus amores! Hoje, no programa, o drama de Jeverson da Silva, que depois de atropelar uma galinha solitária e perdida no asfalto diz estar sendo assombrado e tendo visões com o animal. A esposa Edilse contará um pouco sobre os pesadelos do marido desde o ocorrido. Sinistro, em gente!

Auditório - Sinistro, sinistro, sinistro, sinistro,sinistro...
Tia do Chico - Para participar desse caso, teremos a
presença da nossa amiga psicóloga, esotérica, empresária dos ramo dos florais, a super simpática e sempre disponível, Compreensiva Jung; essa cantora maravilhosa, aliás, a maior de todas, a voz da saudade, a mulher que batalha pela volta da ditadura militar na América do Sul, a maravilhosa, a deusa, Castelhana Aranha; o médium e especialista em espíritos de animais, sexólogo, , sempre atual, legal e que compreende os jovens, cabebeça feita e autor do best seller "Sexo, sexo, sexo, eu quero é mais e com todo mundo", Paulinho Mostarda; o colunista social e de moda, entendido em museus, designer de abjures, presidente do fâ clube "Garbo-Dietrich, deusas eternas", o queridíssimo Cherie Magalhães. A nossa amiga e colega de palco, Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho" juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que em breve estará lançando o dvd "Bonecas de Plástico 4", irá conduzir nossos convidados...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock.
Tia do Chico - Aparício, querido, é com você!
Aparício - Tia, querida! Que prazer estar com você e com esse auditório maravilhosos aqui de novo depois desse breve descanso. O meu recado, vem sempre, é claro, lá do Bigode do Sarney Pub Bar, da nossa amiga Chuck Norris, que nesse início de ano traz muitas novidades. Olha só! Além dos campeonatos de sinuca e do porre de vodcka em jejum, supervisionados pela campeã de vale tudo contra homens, Mara Tangão e pela especialista em torcidas de futebol, Neusinha Timão, o Bigode está oferecendo a coleção de roupas "Decidida - Bermudão e Sandália". Sempre em preto, marron e cinza. Tudo isso com desconto e entrega imediata ali mesmo no bar. E, atenção, as primeiras peças serão sorteadas. Por isso minhas amigas, fiquem ligadas! É isso por hoje, Tia! Beijo.
Tia do Chico - Grande mulher! A Chuck Norris não perde tempo. Está sempre inovando. Já estou louca para conhecer a coleção. Adoro bermuda e sandália. tão prático, não é!

Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris...
Tia do Chico - Obrigada, Aparício! Beijinho pra você também. Jeverson e Edilse, por favor...
Auditório - Jeverson, Jeverson, Jeverson, Jeverson, Jeverson...
Tia do chico - Meu amigo, mas que história intrigante , hein!
Jeverson da Silva - Pois é, dona Tia do Chico. Eu até nem queria vir aqui. A Edilse é que me convenceu de que eu poderia, assim, estar ajudando outras pessoas que passam por problemas parecidos.

Tia do Chico - Não adianta. Sempre são as mulheres que tomam a frente. A Edilse fez muito bem.
Auditório - Edilse, Edilse, Edilse, Edilse, edilse, Edilse...
Jeverson da Silva - Foi assim. Fazia uma noite muito quente. Se não me engano, uma terça-feira, lá pelas 23h. Saí para buscar umas cervejas, um pote de sorvete e uns salgadinhos. Apesar de estar bastante quente não havia ninguém na rua. Numa certa altura da estrada eu avistei uma galinha completamente desorientada andando de um lado para outro no asfalto. Até aí, nada de mais. Desviei e segui em frente. Depois de uns dois quilômetros, para minha surpresa, a mesma galinha no asfalto. Pensei, ah, devem ser duas galinhas diferentes. Que bobagem! Segui. Então, de repente, uma terceira nas mesmas condições. E, identica às outras. Sismado, desci do carrro e, para minha surpresa, não havia sinais da galinha. Tomei meu rumo de novo. Foi quando eu ouvi um barulho em baixo do carro. Fui verificar. Me dei conta que tinha atropelado uma quarta galinha. Fiz as compras e voltei para casa. A Edilse já estava dormindo. Assisti o início de um filme do Steven Segal e fui dormir. Uma noite de cão. Suei e tive frio como numa febre a noite toda. Mas o pior mesmo foi o pesadelo que se repete até hoje, uma galinha ensanguentada bicando os meus olhos. Nunca mais tive paz. Um pesadelo que se repete todas as noites. Já pensei até em fazer alguma bobagem.
Tia do Chico - Calma, querido, estamos aqui para tentar ajudá-lo. E para você, Edilse, como tem sido?
Edilse - Antes de mais nada eu gostaria de dizer que eu te adoro. Não perco um programa. E que eu fiz um doce de figo especialmente pra senhora.
Tia do Chico - Esquece a senhora por favor! Você acertou pois eu amo doce de figo. Obrigada, querida. O auditório já está com água na boca.
Auditório - Queremos um pouquinho, queremos um pouquinho, queremos um pouquinho, queremos um pouquinho, queremos um poquinho...
Tia do Chico - Compreensiva Jung, querida, como é que podemos ajudar esse rapaz?
Compreensiva Jung - Obrigada, Tia, por mais esta oportunidade. Bem vinda de volta! Bem, pra mim, me parece claro um típico caso de crime e castigo. Ou seja, eu fiz alguma coisa errada, então, preciso pagar por isso. O acidente só veio acentuar culpas intrinsicamente interiorizadas e nunca resolvidas. Acho uma ótima oportunidade para que o Jeverson enfrente e se livre de vez dos seus próprios fantasmas, do passado, do presente, enfim...
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva...
Tia do Chico - Obrigada, querida. Sempre tão sensata, esclarecedora e bondosa. Mas, Paulinho Mostarda, você que é um especialista no assunto...

Paulinho Mostarda - É a primeira vez que participo do seu programa e saiba que estou extremamente honrado. Diria mais, muito envaidecido.
Tia do Chico - Imagina, querido!
Auditório - Mostarda, Mostarda, Mostarda, Mostarda, Mostarda...
Paulinho Mostarda - Bem, o caso do Jeverson é muito interesante. Interessante em que sentido? Pois bem, Interessante e diferente porque, através dos anos de estudos e pesquisas que fiz, constatei que os espíritos das galinhas diferem em muitos ao de outros animais, na sua maioria são indóceis e vingativos. E, vocês sabem por que? O fato é que eles têm esse comportamento por não terem a chance da reencarnação. Isso mesmo. Ela encarna uma única vez. Ela precisa ser executada por estrangulamento para que ela possa ter paz após a morte. Caso contrário, ela se tornará uma alma penada. E, foi o que aconteceu. O ritual para que esse rapaz deixe de ser atormentado pela em questão tem que ser feito o quanto antes. Ele precisa sacrificar uma galinha virgem em nome daquela que desencarnou. Só assim ele terá paz novamente.
Tia do Chico - Obrigada, Mostarda! Volte sempre, ok! São tantas e tão relevantes as opiniões que poderíamos passar horas e horas falando nesse assunto. Mas, infelizmente o nosso tempo está acabando. E eu gostaria de agradecer de todo o coração a presença de todos vocês, meus queridísimos convidados e amigos. Aos nossos colaboradores, Lancheria da Zena, Sarney Pub Bar, Frango do Batista, que mais uma vez essa semana foi assaltado, mas que resiste bravamente e, Domingos Darcy - Roupas de baixo para homens e tudo em acessórios para bicicletas. E, pra fechar a noite de hoje com chave de ouro, a inigualável Castelhana, que nos brindará com mais uma canja luxuosísima. Beijos, beijos, beijos, beijos. Amo vocês. Tchau!
Castelhana Aranha - "De noite eu rondo a cidade..."







O FILHO DO ALCIDES 11.03.2009

O FILHO DO ALCIDES 11.03.2009

Mulher - Esse mundo não tem mesmo conserto. Eu, ingênua, ainda fico indignada.
Marido - Qual é a sua reclamação agora?
Mulher - Você não tem idéia do que o filho do Alcides fez no cabelo.
Marido - Coisas da idade.
Mulher - Se não bastassem os brincos e os desenhos horríveis pelo corpo...
Marido - Mas que mania de prestar atenção em tudo que esse filho do Alcides faz.
Mulher - Um cabelo cheio de trança, uma coisa suja. Deus que me perdoe, mas quem vê assim, não tem dúvida, é um maconheiro.
Marido - O rapaz é bom. Quietão, é verdade! Mas, sempre educado.
Mulher - Não sei porque ainda me surpreendo. Desde menino que ele é esquisito. Só o pai nunca se deu conta.
Marido - Só porque não jogava bola por aí...
Mulher - Faltou foi pulso do Alcides. Devia tê-lo obrigado a jogara com os outros meninos. Lembra daquela vez que apareceu com aquele pessoal metido com arte. Santo Deus!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 04.02.2009

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 04.02.2009

Xerife Wayne - Olho, meu velho e fiel amigo, estou com esperança de que o "autor" volte, nessa nova fase da história, a dar mais ênfase à minha personagem.
Olho de Cavalo - Índio esperar também que isso aconteça. Sempre considerar Xerife Wayne primeiro personagem.
Xerife Wayne - Obrigado, Olho! Desde que eu faça parte das tramas de vez em quando já estará bom.
Olho de Cavalo - Muitas outras personagens ser deixadas de lado durante temporada
Xerife Wayne - Bem lembrado, Olho! A Velha Burra e o seu Bando, Lo e Fu, os irmãos chineses...
Olho de Cavalo - Pistoleiro Vingador ser criado para combater Velha Burra e, no entanto...
Xerife Wayne - Na verdade, nunca entendi por que ele nunca o fez.
Olho de Cavalo - Vingador ter questões existenciais bem complicadas que precisar resolver...
Xerife Wayne - Ainda que um bom companheiro da lei, não creio que o oeste seja o lugar apropriado pra isso.
Olho de Cavalo - Índio preferir não discutir razões...
Xerife Wayne - Eu entendo, amigo!


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.01.2009


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.01.2009

Olho de Cavalo - Índio notar que amigo Vingador deixar cabelo crescer.
Pistoleiro Vingador - Na verdade sempre gostei de usá-lo um pouco mais comprido.
Olho de Cavalo - Índio ficar surpreso por Pistoleiro ter cabelo tão liso quanto Peitos Longos e sua irmã Cabelo nos Joelhos. Não ser um tipo muito comum em homem branco.

Pistoleiro Vingador - Mas tem alguns truques...
Olho de Cavalo - Vingador conhecer magia, então?
Pistoleiro Vingador - Que nada, Olho!
Olho de Cavalo - Índio não entender direito por que o homem da lei querer cabelos tão lisos, mas entender que para o artista ser importante.
Pistoleiro Vingador - Quando não estou caçando bandidos aqui no velho oeste, geralmente tô num set de filmagens.
Olho de Cavalo - Parecer que amigo acreditar que quando tirar máscara em frente câmeras ficar irreconhecível. E que ninguém saber que Nelson Diniz ser na verdade persongem mascarado Pistoleiro Vingador.
Pistoleiro Vingador - Ninguém faz a menor idéia.
Olho de Cavalo - Isso ser muito estranho.
Pistoleiro Vingador - Estranho?
Olho de Cavalo - Como já dizer outras vezes. Máscara muito pequena. Tapar apenas olhos...
Pistoleiro Vingador - Cultural, meu amigo. Cultural! O resto é imaginação...
Olho de Cavalo - Índio pecisar ir agora. Noite chegar logo, ainda que nas histórias de faroeste ela ser clara como o dia.Ter encontro com meu povo. Hi!
Pistoleiro Vingador - Até mais,amigo!

EU, O AMIGO DO FREUD 09.01.2009


EU , O AMIGO DO FREUD 09.01.2009


Eu - Que calor...
Eu2 - Pois é! Dias assim, abafados, são bem complicados.
Eu - Juro que tentei me dissuadir mas acabei voltando ao cinema pornô.
Eu2- Sei!
Eu - O show de sexo é uma bosta mas no fundo eu gosto.
Eu2 - Entendo!
Eu - Mas também sinto uma certa culpa.
Eu2 - A escolha de quem é afinal?
Eu - É, eu sei! Parece um vício.
Eu2 - Você sente tesão?
Eu - Não, propriamente! É, tesão sim. Curiosidade, também!
Eu2 - Tá meio confuso.
Eu - O proibido me inibe um pouco. Ao mesmo tempo é o que me faz permanecer...
Eu2 - Eu entendo que qualquer pessoa sentiria o mesmo.
Eu - Obrigado! Isso me conforta.
Eu2 - Já transou lá dentro?
Eu - Que idéia. Claro que não!
Eu2 - Desculpe, foi só uma pergunta.
Eu - Tudo bem! Por que alguém não perguntaria...
Eu2 - Basicamente, o que você faz quando está lá?
Eu - Presto atenção às coisas. Em quase tudo. Menos no filme.
Eu2 - E o que é o quase tudo?
Eu - Os gestos, os olhares, as reações. É horrível dizer mas me sinto como se estivesse visitando um zoológico.
Eu2 - E depois?
Eu - Vou embora e os pecados já não estão comigo.
Eu2 - Compreensível!



A TIA DO CHICO ENTREVISTA 06.01.2009


A TIA DO CHICO 06.01.2009


Auditório - Tá na hora, tá na hora, tá na hora, tá na hora, tá na hora, tá na hora, tá na hora!
Tia do Chico - Meus amores. Que alegria!
Auditório - Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico...
Tia do Chico - Você querem é me fazer chorar! Não é?
Auditório - Chora, chora, chora, chora, chora, chora, chora, chora!
Tia do Chico - Danadinhas! Amo vocês!
Auditório - Nós também, nós também, nós também, nós também, nós tambem, nós também!
Tia do Chico - Antes de chamar as nossas atrações dessa noite maravilhosa, aliás, 2h38min da madrugada, eu gostaria de prestar uma singela homenagem ao novo presidentre eleito dos Estados Unidos da América, essa figura incrível que sem dúvida irá salvar o mundo, e dirá aos outros países, sempre o que fazer, Obama!
Auditório - Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama, Obama...
Tia do Chico - Nossa! Que momento lindo que o mundo está vivendo. Bem, vamos trabalhar?
Auditório - Vamos, vamos, vamos, vamos, vamos, vamos, vamos, vamos, vamos...
Tia do Chico - Hoje eu tenho o prazer de anunciar que a Tia do Chico Entrevista conta com mais um carinhoso patrocínio. Quem veio juntar-se à nossa família é a tradicional loja de roupas de baixo para homens e acessórios para bicicletas, Domingos Darcy.Tem cuecas de todos os tamanhos e cores, as tradicionais e aquelas mais ousadas, vocês sabem de quais eu estou falando, não é mesmo? E as minhas amadas do auditório o que preferem que seus namorados usem, hein?

Auditório - Fio dental, fio dental, fio dental, fio dental, fio dental, fio dental, fio dental!!!!
Tia do Chico - Nossa! Que abusadinhas. E como é mesmo o nome dessa loja que vai enlouquecer as mulheres?
Auditório - Domingos Darcy, Domingos Darcy, Domingos Darcy, Domingos Darcy, Domingos Darcy...
Tia do Chico - Queridas! Antes de apresentar nossos convidados, o nosso colega Aparício tem um recadinho que vem lá do já lendário Bigode do Sarney Pub Bar. É com você, Aparício!
Aparício - Pois é, Tia, mais uma vez o Bigode do Sarney Pub Bar, que é de propriedade da nossa queridísima amiga Chuck Norris e tem a primeira dama da luta livre contra homens, Mara Tangão como gerente está oferecendo o seu tradicional e concorridíssimo campeonato de sinuca. Vale lembrar que as primeiras colocadas terão direito de ingressar no seleto grupo de sinuca, Mulheres de Farda são Orgulhosas. É isso, Tia! Um beijo.
Tia do Chico - Obrigada, meu amor! Chuck, um grande beijo e o nosso carinho.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Noris, Chuck Norris...
Tia do Chico - Hoje, em nosso programa, a comovente história de Juvenal - O Sem Graça. Palhaço desde a infância que vem sofrendo pela indiferença do público que não ri mais de suas brincadeiras e piadas. Gente, que coisa triste! Bem, para interagir conosco, a psicóloga, empresária do ramo dos florais, a super simpática e sempre disponível, Compreensiva Jung; a socialie, modista de classe, a dona de casa exemplar, Elegância Monteiro; o grande designer de abajures, entendido em museus, fundador do fã clube Divas Eternas - Monroe, Dietrich e Garbo - Te amaremos para sempre, Cherie Magalhães; e, ela, que defende a volta da ditadura militar na América Latina, a maior e mais antiga cantora do país, a voz da saudade, a grande e incomparável, Castelhana Aranha.
Auditório - Castelhana, Castelhana, Castelhaha, Castelhana...
Tia do Chico - Obrigada, meus amores! Estou toda arrepiada. Nunca recebi tanta gente que eu amo de uma só vez em meu programa. A nossa amiga e colega, a queridísima Vilma do Rock, defensora da mulher roqueira e da mulher em geral, integrante do "Amigas pra Caralho" juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que esta arrasando com o dvd "Bonecas de Plástico 3" conduzirá os nossos convidados. Vilma, meu bem, por favor...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilmado Rock, Vilma do Rock...
Tia do Chico - Juvenal, meu querido, por favor...
Juvenal - Eu gostaria de dizer que estar no programa da Tia do Chico é uma das melhores coisas que já me aconteceram. Nem consigo falar direito de tanta emoção.
Auditório - Juvenal, Juvenal, Juvenal, Juvenal, Juvenal, Juvenal, Juvenal..
Tia do Chico - Querido, é verdade que você foi apedrejado e jurado de morte por uma facção do talibã depois de uma rodada de piadas no El Circo?
Juvenal - Infelizmente, é verdade! E as piadas nada tinham a ver com religião. Só o de sempre. Papagaio, mulher e viado.
Tia do Chico - A partir de quando você percebeu que estava, digamos assim, e, desculpa pelo trocadilho, mas é inevitável, ficando sem graça?
Juvenal - Não sei, Tia! Acho que foi aos poucos.
Tia do Chico - E você já pensou em exercer alguma outra atividade que não a de humorista?
Juvenal - Um amigo sugeriu que eu me filiasse a algum partido político. Mao, Fidel, Raul, o irmão do Fidel, Chaves. Gostaria de poder ajudar a consertar o mundo.
Tia do Chico - Entendo! A minha querida amiga Elegãncia Monteiro quer dizer alguma coisa...
Elegância Monteiro - Amigo, desculpa a franqueza, mas eu acho esse negócio de engajamento político ainda mais sem graça do que as suas piadas. Além, é claro, de totalmente demodê, cafona, mesmo! Luta armada, de classes, diretas já, caras pintadas. Que coisa mais cansativa!
Auditório - Elegância, Elegância, Elegância, Elegãncia, Elegância, Elegância, Elegância....
Tia do Chico - Para encerrarmos eu gostaria da opinião da minha amiga psicóloga, empresária do ramo dos florais, a super simpática e sempre disponível, Compreensiva Jung,
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva...
Compreensiva Jung - Obrigada a vocês! Obrigada, Tia! O caso desse rapaz é bem complexo. Piadas antigas jão não fazem sucesso sem algum tipo de releitura. O mundo mudou e as piadas também.Talvez fosse o caso de tentar o humor cabeça. Claro que seria um outro público. Na verdade o Juvenal, inconscientemente, está dando a entender, através da sua falta de humor, que a princípio parece um ocaso, mas, se enxergarmos sobre uma outra ótica, é um recomeço, que há uma vontade de uma mudança sócio-cultural...
Tia do Chico - Compreensiva, querida, estamos a-do-ran-do seu comentário, mas, infelizmente, o nosso tempo está acabando. Obrigada, Compreensiva, mais uma vez, Elegãncia Monteiro, Cherie Magalhães, Vilma do Rock. Todo o nosso carinho à Zena, do Bar da Zena, que fica bem a li no centrão, em frente aos terminais de ônibus. E a você Catelhana Aranha, minha deusa, que nos brindará com a sua voz de cristal nesse finalzinho de programa...beijos, beijos, beijos, até a próxima semana...
Castelhana Aranha - "De noite eu rondo a cidade a lhe procurar..."

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.12.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.12.008

Olho de Cavalo - Finalmente Vingador aparecer...
Pistoleiro Vingador - Pois é, Olho! Fiquei meio chateado com toda àquela história de ser um dos suspeitos pelo desaparecimento da Bruce Lee.
Olho de Cavalo - Índio entender! Injustiça afetar moral de homem branco.
Pistoleiro Vingador - Pode crer! É por aí...
Olho de Cavalo - Apesar de tudo amigo Vingador parecer melhor.
Pistoleiro Vingador - Sabe, Olho, aceitei o conselho do feiticeiro Fala com Mortos para me retirar por um tempo e meditar...
Olho de Cavalo - Fala com Mortos sempre acertar. Mandar embora espíritos que perturbar Vingador.
Pistoleiro Vingador - Esse tempo serviu também para refletir sobre ser o Pistoleiro Vingador, o homem a caça de foras-da-lei, e o ator Neslon Diniz, sempre presente no "histórias curtas".
Olho de Cavalo - Amigo esquecer que não ter autonomia para mudar isso. Índio pensar que Vingador já entender que só autor "mexer" essas coisas.
Pistoleiro Vingador - Eu sei, Olho! Eu sei!
Olho de Cavalo - Questões "cabeça" ser um saco!
Pistoleiro Vingador - O amigo tem razão. Desculpe, Olho, as vezes me percos em devaneios inúteis e acabo saindo pra muito longe velho oeste.
Olho de Cavalo - Índio ter notícia de guerreira Bruce Lee. Parece tentar agarrar à força dançarina Laurita Leão em saloon de Colorado River. Também passar mão em peitos de velha senhora chamada Eneida.
Pistoleiro Vingador - Bruce Lee é a escória mesmo! Desrespeitar artistas assim...
Olho de Cavalo - Amiga Bruce Lee seguir instinto e deixar tesão guiar...
Pistoleiro Vingador - Se fosse seguir o meu instinto já teria partido àquela cara feia ao meio.
Olho de Cavalo - Amigo ter que se controlar. Bruce ter espírito de bravo guerreiro, mas ser apenas mulher...
Pistoleiro Vingador - Alguém precisa avisá-la!


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 14.12.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 14.12.2008

Xerife Wayne - Filho, você tem notícias de seu irmão, Fu?
Lo - Não, Xelife. A última vez que nos falmos foi em em Cololado Rivel. Depois Fu paltiu pala vingança implacável.
Xerife Wayne - Embora eu não concorde em fazer justiça pelas próprias mãos admiro Fu por sua bravura e persistência em alcançar seu objetivo a qualquer preço. Mas isso é o cidadão e não o homem da lei que está falando.
Lo - Fu nunca deixalia molte de mestle "passa" em blanco. Clã dos Wei "paga" calo pelo que fizelam.
Xerife Wayne - Eu sei que um chinês jamais desiste de seu intento de vingança. É honra!
Lo - Xelife homem sábio. Com chineses assim: "matá ou molê pela honla".
Xerife Wayne - Uma vingança solitária. Só comparável aos dos heróicos caubóis.
Lo - Obligado, Xelife! Mas, não ousamos nos compalá aos "vedadelos" donos do oeste.
Xerife Wayne - Em algumas sitações vocês chegam bem perto...
Lo - Xelife, Tlocando de asunto tenho uma culiosodade em "sabê" pol que nossa cidade não tem nome.
Xerife Wayne - Isto é bastante intrigante realmente, filho! Olho de Cavalo, o Pistoleiro Vingador e eu já passamos horas discutindo sobre o assunto e tentando entender porque o autor nunca optou por um nome. Acho até que "Colorado River" teria sido um ótimo. Enfim, fomos preteridos..
Lo - Xelife cobelto de lazão!
Xerife Wayne - Filho, agora traga o meu cavalo que eu vou fazer uma visita ao meu amigo Olho de Cavalo e sua tribo de índios ordeiros e amigos.

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 24.11.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 24.11.2008

Olho de Cavalo conversa com o chinês Lo

Olho de Cavalo - Lo estar sumido.
Lo - Lo está tlabalando em Cololado Rivel.
Olho de Cavalo - Por que amigo dizer Cololado e não Colorado?
Lo - Lo ser chinês. Não "plonuncia" dileito língua de blanco.
Olho de Cavalo - Ser verdade que Fu, irmão de Lo, sair pelo mundo em busca de vingança?
Lo - Fu, muito colajoso. Atlás de clá Wei que matou nosso mestle.
Olho de Cavalo - Por que irmão chineses não pedir ajuda para Xerife Wayne. Ser homem-branco honrado e bravo.
Lo - Lo e Fu "acleditá", mas, costumes e reglas chinês difelentes.
Olho de Cavalo - Índio entender. Vingança ser tranquíla. Em velho oeste não ter lei para quem matar foras-da-lei.
Lo - Antes, Lo e Fu "vive" tlanquílos ferrando cavalos para homem-blanco. Agola, ódio no colação.
Olho de Cavalo - Talvez Fala com Mortos, feiticeiro de meu povo poder localizer esconderijo de assassino de clã dos Wei.
Lo - Em nome de mestle Lo agladecido.
Olho de Cavalo - Índio não prometer. Feiticeiro nunca fazer visões de povo oriental. Mas, se esforçar com certeza!
Lo - Se Olho ajuda "honlá" mestle, chineses glatidão pala semple.
Olho de Cavalo - Índio só querer justiça!
Lo - Obligado, amigo, obligado!
Olho de Cavalo - Agora Índio ir falar com Fala com Mortos. Mas, antes, passar em rancho de amigo Pistoleiro Vingador.
Lo - E Lo, "meditá" agola!

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 20.11.2008

No café da manhã...

Eugênio José - Mãe, no final de semana eu vou trazer uma amiga...
Dona Cacilda - Amiga? Moças não são amigas de rapazes. Não as de família! Será que se trata de uma namoradinha e o meu filho não me contou?
Eugênio José - Contar o quê? Será que eu preciso sempre lembrá-la que tenho 45 anos e que às vezes saio com mulheres...
Dona Cacilda - Eu não acredito que eu estou ouvindo isso. Acho que ainda mereço um pouco de respeito. Já que é assim, fique sabendo que não irei tolerar prostitutas dentro da minha casa.
Eugênio José - Assim não dá, mãe! A senhora sempre reage dessa forma quando falo em mulheres.
Dona Cacilda - Não, Eugênio José! Quero muito que você encontre uma moça do seu nível. E, não essas que saem com os "amigos". Sei que os homens têm certas necessidades. Mas, são coisas da porta para fora.
Eugênio José - Tá, bom, mãe! Pode relaxar que não vou trazer ninguém...
Dona Cacilda - Ainda bem que você tem a cabeça no lugar. Os jovens são assim, meio inconsequentes. É da fase. E é o nosso dever de pais trazê-los à realidade.
Eugênio José - Tchau, mãe! Ah, faz umas torradas hoje...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.11.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.11.2008

Pistoleiro Vingador - Olho, o que você acharia se eu abrisse sobre a minha verdadeira identidade?
Olho de Cavalo - Corajoso, mas, para a história, ser grande erro. Vingador perder elemento mistério. O que ainda segurar trama um pouco. Ninguém se interessar por justiceiro sem máscara. Ser assim no oeste.
Pistoleiro Vingador - Eu sei, meu amigo. Eu sei! Mas, com essa suspeita de ter participado do desaparecimento de uma coadjuvante como a Bruce Lee, ah, francamente! E, esses foras-da-lei que não mostram a cara, fica difícil continuar com isso.
Olho de Cavalo - Amigo precisar virar a página. Índio pensar que Vingador já ter superado crise existencial. Ou mesmo se conformar com rumos que roteirista dar para personagens.
Pistoleiro Vingador - Sinceramente, Olho, eu sairia numa boa. Ser ou não ser o Vingador, ser ou não ser o ator Nelson Diniz. Tudo isso já deu no saco. Essa coisa de personagem ter consciência de que é personagem fica meio "cabeça" às vezes. Se eu tivesse que escolher, optaria por nunca saber. Meu negócio, mesmo, são fasroestes "fake".
Olho de Cavalo - Índio saber como é. Ou, achar saber como...
Pistoleiro Vingador - Já que não há ação o autor poderia criar uma mulher para a minha personagem.
Olho de Cavalo - Vingador precisar ser conquistador. Mascarado com esposa e filhos não funcionar.

Pistoleiro Vingador - Tô precisando é de umas férias.
Olho de Cavalo - Todos "estarem" precisando. A coisa toda estar ficando muito chataonó. Autor se perder completamente. Índio e vingador não conseguir segurar histórias nas costas.
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Olho!

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REAIS 05.11.2008


A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REIAS 05.11.2008

No café da manhã...

Marilândia Eloisa - Querido, por favor, me passa o pão integral.
Edegar - Esse pão já não tem o mesmo sabor.
Marilândia Eloisa - É verdade! Talvez seja o momento de esolhermos uma outra alternativa.
Edegar - Mãe, essa tarefa é sua!
Marilândia - Mas....
Edegar - Você sempre foi muito competente nesses assuntos. Não ouso me intrometer.
Marilândia - Que marido generoso e compreensivo que eu tenho.
Edegar - Deixe de modéstia. Tenho certeza que não há dona de casa igual no mundo...
Marilândia Eloisa - Gentileza sua, pai. Assim você acaba me deixando muito vaidosa.
Edegar - Não, querida! Não é um elogio. É reconhecimento. Quantos maridos podem gabar-se disso, hein?
Marilândia Eloisa - Mesmo assim, é uma lisonja.
Edegar - Mãe, o pequeno Edegar já está tres minutos atrasado para o dejejum.
Marilândia Eloisa - Meu bem, você esqueceu que hoje é sábado e que ele tem permissão para ficar na cama por mais quinze minutos.
Edegar - Que cabeça a minha! Mas, de qualquer forma, talvez fosse prudente que diminuíssemos essa tolerância em cinco minutos.
Marilândia Eloisa - Sem dúvida! Comecemos, então, na segunda-feira.
Edegar - Detesto contrariá-la, mãe, mas, por questões de disciplina, acho melhor começarmos já nesse domingo.
Marilândia Eloisa - Perfeito, querido!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 30.10.2008


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 30.10.2008
EPISÓDIO: A SOMBRA DE UMA DÚVIDA
COM: OLHO DE CAVALO E O PISTOLEIRO VINGADOR


Pistoleiro Vingador - O que está acontecendo com as pessoas dessa cidade. Me olham meio atravessado. Lo, o chinês, veio com uma conversa que, aliás, não entendi nada.
Olho de Cavalo - Vingador ser suspeito de dar sumiço em corajosa Bruce Lee.
Pistoleiro vingador - Só me faltava essa! Não fui eu, mas, quem o fez, está de parabéns.
Olho de Cavalo - Melhor Vingador não fazer brincadeiras desse tipo. Ficar mais suspeito ainda.
Pistoleiro Vingador - Me diz, Índio, por que eu desperdiçaria meu tempo planejando o desaparecimento daquela infeliz?
Olho de Cavalo - Amigo se fazer de ingênuo. Nós dois saber motivo.
Pistoleiro Vingador - Ao menos você, Olho, não está pensando...
Olho de Cavalo - Claro que Índio não acreditar que amigo cometer besteira dessas.Mas povo querer especular e achar culpado. Em língua de homem branco, bode expiatório.
Pistoleiro Vingadror - Eu cheguei a ameaçá-la publicamente, é verdade. Seria muito óbvio. Veja bem, Olho, é como num filme de suspense americano, o culpado mesmo nunca é suspeito. Olho de Cavalo - Vingador esquecer não ter cinema em cidade. O mais próximo ser em Colorado River.
Pistoleiro Vingador - Eu conheço bem. Aquilo lá é uma bosta. Só passa filme de kug-fu, não que eu não curta, mas, só isso...
Olho de Cavalo - Gênero agradar muito chineses Lo e Fu. Eles lembrar sempre de mestre Shao, assassinado por clã Wei.
Pistoleiro Vingador - Com certeza, Olho! Um caso que nunca foi elucidado.
Olho de Cavalo - Chinês Fu sair pelo mundo para vingar mestre.
Pistoleiro Vingador - Logo o Fu, Olho?
Olho de Cavalo - Talvez o pequeno chinês não ter bravura , mas, ter honra no coração.
Pistoleiro Vingador - Pode crer, meu amigo...

A TIA DO CHICO ENTREVISTA



A TIA DO CHICO 27.10.2008


Auditório - Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia!
Tia do Chico - Amores da minha vida. Minhas queridas. Meus queridos. Vocês não imaginam a emoção que eu sinto quando piso neste palco e olho pra carinha de vocês. Nossa! É muita felicidade. Que vontade de chorar.
Auditório - Chora, chora, chora, chora, chora, chora...
Tia do chico - De novo? Mas, só um pouquinho, tá bom!Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêêêêê^...
Tia do Chico - Obrigada, meu deus, pela alegria e por mais essa oportunidade maravilhosa. Tem um cartaz lindo ali. Deixa eu ver o que está escrito. Gente, eu não mereço tanto! "Tia Você É Nossa Mãe". Gente, eu não mereço tanto! Tô comovidíssima e envergonhada.
Auditório - Chora de novo! Chora de novo! Chora de novo! Chora de novo! Chora de novo!
Tia do Chico - Será que aida tenho forças pra chorar?
Auditório - Só um pouquinho! Só um pouquinho! Só um pouquinho! Só um pouquinho!
Tia do Chico - Então, deixemos de choro e vamos trabalhar! São 2h da manhã e está começando mais um comovente, sincero, sobrenatural e familiar, A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o patrocínio amigo da Lancheria da Zena, que mais que em qualquer outro lugar, tem sempre àquela comidinha caseira e aqueles petiscos maravilhosos acompanhados daquela pepsi bem gelada. Sem falar, naquele atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários. Se você ainda não foi lá, corra! Fica bem ali no centrão, em frente ao terminal de ônibus. Eu sou freguesa de carteirinha. E, você aí dona-de-casa, não faça comida. Vá até lá e se delicie com aquele manjar. Beijo, Zena, querida!
Auditório - Zena! Zena! Zena! Zena! Zena! Zena! Zena!
Tia do Chico - Hoje, conosco aqui no programa, a maior cantora que esse país já teve e tem. A voz da saudade, escritora e ativista política e candidata derrotada nas últimas eleições, a maior de todas, a minnha amiga iluminada pelo talento, Castelhana Aranha.
Auditório - Castelhana, Castelhana, castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana...
Tia do Chico - A nossa amiga e colega de palco, Vilma do Rock, que é defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que prepara o dvd "Bonecas de Plástico 4", conduzira a nossa convidada...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock...
Tia do Chico - Castelhana, minha amada e venerada, antes de falarmos de política, eu gostaria de passar a você, um poema que o poeta maior, Adelaido Nevada, escreveu em sua homenagem à sua trajetória, que ele classifica como "uma obra de arte do amor perdido". Vou ler pra você. Chama-se "Chuva nos Corações": " A chuva bate nos telhados/ A chuva açoita as vidraças/ A chuva vela um amor/ Um amor perdido de um coração/ De um coração partido/ Perdido e partido para sempre/ Pela chuva que bate nos telhados/ Pela chuva que açoita as vidraças.
Auditório - Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido...
Castelhana Aranha - Nossa, Tia! Que honra ser merecedora de algumas linhas de inspiração do grande e inigualável poeta, Adelaido Nevada.
Tia do Chico - Você merece muito mais. Mas, como tudo nem sempre são flores sem espinhos, vamos à nossa pauta de hoje. No caso, minha querida, os fatores que poderiam ter causado a sua derrota nas últimas eleições. Antes, porém, o nosso amado Cherie Magalhães, colunista social e de moda, entendido em museus e designer de abajures gostaria, por telefone, de dizer algumas palavras a você...
Cherie Magalhães ( por lelefone ) - Obrigado, Tia, por mais essa oportuinidade. Bem, minha amada Castelhana Aranha, em primeiro lugar eu gostaria de dizer que sou seu eleitor e que inclusive panfleteei. Infelizmente o resultado não foi o que esperávamos, mas, enfim, as nossas convicções restam cada vez mais sólidas. Você é uma deusa, um arauto da cultura, uma mulher, acima de tudo, de sociedade. E, tem uma outra coisa, não se tem notícia de nenhuma outra candidata que tenha se vestido tão adequadamente. Seu vestido à rainha Elizabeth, um verdadeiro escândalo. Isso, sem falar nas jóias. Desde quando comecei no colunismo, aos 24 anos, o seu nome nunca deixou de constar na minha lista das mais elegantes....um beijo grande, meu amor. Eu te amo e você sabe disso. Beijo pra você também, Tia!
Castelhana Aranha - De público, eu gostaria de declarar que o Cherie Magalhães é um dos amigos mais queridos que fiz em toda a minha vida. Sempre solidário. Sempre compreensível. Para vocês terem uma idéia dessa amizade, quando fiz o meu primeiro show para o Clube do Exército, foi ele quem escolheu o vestido e o sapato que eu usaria. É um amigo sincero.
Tia do Chico - A nossa amiga e patrocinadora Chuck Norris do Bigode do Sarney Pub Bar e suas auxiliarres Mara Tangão e Neusinha Timão também mandaram um grande abraço a você, Castelhana Aranha. Lembrando, sempre, que o Bigode agora conta com mais duas novas mesas de sinuca. E, a partir de dezembro, a volta nas sextas e nos sábados, do Festival do Porre. beijo, Chuck, querida!
Castelhana Aranha - De público, eu gostaria de dizer que embora não concorde com a opção sexual diferente da tradicional e aceita pela nossa santa igreja, respeito a Chuck Norris, principalmente pela sua bravura indômita.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris...
Tia do Chico - Mas, minha querida, voltando a aridez do nosso tema, na sua avaliação que fatores causaram a rejeição à sua candidatura?
Castelhana Aranha - Acredito que, infelizmente, as pessoas não entenderam as propostas do PDM - Partido da Ditadura Militar. Quando a sociedade abrir os olhos para essa possibilidade já será tarde demais. Não se trata da volta da ditadura pura e simplesmente, mas, sim, da consolidação de valores morais e éticos muito mais rígidos. Sem falar, obviamante, daqueles desfiles maravilhosos de 7 de Setembro que as escolas eram obrigadas a realizar. A lembrança das milhares de crianças marchando pela pátria me arrepia e me emociona, sempre. Quero agradecer àqueles que me apoiaram e dizer aos meus oponentes que não desistirei e que, a ditadura vive!
Auditório - A ditadura vive, a ditadura vive, a ditadura vive, a ditadura vive...
Castelhana Aranha - Tia, você está de parabéns, pois, além de ter um auditório lindo, ainda tem o mais politizado do país., sem dúvida!
Auditório - Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana...
Tia do Chico - Estamos no finalzinho do programa e eu gostaria de dizer a você, minha querida, que é sempre uma honra recebê-la, que é sempre uma noite de gala nesse palco. Essa foi a maior cantora que esse país já teve, a voz da saudade, a escritora, a ativista política, incansável pela volta da ditadura militar na America Latina, Castelha Aranha. Leve com você, o nosso amor.
Castelhana Aranha - Obrigada, Tia! Nós, artistas de uma extrema direita cada vez mais organizada só temos a lhe agradecer.
Tia do Chico - E, já no próximo programa, a curiosa e sobrenatural história do ex-detendo Zé Colmeia, que ainda na cadeia, diz ter sido abduzido por uma vaca alienígena. Boa noite, meus amores. Beijos, beijos, beijos...



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.10.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.10.2008
EPISÓDIO: O SUMIÇO DE BRUCE LEE
COM XERIFE WAYNE E OLHO DE CAVALO


Xerife Wayne - O sumiço da Bruce Lee tá deixando o povo inquieto, Olho!
Olho de Cavalo - Povo desconfiar de Vingador.
Xerife Wayne - Pois é, meu amigo. Será um tanto complicado contornar essa situação.
Olho de Cavalo - Xerife saber que Vingador não ter nada a ver com isso.
Xerife Wayne - É que o mascarado cansou de brigar com a Bruce em lugares públicos.
Olho de Cavalo - Índio avisar Vingador mais de uma vez. Mas, ele, sempre externar seu desprezo. Pistoleiro não ligar..
Xerife Wayne - Aonde será que essa mulher se meteu?
Olho de Cavalo - Bruce namorar em algum bordel.
Xerife Wayne - Se ao menos soubéssemos de alguma mulher com quem ela costuma ficar.
Olho de Cavalo - Guerreira BruceE nunca dizer quem estar "comendo".
Xerife Wayne - Já mandei averiguar até em Colorado River.
Olho de Cavalo - Índio ver Bruce pela última vez conversando com um dos irmãos chineses, o Lo, em frente a saloon.
Xerife Wayne - E o amigo percebeu algo diferente?
Olho de Cavalo - Bruce rir alto e comentar de mulheres. Índio não entender nada o que Lo falar.
Xerife Wayne - Lo é a nossa única pista.
Olho de Cavalo - O chinês Lo ser muito enrolado. Não ter percepção de coisas importantes. Além do mais, misturar nossa língua com mandarim.
Xerife Wayne - O amigo está querendo me dizer que falar com Lo é perda de tempo?
Olho de Cavalo - Índio achar, sim!
Xerife Wayne - Então, Olho, não me resta outra alternativa senão chamar o Pistoleiro Vingador para uma conversa.
Olho de Cavalo - Xerife poder apostar. Vingador nunca fugir da verdade.
Xerife Wayne - Melhor que seja asim, Índio, para voltarmos para nossas casas sossegados...


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 21.10.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 21.10.2008
EPISÓDIO: O DUELO
COM: PISTOLEIRO VINGADOR, OLHO DE CAVALO, BRUCE LEE

Pistoleiro Vingador - Olho, vê só quem vem aí!
Olho de Cavalo - A valente e guerreira, Bruce Lee.
Pistoleiro Vingador - Valente e guerrira! Pô, Índio, não força!
Olho de Cavalo - É melhor Vingador sugurar onda. Bruce quer confronto. Amigo saber disso.
Pistoleiro Vingador - Vou tentar! Mas, já vou avisando, se ela sair com gracinhas, não respondo por mim.
Bruce Lee - Ora, ora, ora, meu amigo Olho de Cavalo. Você agora conversa com sombras...
Pistoleiro Vingador - Só por respeito ao Olho é que não lhe parto a cara.
Bruce Lee - Nossa, quanta cavalheirice! Sujeitos de Colorado River não costumam ter tanta consideração...
Olho de Cavalo - Não adiantar, mesmo! Amigos querer duelo.
Bruce Lee - Eu topo! É só escolher as armas.
Pistoleiro Vingador - Por mim, uma briga a socos seria o bastante.
Bruce Lee - Se eu acertar um de direitra nessa sua cara esquálida, não haverá máscara que esconda o estrago.
Pistoleiro Vingador - É pra rir! Não adianta, Bruce. Você pode até enganar alguns com essa sua falsa valentia, mas, no fundo, não passa de uma mulherzinha.
Bruce Lee - Olha aqui, o mascarado de araque! Mulherzinha é a puta que pariu. E, de mais a mais, tô sabendo que é que se esconde por trás dessa "fantasia" ridícula.
Pistoleiro Vingador - É bom parar por aí caso não queira fazer companhia para os seus antepassados...
Olho de Cavalo - Vingador, meu amigo, melhor ir pra casa esfriar cabeça. Enquanto Bruce ir com Índio tomar whisky com feiticeiro de tribo, Fala com Mortos.
Pistoleiro Vingador - Agradeça ao Olho de Cavalo, Bruce! Por ele você ainda vai dormir numa cama essa noite.
Bruce Lee - Cuidado, Vingador, tô de olho...


A FAMÍLIA EDEGAR - OS CAHATOS - BASEADO EM FATOS REAIS 18.10.2008

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REIAS 18.10.2008

Edegar - Mãe, até às 20h30min de sexta-feira terei, finalmente, terminado o discurso para o dia família na escola do pequeno Edegar.
Mariângela Eloisa - Querido, que maravilha! Espero ter o privilégio de lê-lo em primeira mão.
Edegar - Além de uma esposa exemplar, conhecedora de suas obrigações e deveres, você é a minha leitora predileta.
Mariângela Eloisa - Ainda que eu não fosse sua esposa, queria ter o privilégio de ser sua leitora.
Edegar - Se não é a minha Mariângela Eloisa e suas pequenas e ingênuas transgressões.
Mariângela Eloísa - Fico sem jeito quando você fala assim.
Edegar - Somos um casal. De vez em quando podemos nos dar a pequenos devaneios.
Mariângela Eloísa - Falando nisso, seria muito sugerir que ouvíssimos àquele disco do Roberto que gostamos tanto. Sei que o fazemos só nas quartas-feira, mas, enfim...
Edegar - Ah, o Roberto, esse romântico inveterado. Vida, é melhor esperarmos até o dia em que nós mesmos estabelecemos. Não pense que não estou louco para ouví-lo ao seu lado. Mas, regras, são regras!
Mariângela Eloísa - Você tem toda a razão, pai! Momentos sublimes não podem ser desperdiçados assim. Que tolice a minha!
Edegar - Não se censure assim, mãe! Mulheres são impulsivas e emocionais. Compreensível!
Mariângela Eloísa - Querido, assim você vai me fazer chorar.
Edegar - Agora preciso revisar mais um parágrafo do discurso...
Mariângela Eloísa - Claro, querido! Procure não se atrasar para a nossa leitura da noite.
Edegar - Não se preocupe, mãe! Em treze minutos estarei lá.

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 09.10.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 09.10.2008


Xerife Wayne - Quanto tempo , Vingador!
Pistoleiro Vingador - Pois é, Xerife. Sentimos muito a sua falta por aqui.
Xerife Wayne - Como eu disse outro dia para o Olho de Cavalo, não sei quanto tempo me resta...
Pistoleiro Vingador - Bobagem, Xerife. Juntos, ainda vamos acabar com muitos foras-da-lei.
Xerife Wayne - Soube que o amigo anda meio perdido. Se questionando do seu papel de homem mascarado.
Pistoleiro Vingador - É que eu entendo que a minha personagem tá meio sem direção. Fico conversando com o Índio o tempo todo. Os bandidos não aparecem. O Bando da Velha Burra simplesmente sumiu dos episódios. Dizer que estou satisfeito, seria hipocrisia.
Xerife Wayne - Filho, você não tem do que reclamar. Concordo que a ação realmente não está acontecendo, mas, me parece, que o autor tem a maior simpatia pelo Pistoleiro Vingador. Você e o Olho de Cavalo são sempre os que têm maior destaque. Eu, sim, poderia reclamar já que fui esquecido no decorrer...
Pistoleiro Vingador - Talvez o Xerife tenha razão.
Xerife Wayne - Talvez? Pra começar, essa minha volta tá cheirando a despedida.
Pistoleiro Vingador - Seria muito clichê da parte "dêle".
Xerife Wayne - Por mim tá tudo bem, filho. Sei que essa cidade que nunca recebeu nome estará em boas mãos. Contanto, é claro, que o Pistoleiro Vingador consiga manter a identidade secreta.
Pistoleiro Vingador - Quase secreta, Xerife! Quase secreta.
Xerife Wayne - Desculpe a intromissão, mas o índio Olho de Cavalo tem razão quando diz que o Vingador precisa de um disfarce diferente, uma máscara maio, quem sabe!. Assim, talvez ajude a acabar com as desconfianças da Bruce Lee, pois, na verdade, o que ela tem de concreto é que o amigo lembra o ator Nelson Diniz. E isso não prova nada!
Pistoleiro Vingador - Melhor pra ela, Xerife! Caso contrário.... Xerife Wayne - Cabeça fria, filho! Ela não é importante o bastante. Não aceite as provocações. No fundo ela só quer ter relevância na história...
Pistoleiro Vingador - Se o Xerife está dizendo...

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 07.10.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 07.10.2008


Bolívar M - Eu sou Bolívar M.
Célia Ivo - E eu sou Célia Ivo.
Bolívar M e Célia Ivo - E este é o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos.
Bolívar M - Ivo, como você tem acompanhado a nova safra de cutas-metragens?
Célia Ivo - Meu amigo, na verdade, não muito.
Bolívar M - Entendo!
Célia Ivo - Sempre gostei do gênero. O entendia como uma "usina" de criação e surgimento de novos cineastas. Mas, como hoje em dia todo mundo faz cinema... Fiquei meio perdida, entende?
Bolívar M - Sei, Ivo! É aquela história de uma cãmera na mão e uma idéia...
Célia Ivo - Eu diria, Bolívar, que em muitos casos, uma péssima idéia na cabeça.
Bolívar M - Mas, a experimentação não deixa de ser interessante.
Célia Ivo - É claro! Mas, só enquanto experimentação. Cinema é diferente.
Bolívar M - Um conceito a ser discutido, Ivo!
Célia Ivo - Bolívar, só procuro ser honesta comigo.
Bolívar M - Eu até que gosto do que se anda fazendo por aí. O que me chateia, mesmo, são os de animação.
Célia Ivo - Não são os meus preferidos, mas, quando bem feitos são bem interessantes.
Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - E u sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E este foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos. Boa Noite!

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 06.10.2008

A TIA DO CHICO 06.10.2008


Auditório - Tia, Tia, Tia, Tia, Tia Tia Tia, Tia! Tia! Tia!
Tia do Chico - Amores da minha vida, que saudade de vocês. Gente, que amor é esse? Nossa, eu tô arrepiada. Que vontade de chorar!
Auditório - Chora, chora, chora, chora, chora, chora, chora, chora,chora, chora, chora, chora...Tia do Chico - Tá bom! Mas só um poquinho. E, de felicidade!
Auditório - Êêêêêêêêêêêêeêêêêêê...
Tia do Chico - Agora sim depois desse carinho, desse afago no meu coração, vamos começar mais um fantástico, inimitável, inigualável, contemporâneo e futurista A Tia do Chico Entrevista. Sempre com o patrocínio amoroso da "Lancheria da Zena", que tem aquele atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários e que fica bem ali no centrão, ao lado do terminal de ônibus. Minha nossa, que delícia! Hoje, a comovente história de Sidicley Âncora, proprietário do bar "amor além da vida", paranormal assumido que diz ter conversas diárias com o Rei Arthur, Princesa Isabel e com Santos Dumont. Também teremos a presença do poeta Adelaido Nevada que vem para do lançamento do livro "Coração Partido.Tempos de Rancor". Que honra! E, para interagir conosco, a super simpática, psicóloga, empresária do ramos dos florais e sempre disponível, a nossa querida Compreensivel Jung. O nosso amigo Cherie Magalhães, colunista social e de moda, entendido em museus e designer de abajures. Também a participação da advogada e jóquei aposentada, Laurinha Cavalo, que luta contra o sacrifício de cavalos machucados em torneios e corridas, e a maravilhosa socialite e modista de classe, Elegãncia Monteiro.
Tia do Chico - Quanto tempo, hein, Elegância?
Auditório - Elegãncia, Elegância, Elegância, Elegância, Elegância!
A Vilma do Rock, a nossa especialísima companheira de palco, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que devido ao grande sucesso já prepara o vídeo "Bonecas de Plástico 4", vai conduzir os nossos convidados... Vilma, por favor...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock!
Tia do Chico - Eu sei, eu sei! Ela é incrível mesmo. Mas quem tá chegndo aí é o noisso fofíssimo Aparício para aquele recado super especial dos nossos patrocinadores. É contigo, Aparício querido.
Aparício - E o meu recado, como sempre, não poderia ser de outro lugar senão do célebre Bigode do Sarney Pub Bar. Pois é, Tia, a nossa amiga, gerente do estabelecimento, Chuck Norris, avisa que durante toda a semana que vem, mulheres acompanhadas terão direito a uma cerveja e uma camiseta da Kd.Lang. A supervisão de tudo continua a cargo da campeã de luta livre contra homens, a lendária Mara Tangão. Beijo, Tia!Tia do Chico - Beijinho, meu bem! Pra você, Chuck, o nosso carinho.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck norris, Chuck Norris, Chuck Norris!
Tia do Chico - Ele é proprietário do bar "amor além da vida" e afirma já ter feito contato com os espíritos de Santos Dumont, Rei Arthur e Princesa Isabel. Sidcley Âncora, querido, conta pra gente desse teu dom de outro mundo.
Sidcley Âncora - Em primeiro lugar eu gostaria de agradecer a oportunidade e dizer que poder te conhecer é um sonho realizado.
Auditório - Sidcley, Sidcley, Sidcley, Sidcley, Sidcley, Sidcley, Sidcley!Tia do Chico - Imagina, querido! A super simpática e sempre disponível Compreensiva Jung, psicóloga e empresária do ramos dos florais tem algo a dizer pra você, Sidcley. Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva!
Compreensiva Jung - Obrigado, auditório. Obrigado a você, Tia, sempre generosa, por mais um convite. Sidcley, eu acredito que você como médium faz uma seleção dos espíritos por classes sociais, que lá no fundo, talvez lá na sua primeira infância, tem a ver com algum complexo de inferioridade. Entenda, como você foi criado na pobreza, seus sonhos e as suas visões teriam que ascender àquela realidade. E você usou o seu dom para isso com muita propriedade. O seu contato com espíritos célebres e abastados são claramente um sinal disso.
Tia do Chico - Antes de continuar com o Sidcley eu gostaria de chamar aqui no palco, o nosso outro convidado, o maravilhoso poeta Adelaido Nevada que está lançando o livro "Coração Partido. Tempos de Rancor". Auditório, por favor...
Auditório - Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido, Adelaido!
Adelaido Nevada - Obrigado a vocês. É uma grande honra estar aqui mais uma vez. O meu primeiro livro, "Sepultura do Amor" foi lançado aqui também. Eu só tenho a agradecer...
Tia do Chico - Que nada, querido. Agradeça, então, com um delicioso poema....
Adelaido Nevada - Não sei, Tia. Será que eu consigo?
Tia do Chico - Os gênios são sempre modestos.
Adelaido Nevada - Vou tentar: amor/ essa avenida cheia de carros/ preciso atravessar/ desespero/ o sinal está sempre fechado/ preciso atravessar/ o tempo vai passando/ desespero/ preciso atravessar/ a avenida cheia de carros/ preciso atravessar/ o tempo acabou/ o sinal está verde/ tarde demais/ melancolia/ o amor não está mais do outro lado/ da avenida cheia de carros.Tia do Chico - Nossa! Eu não poderia terminar o programa de forma melhor. Obrigado, Nevada, querido. Gênio, gênio! Compreensiva, amada. Cherie Magalhães, Laurinha Cavalo, Elegância Monteiro, adoro vocês. Sidcley, querido, queremos você aqui de novo... E já no próximo programa no quadro, Saudades de Você, Sun Yat-Sem que promoveu a aliança do Kuo-Min-Tang com o Partido Comunista, a mulher do Lênin, Nadejda Konstantinova, e ainda, os Herculóides. Boa noite! Beijos, beijos, beijos!!!!!!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 02.10.2008


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 02.10.2008

Episódio: A Volta do Xerife Wayne.
Com Xerife Wayne e Olho de Cavalo.


Xerife Wayne - Que bom estar de volta, Olho! Pensei que morreria dessa vez.
Olho de Cavalo - Índio sabia que Xerife Wayne escapar de morte mais uma vez. Fala com Mortos, feiticeiro de tribo já ter visto em sonhos.
Xerife Wayne - Obrigado, Índio, mas eu não acredito nessas coisas.
Olho de Cavalo - Olho, saber. Olho, saber!
Xerife Wayne - E quanto ao Pistoleiro Vingador. Já cumpriu a sua missão?Olho de Cavalo - Que nada, Xerife! Amigo Vingador estar meio perdido. Meio, como dizer homem branco, é sofisma. Estar totalmente desorientado.
Xerife Wayne - Pobre, Vingador! Mas, essas crises são boas. Ela vai acabar se encontrando. E a Bruce Lee e o Bando da Velha Burra, e os irmãos chineses?
Olho de Cavalo - A valente Bruce continua por aí, pegando uma mulher aqui, outra li. Matar tesão sempre que possível. O bando da Velha Burra esperar mais empenho por parte de Pistoleirto Vingador na captura. Foras da lei de respeito gostar de embate sangrento.Os irmãos chineses sumir da história quando Xerife se retirar. Não sei se voltar. Tomara que sim. Que sabe, agora, com volta de Xerife Wayne tudo se normalizar.
Xerife Wayne - Quem sabe, Olho! Quem sabe.
Olho de Cavalo - Enquanto Xerife estar fora, Índio fazer forte amizade com o mascarado Vingador.
Xerife Wayne - Desculpe, Olho, mas eu fiquei sabendo que você tiveram conversas tão monótonas quanto os filmes do sueco Ingmar Bergman. mas, voltando ao que interessa, essa história de máscara e identidade secreta nem sempre é segura. Nós dois sabíamos desde o início que o Pistoleiro Vingador era o ator Nelson Diniz.
Olho de Cavalo - Vingador saber disso. Não se importar. Ao menos em parte. Só temer que Bruce saiba.
Xerife Wayne - A Bruce Lee daria com a lingua nos dentes.
Olho de Cavalo - O Vingador saber que se acontecer ter que matar Bruce.
Xerife Wayne - Vamos manter as coisas assim. Conto com o amigo para acabar com essa desconfiança da Bruce Lee.
Olho de Cavalo - Poder contar com Índio, sempre!


A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REAIS 25.09.2008

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REAIS 25.09.2008

Edegar - Mãe, antes da nossa merecedora noite de repouso, eu gostaria de mostrar para você um trecho do discurso que estou terminando para o dia da família na escola do pequeno Edegar.
Marilândia Eloísa - Será que eu mereço tamanha honra. Ser a primeira.
Edegar - Quem mais, minha querida. Quem mais?
Marilândia Eloísa - Bem, já terminei todos os afazeres da cozinha. Já verifiquei em nossa agenda familiar todos os compromissos para amanhã. Então, acho que já estou digna da deferência.
Edegar - Notei, porém, que o pequeno Edegar teve um atraso de quarenta e sete segundos para se recolher ao seu quarto esta noite. Claro que o castigo é iminente, mas, preferi não repreendê-lo antes de falar...
Marilândia Eloisa - Pai, eu sei e você está coberto de razão. Na verdade, é a segunda vez em seis meses. A culpa é toda minha.
Edegar - Querida, seu nome é índole. Ninguém assumiria tão sinceramente suas falhas. Após o evento do dia da família seria saudável e urgente a convocação de uma reunião.
Marilândia - Claro, sem dúvida!
Edegar - Mãe, já que temos fatos novos eu creio que o meu discurso precisará sofrer algumas alterações. Pequenas, mas, bastantes significativas.
Marilândia Eloísa - Eu nunca vou me perdoar.
Edegar - Por favor, se dê essa chance. Eu sei que você errou e já a desculpei.
Marilândia Eloísa - Pai, você é tão generoso comigo.
Edegar - Vamos tirar uma lição de tudo isso. Aprender com os erros. Mantermos os alicerces da verdade e da moral sempre firmes é só o que importa..

A FAMÍLIA EDEGAR - BASEADO EM FATOS REAIS

A FAMÍLIA EDEGAR - BASEADO EM FATOS REAIS 23.09.2008

Edegar - Mãe, estou quase terminando o discurso que farei para a escola do pequeno Edegar no dia da família.
Marilândia Eloisa - Estou super ansiosa para ler.
Edegar - Se você prometer que não vai se emocionar como das outras vezes...
Marilândia Eloisa - Eu posso tentar. Já, prometer, não dá!Edegar - Não é para tanto. É o de sempre. Dou ênfase aos valores básicos: família, tradição, moral e civismo, patriotismo...
Marilândia Eloisa - E, pela primeira vez, o pequeno Edegar vai abrir as festividades do dia da família com um poema.
Edegar - Nossa, você quer me matar do coração.
Marilândia Eloisa - E é o mesmo que aquele menino ajuizado, criado dentro dos mais rigorosos preceitos morais leu há mais de 30 anos.
Edegar - Meu Deus! Vou precisar ser muito forte. Meu avô escreveu para o primeiro dia de aula do meu pai.
Marilândia Eloisa - Todos nós, com certeza!
Edegar - Mas, será que não está meio desatualizado. Eu digo, os jovens mudaram muito. A sociedade, embora mantenha seus pilares de ordem e decência, mudou muito.
Marilândia Eloisa - Não, pai, não na nossa família.
Edegar - Bom, agora preciso ir trabalhar. Ao meio dia conversaremos mais a respeito...
Marilândia Eloisa - Querido, só uma coisa. Sei que você é bastante rigoroso com os horários, mas, devido ao atraso do gás, o almoço, excepcionalmente, não será às 12h e sim, às 12h05min. Desculpe!
Edegar - Mãe, não se martirize por isso. Tenho certeza que não acontecerá de novo.

ENTREVISTA: REISSOLI MOREIRA 10.10.2008

"Queria ser alguém, queria mudar o mundo, fazer e acontecer...Comecei a fazer todos os cursos de tearo possíveis, para então, me preparar para a mudança. A arte como profisão, mas, sobretudo, como expressão daquilo que penso."

FOTO: ARQUIVO REISSOLI

FOTO: ARQUIVO REISSOLI
REISSOLI MOREIRA

ENTREVISTA: REISSOLI MOREIRA 10.10.2008

01 - DC&A - Como é esse incansável exercício de fazer arte nesta pequena metrópole do por do sol de outro mundo?

Reissoli Moreira - Porto Alegre é linda. E é maravilhoso morar e trabalhar aqui, ainda mais trabalhando com cultura. Sempre relutei com as oportunidades que me surgiram, para morar no Rio ou em São Paulo, ou até no exterior, por achar que um dia o reconhecimento de um trabalho de luta viria e que as coisas seriam bem mais difíceis longe da família. Sempre pensei que, um pouco que fizesse por aqui, de bom, já seria interesante para ajudar a melhorar o mundo. Penso, como todo Porto-Alegrense, que somos todos especiais para o mundo e, que podemos mudá-lo. E é por isso que a cultura aqui, é tão efervecente, tão eclética e tão rica. Berço de pensadores, grandes escritores e artistas. Pois somos apaixonados pelo que fazemos pelas nossas coisas. Acho que é o por do sol que nos deixa assim. Hehe


02 - DC&A - A classe artística vem recebendo um reconhecimento maior do que na época em que você iniciou nessa área?

Reissoli Moreira - Antes a gente fazia teatro por prazer, e era maravilhoso. Acho que muitos dos meus colegas passaram por essa fase. Agora, quando se tem família e responsabilidades é tudo diferente. Tem que se pensar no lado profissional, em grana e coisas que antes não eram tão importantes. Quando comecei, se a gente fizesse um espetáculo, nossa, já era a glória. Hoje, para se sustentar,no Teatro, é preciso fazer muita coisa, desde comerciais, até pagamento de "mico". hehe E, nem tudo dá certo, às vezes, se trabalha meses e o resultado não é o esperado. São coisas da profissão, mas que castigam a gente. Hoje em dia é mais fácil conseguir patrocínio, mas a exigência para se cosenguir é bem maior, também. Inclusive, acho que esta é uma questão que todos nós, da classe artística, devemos rever, repensar, pois, cada vez mais, estão exigindo de nós, artistas, estrutura e conceitos de empresário, em troca de arte. O que é um erro grave. Isso não acontecia quando comecei a fazer teatro. Isso mudou muita coisa, e não sei se pra melhor. Ainda tenho minhas dúvidas. Agora, uma coisa que realmente não mudou é o reconhecimento de nosso trabalho. Tudo que vem de fora é maravilhos e, se é artista conhecido, então nem se fala. Para nós, que temos um trabalho tão bom, quanto qualquer outro, no mundo inteiro, ficam as dificuldades do dia a dia, essa total falta de valorização dos nossos grupos e atores.


03 - DC&A - O que o fez escolher o teatro como trabalho e como expressão cultural?

Reissoli Moreira -Como expressão cultural mesmo. Chegou uma época em minha vida, quando cursava Administração na PUC, que vi, que eu precisava de muito mais. Queria ser alguém na vida, queria mudar o mundo, fazer e acontecer e, depois de ser reprovado seis vezes numa cadeira de matemática, eu desconfiei que ali, decididamente, não era o meu lugar. Comecei a fazer todos os cursos de teatro possíveis, para então, me preparar para a mudança. A arte como profissão, mas sobretudo, como expressão daquilo que penso.


04 - DC&A - A arte em qualquer parte do mundo já é complicado. No Brasil é ainda mais delicado. Quando das adversidades, você já pensou em desistir e partir para outros assuntos?

Reissoli Moreira - Penso nisso todos os dias da minha vida. Penso que, como seria fácil se tivéssemos o apoio de empresas e do governo pra tudo que precisássemos, ou para até para o pouco que se precisasse. Mas a realidade é dura e cada vez mais, tudo se torna mais difícel. Falo isso diante da minha realidade, pois para quem tem poder, condições financeiras, para fazer um bom planejamento, pra quem tem tudo, sempre é mais fácil. As Leis de incentivos estão aí, para quem quiser usufruir, mas na verdade, quem consegue usufruir delas, são projetos grandiosos que, geralmente, grandes grupos, e grandes produtoras tem acesso. Que empresário receberia na sua empresa Reissoli Moreira, para patrocinar 20 mil reais, que fosse ? Eles preferem patrocinar gente de nome, como Miguel Falabella, Claudia Raia, Marília Pera e assim por diante. A gente se ilude, pois se formos ver, na real, a grande maioria dos projetos aprovados e que conseguem captação, são esses. Ainda bem, que a tendência de tudo isso, é a concientização de algo pode ser feito, e deve.


05 - DC&A - O engajamento político sempre fez parte do universo do artista. Mas, afora o clichê dessa afirmação, você vê, aqui em Porto Alegre, uma classe, realmente politizada? E, isso importa?

Reissoli Moreira - Claro que importa !! E, como importa. Mas isso não significa que se deva defender esse ou aquele partido, mas que devemos defender uma política de cultura para cidade, que no meu ver, essa é a questão chave para essa mudança toda, que desejamos e precisamos. Mudar a mentalidade do cidadão, fazendo com que ele reconheça nos nossos artistas o seu talento, se orgulhe dele. Não apenas quando ele aparece na TV, mas sobre tudo, mostrando que é preciso valorizá-lo, no dia-a-dia. Apoiá-lo com coisas concretas, com decisões pensadas, com idéias. Devemos fomentar a cultura e não sugá-la. É preciso investir nas pessoas e nos grupos para que se tenha condições de progredir, ou de sobreviver. Para se ter uma idéia do que estou falando, para ensaiar numa sala do governo é preciso pagar R$ 15,00 por turno. Cara, isso é um absurdo !! É uma iversão de valores, sei lá !! Ainda somos obrigados a colocar nos cartazes, apoio do governo tal. A uma inversão de valores. Isso é uma falta de incentivo. Tudo bem, se tem patrocínio, tudo bem. Mas e o fomento de idéias e novos grupos ? Cadê ? Isso é politicas públicas. A Classe artística tem que se posicionar, se engajar. Não podemos ficar de braços cruzados com tudo isso. O que eu vejo é que os grupos conseguem o seu espaço e apartir daí, cada um por si, tentando sobreviver. Legal, mas se discutíssimos mais essas coisas, também teríamos mais. É preciso mais interação, conciência o pessoal tem. Difícil é se engajar, quando se tem que lutar pra sobreviver. Mas sei que, isso também esta melhorando. Quem sabe ? Mas para qualquer efeito, a política se faz necessário e pode fazer a diferença.


06 - DC&A - Quais os artistas que te influenciaram e te influenciam para a concepção do seu trabalho?

Reissoli Moreira - Cara, quando eu penso que aprendi alguma coisa, surpresa, vejo que não sou ninguém, que cada dia tem uma coisa nova. Dirigir pra mim é uma coisa nova e é como se eu estivesse começando a fazer teatro hoje. Me considero um observador e gosto de aprender na prática, vendo os outros fazer. Aprendi muito quando trabalhei com o Zé Adão Barbosa, com o Ronald Hadde, entre muitos e com os colegas, trocando idéias. Quando assisto a algum espetáculo, gosto de observar tudo, desde o cartaz, até o rosto das pessoas que assistem. Acho que a fonte de inspiração não deve ser uma só, então, leio tudo, o tempo todo, assisto a videos, converso com todos, alem de dois anos de DAD, que me deram um pouco de base de alguns nomes conhecidos. Adoraria me aprofundar, ter tempo para estudar, fazer só aquilo que desejasse, mas a vida me ensinou a ser polivalente. Hoje em dia, dirijo, produzo e atuo, e admiro muito a todos pois, cada trabalho tem o seu valor e sua dose de sacrifício. Estou me especializando em comédias, de modo geral e, quanto mais aprendo, vejo que mais tenho que aprender.


07 - DC&A - Num país de pouca educação como o nosso o "panis et circense" ainda é o conceito que se tem de arte.Ou isso já está mudando?

Reissoli Moreira - Acho que não ! Uma coisa é o que pensamos sobre nós mesmo, artistas, outra coisa é a visão que as pessoas, que estão de fora, tem da gente. Muitas vezes somos usados pra isso mesmo, pra entreter. O Teatro não esta engajado como parte de uma reflexão, tanto é que a gente tem a maior dficuldade de penetração em diversos segmentos da sociedade. Não por que a gente não faz um bom trabalho, mas porque o Teatro ainda é visto como entreterimento e não como uma política de cultura e de transformação. Se hoje a gente não é recebido como deveria ser em algum lugar, é porque, certamente, essa pessoa que nos recebeu, nunca vivenciou o teatro, dentro da empresa, da escola ou nuca teve contato de verdade com ele, e tem uma visão de que o teatro é entreterimento, apenas.


08 - DC&A - Que lição você tirou de suas primeiras incursões pelo palco?

Reissoli Moreira - Hehehe Que eu teria que trabalhar muito pra ser um bom ator. Passado o susto, ou os sustos, hoje, vejo que o mais importante é saber estar preparado para cada trabalho. É preciso encarar a "nudez" com que ficamos diante do público e dos colegas. Quando trabalhamos, seja em ensaios ou no palco, ficamos exposto as críticas e isso é difícil de aceitar e trabalhar com isso. É preciso muita humildade e generosidade de todos, também. A diferença de um bom trabalho pode estar no grupo e em você se setir a vontade para falar e ouvir os colegas. Um verdadeiro exercício da verdade.


09 - DC&A - Você tem ídolos?


Reissoli Moreira - Prefiro dizer que meus ídolos são todos locais, que é pra valorizar mesmo os talentos que temos aqui. Adoro o trabalho do Jùlio Conte, do Renato Del Campão, do Zé Adão Barbosa. Sou Fâ desta gente toda e de muitos outros, como o Heinz LimaVerde, da Lila Vieira, da Karen Hadde, Lúcia Bendatti, Álvaro Rosacosta, Ida Celina, do Camilo de Lélis, Patrícia Fagundes, o pessoal da terreira do stravaganza, do Falos, do circo girassol e tantas outras pessoas nem tão conhecidas, mas que também tem um trabalho bacana. Nossa, a gente tem uma constelação de estrelas cheias de talento.


10 - DC&A - Alguns colegas seus já disseram que Porto Alegre não está tão alegre. E, pra você?


Reissoli Moreira - SIM !! Infelizmente muitos já se foram pra São Paulo e Rio, como o Evandro Soldateli, e que hoje esta trabalhando com a Irene Ravache. Muitos outros preferiram sair daqui, do que viver assim, com tantas dificuldades, sem ser valorizado. Eu, de modo geral, acho que Porto Alegre esta muito triste pra cultura, pois o que esta aí a gente já sabe e já viu. Esta faltando aquela efervecência cultural que nos permeou a bem pouco tempo atráz. Esta tudo muito "robotizado" e isso me parece estranho. Nada dura para sempre e as mudanças sempre trazem novas perspectivas. acho que algo esta se configurando para isso.

ENTREVISTA: MAURÍCIO GYBOSKI 19.09.2008

" A era da simbologia,dos filmes cabeça, dos filmes "intelectualóides" que somente o diretor aplaudia e ficava irritado porque os outros não entendiam sua genialidade, acabou. Eu faço cinema para o público."

foto:gyboski

foto:gyboski
O diretor Maurício Gyboski

ENTREVISTA MAURÍCIO GYBOSKI 19.09.2008

1 - DC&A - Existe um público específico para o filme de curta-metragem?

Maurício Gyboski – Sim. O curta-metragem já foi cinema de experimentação. Hoje, além disso, é um segmento com público muito distinto e crescente. Com as novas gerações inseridas digitalmente, o curta-metragem vem se firmando como uma das preferências na Internet, nos sites de armazenamento de vídeos. E está ao alcance de qualquer um, pelas diferentes mídias, que vão desde a película até o celular. O curta-metragem é um cinema possível e razoavelmente fácil para o adolescente de hoje. Há também a questão do tempo. Com uma rotina cada vez mais exigente, o curta-metragem acaba se adequando mais ao jovem, que trabalha, vai pouco ao cinema e tem pouco tempo para diversão. Não sei se felizmente ou infelizmente, mas os jovens tendem a ter mais paciência de assistirem a um curta que um longa, talvez até pela inquietação característica da idade. Certamente eu irei lamentar isso quando fizer o meu primeiro longa (risos).


02 - DC&A - Como você escolhe o elenco de suas produções?

Maurício Gyboski – Como sou roteirista também, o elenco nasce com o roteiro. Não sei escrever de outra forma se não pensando num rosto para cada personagem. Pode até ser que o ator que imaginei não faça o personagem, mas necessito do rosto, da lembrança e algumas vezes, do teste deste ator. Sou um diretor de atores pela essência e gosto de desafiar meu elenco constantemente, escalando-os para tipos que nunca haviam feito antes. Foi o caso da Ingra Liberato, que tinha pouca oportunidade no humor e escrevi para ela seis personagens cômicas num mesmo filme. Tenho uma intuição aguçada, raramente erro, isso facilita nas escolhas. E como já imagino a atuação (porque escrevi pensando nela) o ator tem dois caminhos a seguir: fazer diferente do que imaginei e me surpreender positivamente (o que acontece muito, ainda bem) ou fazer exatamente o que proponho, demore o tempo que for nos ensaios ou composições de personagem para chegar à atuação imaginada.Tudo com muita atenção, educação e gentileza, pois todo elenco merece isso!


03 - DC&A - Bons roteiros, escolha certa de atores, direção e produção corretas podem fazer um bom filme. Mas, cinema é também semiótica, uma viagem, um sonho dentro da imagem. Pode ser?

Maurício Gyboski - Nisso eu acho que difiro de outros cineastas de minha geração. Sou conservador. Gosto de histórias com início, meio e fim. Além do cinema, sou de uma geração formada pela televisão, pelas telenovelas. Sou dos poucos inclusive que acreditam na fórmula. Ela é inegável, afinal é um sucesso nacional e produto de exportação. Inclusive mais bem sucedido lá fora que nosso cinema. Talvez aí esteja uma grande lição. A era da simbologia, dos filmes cabeça, dos filmes"intelectualóides" que somente o diretor aplaudia e ficava irritado porque os outros não entendiam sua genialidade, acabou. Eu faço cinema para o público. Eu ficaria frustrado se soubesse que somente o estudante de filosofia entendeu meu filme e a doméstica e o advogado saíram sem entender. A Laís Bodansky fala uma coisa que eu levo muito a sério: "qual a razão de fazer cinema se não para os outros assistirem?". Parece simples, mas no meio ainda há um certo preconceito com o comum, com o cru, com o que é de fácil entendimento. Para os cineastas cabeças, isso é um cinema menor.


04 - DC&A - O que o fez escolher o cinema como expressão de cultura.Quando você começou a filmar e como foram os seus primeiros trabalhos?

Maurício Gyboski - Eu sempre gostei de cinema e televisão. Desde pequeno. Lembro que minhas brincadeiras já eram estranhas. Brincava com amigos comPlaymobil (aquele bonequinho que parecia ter tido um AVC, pois tinha
movimentos limitados, uma espécie de avô anão do Max Steel), como se fossem personagens do Blade Runner, o caçador de andróides ou como personagens de Roque Santeiro. Com o tempo entendi que isso era uma influência cultural valiosa. Comecei a filmar logo que vim de Galópolis para Porto Alegre, quando ainda estudava no Departamento deArtes Dramáticas da UFRGS. O primeiro filme foi como ator, "E Se FosseAmor". O set de filmagens me arrebatou por completo. Fiz ainda"Alice", anos mais tarde com Filipe Ferreira e fui assistente dedireção dele em "5-15". Num curso de reciclagem conheci o PedroBreitman, meu parceiro nas empreitadas seguintes. Grande diretor depublicidade e um apaixonado por cinema juntamos esforços e economias edo próprio bolso fizemos "INpoliticamente Correto". Um filme despretensioso, mas que teve uma carreira de relevância em festivais, sendo escolhido melhor ficção no Festcine Amazônia, Melhor Edição no Curta Cabo Frio e destaque nos Festcine Belém e no 36º Festival de Cinema de Gramado, neste com grande aclamação popular. De todos, esse último foi o melhor dos prêmios. Quando o público gosta, todo o resto é detalhe.


05 - Porto Alegre, tradicionalmente, é um reduto de excelentes curta-metragistas. Você acredita que esse "movimento" ainda tenha omesmo vigor que nas décadas de 80 e 90, por exemplo?

Maurício Gyboski - Sim. Porto Alegre continua firme na formação de jovens cineastas através do curta-metragem. E em diferentes bitolas. A geração de Gerbase e Giba Assis Brasil destacou-se no 35 mm (embora tenhaminiciado no Super-8), a geração de Gustavo Spolidoro e Gilson Vargasfoi responsável pelo revival do Super-8 e agora temos a oportunidadede estar nessa geração do Digital, do Mini-Dv, do Full HD, da era Transfer muito bem acompanhados por talentos como os irmãos Diego ePablo Muller, Filipe Ferreira, Bibiana Mandagará, Bruno Polidoro, LufeBollini e Eduardo Wannmaccher. Isso prova que Porto Alegre continua na berlinda do curta-metragem, como grande nascedouro de cineastas. E as gerações anteriores, continuam ativas mesmo já tendo provado o êxito em longas-metragens, como é o exemplo do nosso maior ícone, JorgeFurtado, que filmou recentemente mais um curta, Rummikub.


06 - Sonho Lúcido é o seu mais recente trabalho. Como foi realizá-lo?

Maurício Gyboski - Não foi um trabalho fácil. O roteiro previa um elenco de longa, trabalhamos com nomes conhecidos da cena local. Foram 16 atores no total, entre eles Ingra Liberato, Araci Esteves, Felipe de Paula, JoãoDiemer e Renata de Lélis. Tínhamos dois atores fazendo seis personagens cada um. Contamos a história de mais de 20 personagens. Foram 14 locações ao todo e 9 diárias. Tudo dentro de 30 minutos e sem leis de incentivo. Isso sem contar o trabalho extra em cenografia e figurinos, muito maior que um média-metragem normal. Mais a ginástica das agendas, afinal os atores tinham outros compromissos que deveriam ser respeitados. Enfim, foi trabalhoso e não poderia ser diferente. Mas deu um prazer maior ainda. Foi uma grande satisfação trabalhar com profissionais tão competentes, do elenco generoso à equipe técnica.Estou louco para repetir a dose. E a história é bonita. Dialoga muito com os jovens. Acredito que terá uma boa acolhida do público. Retrata uma fase difícil da juventude, a escolha da profissão na hora do vestibular. De maneira incomum, o protagonista em dúvida em seguir seu coração ou a imposição familiar, tem um sonho incomum, onde se vê aos cinqüenta anos, em seis profissões diferentes. A Ingra Liberato faz as seis mulheres decisivas e divertidíssimas em cada futuro possível desse homem. Araci Esteves encarna a mãe possessiva e repressora. Mas para resolver seu dilema, ele é obrigado a sonhar seu sonho novamente, o chamado sonho lúcido, desvendando mistérios de sua vocação e de um futuro promissor na carreira que escolheu. O filme estréia no final do ano em Porto Alegre, em data a ser confirmada ainda, no Cinebancários, novo cinema da capital que entrará em funcionamento no mês de Outubro.


07 - Cineastas, roteiristas, atores, e, é claro, filmes...

Maurício Gyboski - Vou tentar renovar a velha lista de nomes que são de consenso geral. É hora de dar mérito aos que ainda não o têm ou tem menos do que merecem. Dos cineastas, fico com Laís Bodansky que já citei, Monique Gardemberg pela pluralidade de sua filmografia e o Jorge Furtado que adoro e não poderia ficar de fora, apesar de estar na categoria de Monstros Sagrados (ele vai odiar isso certamente) (risos). Dos roteiristas, gostei muito dos roteiros do Luiz Bolognesi ("Chega deSaudade", "Bicho de Sete Cabeças" e "Querô"), Patrícia Andrade ("2 Filhos de Francisco" e "Pode Crer!") e Di Moretti ("Nossa Vida Não Cabe Num Opala", "As Vidas de Maria" e "Filhas do Vento"). Dos atores ,gosto da versatilidade do Milhem Cortaz, do Juliano Cazarré e do Felipe de Paula. Das atrizes, Ingra Liberato me fascina, Araci Esteves é uma diva e incluiria a Dira Paes, que tem a cara do Brasil, é uma atriz sensacional e um grande ser humano. Os filmes: todos do Furtado, um mais antigo pra contrabalançar; O Homem do Sputnik do Carlos Manga, Bicho de Sete Cabeças da Lais Bodansky e Ó Paí Ó da Monique Gardemberg. Se alguém se perguntar: porque só filmes nacionais? Sou público fiel do cinema nacional e acho que se todos tivéssemos ao menos boa vontade para isso, não precisaríamos de proteção através de cotas de tela e criaríamos uma indústria, a exemplo do cinema indiano, espanhol e iraniano.


08 - Quando revê um trabalho você pensa que poderia ter feito algumacoisa diferente?

Maurício Gyboski - Sim. E tem que ser assim. Se eu não enxergar um defeito é porque não melhorei com o passar do tempo. Quero estar sempre me reciclando, ficando melhor. Meu exemplo é o Domingos de Oliveira. Mais de quarenta anos de cinema e sempre se reinventando, sempre atual.


09 - A partir de que situações você escolhe o argumento para os seus filmes?


Maurício Gyboski - Depende muito. Tenho muita facilidade em escrever, tenho uns trinta roteiros prontos. E tenho escrito também sob encomenda. Estou trabalhando agora, por exemplo, num roteiro para a atriz CláudiaAlencar. O argumento nasceu de uma conversa com a Cláudia. Ela queria um personagem desafiador. Mas ela é linda, não há como colocá-lafazendo uma mulher comum. Ela não teria o physique du rolle do personagem. Ela é bonita, sofisticada, sarada. E isso pode ser surpreendente se você recorrer ao inusitado. Estou escrevendo sobre uma mulher moderna, que dedicou a vida a uma profissão e que se apaixona pela descrição que sua manicure faz de seu marido e da vidinha comum que levam. O filme fala de valores. Já o roteiro de"INpoliticamente Correto", tinha que chocar, chamar a atenção para o cinema que estávamos, eu e Pedro, fazendo naquele momento. Então escrevi sobre o cidadão que só piora as intempéries de sua vida, sendo sincero. A sociedade exigia que mentisse, mas ele teimava em ser sincero, resultado: só se complicou mais. Tenho um outro roteiro inédito que gosto muito que conta à história de uma turma de emos, onde o líder herda com a morte de seu avô, um parreiral na Serra Gaúcha. Ele vai com sua turma para lá, assumir as terras, mas se depara com colonos posseiros. Esse fala de choques culturais. Não há uma fórmula, mas a necessidade de ser atual e diferente.


10 - Porto Alegre tem cara de cinema?

Maurício Gyboski - Tem cara, cabeça, tronco e membros. (risos). Nos falta só o coração. Para manter viva essa tradição porto-alegrense é necessário que as novas gerações descubram o cinema além dos blockbuster de super-heróis. Se isso acontecer, o coração não irá parar de bater e Porto Alegre se manterá como capital da cultura e terra de cinema.

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO NUMA HISTÓRIA REAL 19.09.2008

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS - BASEADO EM FATOS REAIS 19.09.2008

Edegar - Mãe, você já conversou com o pequeno Edegar sobre os Alencar?
Marilândia Eloisa - Pai, não se preocupe. Nosso filho é muito inteligente. Entendeu perfeitamente a situação.
Edegar - É lamentável que ele tenha que se afastar dos amiguinhos por causa da insensatez dos pais.
Marilândia Eloisa - Por favor, querido, não tente se justificar. A separação deles é intolerável e não é culpa nossa. Apenas, não podemos permitir que o pequeno Edegar assista à dissolução de um núcleo familar. Infelizmente, àquelas crianças enfrentarão problemas e, consequentemente, não serão boas companhias.
Edegar - O importante mesmo é que ele comprendeu os nossos motivos.
Marilândia Eloisa - Inclusive, já traçou novas metas para ocupar o tempo em que brincava com os vizinhos.
Edegar - Até já sei com o que ele resolveu se ocupar.
Marilândia Eloisa - Isso mesmo, tal pai, tal filho; catalogando a velha coleção de moedas que foi do seu avô.
Edegar - Mãe, que filho você me deu!

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 11.09.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 11.09.2008

( no café da manhã... )

Dona Cacilda - Eugênio José, tem um cheiro insuportável de cigarro em seu quarto. Quantas vezes eu preciso repetir que não suporto seus amigos fumando...
Eugênio José - Que amigos, mãe?
Dona Cacilda - Sempre tão bondoso e ingênuo. Eu sei que você tem amigos que fumam. Pela educação que nós lhe demos eu sei que jamais...
Eugênio José - E, se fosse eu mesmo. Tenho 45 anos, mãe!

Dona Cacilda - E, não sabe nada da vida. Escolher amizades, então...
Eugênio José - Mãe, eu fumo!
Dona Cacilda - Depois do consultório eu gostaria que você passasse no supermercado. Tá faltando aquele queijo que você adora.
Eugênio José - Mãe, eu fumo há mais de 15 anos.
Dona Cacilda - Pensando bem, você também poderia trazer uma caixa de leite desnatado.
Eugênio José - Durante todos esses anos eu tenho fumado na rua.
Dona Cacilda - Talvez fosse uma boa idéia se eu fosse junto. Você acaba esquecendo tudo mesmo.
Eugênio José - Ao menos já estou fumando menos de uma carteira por dia.
Dona Cacilda - Vou pegar um taxi e antes das oito...
Eugênio José - Vacilei, desculpe, mãe, no quarrto fica um cheiro horrível.
Dona Cacilda - Ainda bem que hoje tá fazendo um dia bonito e não tem previsão de chuva. Detesto fazer compras com tempo ruim.
Eugênio José - Tchau, mãe! Até à noite, então!
Dona Cacilda - Bom trabalho, meu filho. Vou começar a minha lista...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 10.09.2008


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 10.09.2008

para Nelson Diniz

Pistoleiro Vingador - Pô, Olho, nem bandido aparece mais nessa porra de cidade.
Olho de Cavalo - Amigo Vingador atravessar fase um pouco demorada demais de crise de identidade. Roteiro confuso, mas, passar com certeza!
Pistoleiro Vingador - Ao menos a Bruce Lee deu uma sumida.
Olho de Cavalo - Vingador não gostar da valente Bruce mas ser muito parecido...
Pistoleiro Vingador - Talvez pelo fato de gostarmos de mulher.
Olho de Cavalo - Amigo querer se enganar. Não ser só isso.
Pistoleiro Vingador - Que conversa estranha, Índio!
Olho de Cavalo - Vingador só se conhecer de "máscara".
Pistoleiro Vingador - Acho que o amigo anda fumando muito cachimbo da paz...
Olho de Cavalo - Índio só querer Vingador conhecedor de si mesmo.
Pistoleiro Vingador - Nossa, Olho, que piegas e, de repente, eu nem quero, entendeu?
Olho de Cavalo - Índio entender mais que amigo pensar.
Pistoleiro Vingador - Mas, hoje, o amigo tá estranho, mesmo!

Olho de Cavalo - Talvez Fala com Mortos, feiticeiro de tribo, poder ajudar Vingador a domar espírito inquieto. Acho que amigo deixar personagem tomar conta...
Pistoleiro Vingador - Na verdade, espero que o autor redirecione o rumo da minha "história".
Olho de Cavalo - Como dizer Vingador, pode crer!

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 09.09.2008


A TIA DO CHICO 09.09.2008


Tia do Chico - Amores da minha vida, queridas e queridos, que saudade de vocês. Imagina só, duas semanas sem esse contato mágico, com essa troca divina, com essa energia poderosa que rola entre nós. Nossa, como eu agradeço a Deus por poder estar aqui de novo. Já estou toda arrepiadinha.Claro que todos souberam o motivo do meu afastamento, mas, pra quem ficou distraído, eu faço questão de contar. É que logo que saí daqaui no último programa recebi a trágica notícia do falecimento de uma tia de 103 anos que eu não via há mais de 30. Realmente, entrei em parafuso. Foram dias de depressão profunda. Era uma prima muito chegada da minha avó. Então, foi isso o que aconteceu. Nesse pouco tempo fiz análise com a nossa querida psicóloga, empresária do ramos dos florais, a super simpática e sempre disponível, Compreensiva Jung, que me fez ver que a vida é assim mesmo, de muitos ganhos, mas, de muitas, mas muitas perdas, também. Compreensiva, meu amor, eu nunca vou esquecer o que você fez por mim.
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva!
Tia - São 2:35 da manhã e, agora sim, estamos começando mais um necessário, familiar, extrovertido, simbólico, amigo e tudo o que houver de bom, A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o patrocínio daquela que faz os melhores lanches da cidade, que fica bem ali em frrente ao corredor de ônibus, bem no centrão. Será que o auditório sabe o nome, será, será?Auditório - Lancheria da Zena, Lancheria da Zena, Lancheria da Zena, Lancheria da Zena!
Tia do Chico - Ah, espertinhas, você sabem de tudo, mesmo, hein! Mas, será que vocês sabem também do nosso outro grande amigo e colaborador? Eu quero só ver!
Auditório - Frango do Batista, Frango do Batista, Frango do Batista, Frango do Batista...
Tia do Chico - Zena e Batista, meus abençoados, vocês estão vendo o carinho e o amor que essa gente toda têm por vocês. Nossa, que vontade chorar! Bem, no programa de hoje nós vamos receber a nossa queridíssima e talentosíssima, a voz da saudade, que trava uma luta árdua e solitária pela volta da ditadura militar em toda a América Latina, a cantora e, agora, escritora, Castelhana, que veio lançar aqui o seu primeiro livro, "Muita, mas, muita ordem para algum progresso"...
Auditório - Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana...
Tia do Chico - A minha querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral, da mulher roqueira, integrante do grupo "Amigas Pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que continua estourando nas locadoras com o vídeo "Bonecas de Plástico 3", vai conduzir a nossa convidada...mas, antes, o nosso querido Aparício tem um recado. Vai lá, meu bem!
Aparício - Tia, minha querida, o recado como sempre vem lá do Bigode do Sarney Pub Bar. A sempre empreendedora, a gerente Chuck Norris avisa às mulheres inteligentes e decididas que todas quintas-feiras será instituído o dia do campeonato de vodka. A vencedora terá durante 3 meses, entrada liberada no bar. Nunca esquecendo que a supervisão das brincadeiras é da já lendária Mara Tangão.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris...
Aparício - Beijo, Tia!
Tia do Chico - Beijo, querido! Agora, a nossa convidada especialíssima, o monstro sagrado, Castelhana, vai nos dar o prazer... por que você luta tanto pelo volta da ditadura e o que traz este livro que já é a maior polêmica?
Castelhana - Querida Tia, o prazer é sempre meu. Amo você, seu auditório e esse programa maravilhoso. A minha luta pela volta do totalitaarismo têm muitas razões, uma delas, é que, naquele tempo, as mulheres que tinham uma vida profissional fora de casa, ainda assim, eram donas-de-casa exemplares. Havia ordem nas ruas. Não existia esse "clima" de depravação no ar. Nossos jovens nem pensavam em política. Levavam suas vidas normalmente, cuidando de seus estudos. Uma outra coisa importantíssima e que se perdeu foram aqueles desfiles grandiosos e inesquecíveis de 7 de setembro. Os alunos enfileirados marchando pela pátria. Àquela consciência de moral e civismo. A minha luta é por isso. Apesar de respeitar todas as orientações sexuais, dentro de quatro paredes, evidentemente, era uma época em que os homens eram homens, mulheres, mulheres e, quem escolhia outro caminho sabia que deveria ser retirar para um daqueles "guetos". Você está me entendendo? E, aqueles generais. Quem não tinha orgulho deles? Censura, censura, censura, censura. Gente, acordem! É mais que necessário. Não se iludam. Eu gostaria de dizer que além do livro "Muita, mas muito ordem para algum progresso" eu também estou tentando reconstruir o Arena - Partido da Aliança Renovadora Nacional. É um sonho. E eu acredito que o sonho não acabou.
Auditório - Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana, Castelhana...
Tia do Chico - Obrigado minha rainha, mas, infelizmente o nosso tempo chegou ao fim. Meu muito obrigado à Compreensiva Jung e ao Cherie Magalhães, colunista social e de moda, entendido em museus e designer de abajures que com certeza estão nos assistindo em casa. Obrigado você telespectador e a esse auditório lindo que me acompanha com tanto amor...
Auditório - Tia, tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia,Tia, Tia, Tia....
Tia do Chico - E, já no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, o casal mais romântico da selva, Tarzan e Jane, o malandro Urso do Cabelo Duro e o infernal e levado Chuck - O Brinquedo Assassino. Beijos, Beijos, Beijos. Boa Noite!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 04.09.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 04.09.2008

( Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador conversam sobre vida após a morte )

Olho de Cavalo - Amigo Vingador melhorar. Passar por dias tristes.
Pistoleiro Vingador - É, Olho, mais ou menos. Mas, fazer o quê.
Olho de Cavalo - Índio sonhor esta noite ter morrido.
Pistoleiro Vingador - Já me aconteceu, também...
Olho de Cavalo - O estranho é que índio não encontrar ancestrais guerreiros.
Pistoleiro Vingador - Acho que tudo isso é bobagem. Morreui, acabou!
Olho de Cavalo - Fala com Mortos, feiticeiro de tribo dizer ter feito várias viagens até terra dos mortos e falar com nosso povo.
Pistoleiro Vingador - Ah......
Olho de Cavalo - Homem branco acreditar em paraíso. Chamar além das nuvens de céu...
Pistoleiro Vingador - Esse tal de paraíso deve ser um saco, Olho! Não tem festa, não tem sexo... só pra encontrar antepassados... não tenho a menor expectativa nessas coisas... se ainda fosse pra conhecer gente nova...
Olho de Cavalo - Vingador ser muito aflito. Espírito viver sempre em tespestades.
Pistoleiro Vingador - Viver já é um saco. Se, morrer for isso também, porra, que saída...
Olho de Cavalo - Peitos Longos, companheira de índio, acreditar que quando morrer, reencontrar irmã Cabelo nos Joelhos.
Pistoleiro Vingador - E você, Olho, acredita nisso?
Olho de Cavalo - Índio não ter opinião formada.
Pistoleiro Vingador - Pode crer!



A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS 29.08.2008

A FAMÍLIA EDEGAR - OS CHATOS 29.08.2008

Edegar - Marilândia Eloisa, minha querida, porque o pequeno Edegar ainda não está aqui para o café?
Marilândia Eloisa - O pequeno Edegar insistiu em fazer mais uma revisão nas tarefas que precisa entregar na sexta-feira.
Edegar - Mas, hoje ainda é segunda!
Marilãndia Eloisa - Pai, ele é bem seu filho.
Edegar - Na idade dele eu era exatamente igual. Com certeza, ele é bem melhor do que eu. Não é, mãe?
Marilândia Eloísa - Trocando de assunto, algumas mães lá da escola do pequeno Edegar pediram que eu convencesse você a ser um dos palestrantes na festa do dia da família. Não prometi nada. Disse que era complicado pelo seu acúmulo de trabalho. Enfim...
Edegar - Claro, mãe, jamais me negaria a tamanha honra, ainda que não me considere a altura...
Marilândia Eloísa - A diretora Erculana ficará radiante.
Edegar - Há mais de 30 anos ela comanda àquela escola com mão de ferro. Um exemplo...
Marilândia - Querido, você me dá uma carona até o supermercado. Não temos ervilhas para o cardápio de segunda-feira.
Edegar - Claro, mãe.
Marilândia Eloísa - Talvez tenhamos que fazer alguma alteração no prato desse dia. As ervilhas "encanto" passaram de 4,12 para 4,14.
Edegar - Depois eu é que sou o contador da casa...


EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 28.08.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 28.08.2008

( no café da manhã )

Dona Cacilda - Bom dia, meu filho!
Eugênio José - Bom dia, mãe! Vamos, pode perguntar...
Dona Cacilda - É que ontem à noite você escutou música até tarde.
Eugênio José - E daí?
Dona Cacilda - Achei um tanto irregular o tipo de música. Não era instrtumental nem erudita como de costume.
Eugênio José - Às vezes eu gosto de ouvir uma´coisa diferente, um rock, por exemplo!
Dona Cacilda - Aí é que está o problema. Esse negócio está muito associado a uma juventude perdida. Não existem bons exemplos nesse meio. Só de pensar fico nervosa. Não que não confie no seu bom senso. Mas, as companhias...
Eugênio José - Aos 45 anos a senhora acredita que eu vou começar a me drogar?
Dona Cacilda - Eu não disse isso. Mas que você é de uma ingenuidade, ah, isso é...
Eugênio José - A senhora tá precisando se ocupar.
Dona Cacilda - Eugênio José, que falta de respeito é essa? A minha obrigação é zelar pela família.
Eugênio José - Oba! Tem bolo de chocolate!
Dona Cacilda - Não deveria, mas, coloquei bastante chocolate em pó, do jeitinho que você gosta.
Eugênio José - Obrigado, mãe!
Dona Cacilda - Comprei àquela geléia de framboesa, também.
Eugênio José - Assim, eu vou acabar me atrasando...



SE VOCÊ NÃO ME QUISER EU VOU JOGAR MINHA EMPREADA NO GUAÍBA 21.08.2008

SE VOCÊ NAO ME QUISER EU VOU JOGAR MINHA EMPREGADA NO GUAÍBA 21.08.2008

Zezeco - Adolescente quarentão, já foi casado com alguém, profissional bem sucedido às vezes, acredita em Deus, no Osho, no David Bowie, em discos voadores e tem cuiriosidade pela igreja da Baby do Brasil. Já reviu várias vezes o filme "Estranhos no Paraíso! do Jim Jarmush. Viciado em chocolate. Só toma café com adoçante.Se apaixona fácil e a toda hora. Sempre se dá mal. Quando tinha 20 anos tentou o suicídio e depois se arrependeu. Com o terapeuta, só fala em cinema. No colégio, embora popular, sempre foi meio esquisitão. Se drogou algumas vezes, depois achou banal. Ainda é bonito.

Elga - Fez 35 anos. Casada com alguém que não liga pra ela e que sempre reclama do seu hálito. Artista plástica e tecladista. Fuma compulsivamente. Apaixonada por café. Critíca a tv mas é fã de seriados americanos, inclusive o Lost. Detesta o seu nome. Nunca lembra o nome dos filmes. Já foi bonita.

Aparecida - 57 anos. Nunca casou com alguém. Desde a infância sabia que seria empregada doméstica para sempre. Católica e espírita. Tem amigas que se chamam Valdirene, Fátima, e uma prima distante chamada Nair. Há 2 anos trabalha para Zezeco, cujo nome acha o fim da picada, na rua Duque de Caxias, em Porto Alegre. É indiferente ao patrão. Não usa o termo "viado" e, sim, "fresco". Sempre foi feia.

Zezeco e Elga de conheceram em um shopping, numa fila de cinema. Começaram a falar sobre a demora na compra dos bilhetes e sobre os preços caros. Ela disse que só vai assistir alguma coisa durante a semana, pois, detesta multidão. Ele, só quando o filme lhe interessa muito. Depois, sucederam-se vários encontros. Decidiram, então, que naquele lugar não daria mais. Foi então que Zezeco propôs que o fizessem em um lugar inusitado. Por exemplo, num cine pornô do centro. Elga à princípio se demonstrou escandalizada. Mas, depois das argumentações do companheiro, cedeu.

Zezeco - Não tem problema, Elga. É um universo totalmene diferente. Ninguém vai prestar atenção em nós. E, é muito escuro.
Elga - Ouço falar cada coisa desses lugarares...
Zezeco - É tudo verdade, mesmo!
Elga - Então tu já "foi" lá, hein.
Zezeco - Ah, pra conhecer. Sabe como é....
Elga - Tá certo, mesmo assim acho que não vou me sentir nada bem. Meio vagabunda, entende?
Zezeco - Sei....

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 19.08.2008

A TIA DO CHICO 19.08.2008

Tia - Amores da minha vida. São 2:38 da manhã e estamos começando mais um informativo, familiar, temente a Deus, dentro das leis, moral e cívico e, acima de tudo, carinhosíssimo A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o patrocínio da Lancheria da Zena que fica ali bem no centrão, em frente ao corredor de ônibus. Pastéizinhos na hora, coxinhas de galinhas selecionadas pelo Walter, doces em geral, aquela pepsi sempre geladinha, cheia de gás e aquele atendimento especialíssimo cheio de intimidade feito pelos proprietários. Eu, adoro! Beijo, Zena!
Auditório - Zena, Zena, Zena, Zena, Zena, Zena...
Tia - Viu só, Zena.Que Maravilha! Hoje em nosso programa, o drama de Patrick de Jesus, cabo eleitoral, casado com Pedra Sielene, pai de 3 filhos, Reiciele, Greice Kely e Pedro Patrick, que aos 38 anos resolveu assumir para a família e para a sociedade a sua paixão de colecionador das bonecas barbie. Conosco aqui, a psicóloga, empresária do ramo dos florais, a super simpática e sempre disponível, Compreensiva Jung; o colunista social, entendido em museus, católico praticante e designer em abajures, Cherie Magalhães, o mito do rádio, baloarte da comunicação nos anos 50 e 60, presidente da associação "Velhinhos em Ação", Rodolfo Laçaretti, o grande Rolla, e o pastor Juraci da igreja do Pecador Que Se Arrepende.
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêêêê..............
Tia - Aparício, meu bem. É com você!
Aparício - E é mesmo, Tia! E, vem lá do Bigode do Sarney Pub Bar. A nossa querida amiga e gerente, Chuck Norris avisa às interessadas que durante toda essa semana terá campeonato de queda de braço com a presença da medalhista Joana Gata de Botas. Tudo isso e muito mais sempre com a supervisão da lendária Mara Tangão. Beijo Tia!
Tia - Obrigado, Aparício. beijo pra você tambem. Auditório, a Chuck é tudo ou nada?
Auditório - Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo....

Tia - A minha queridíssima colega de palco Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, protagonista e produtora do já histórico "Bonecas de Plático 3", vai conduzir os nossos convidados...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock...
Tia - Patrick de Jesus, por favor, conte a sua história para que possamos ajudá-lo.
Patrick de Jesus - Desculpe, Tia, eu estou muito emocionado por estar aqui. Achei que eu nunca diria isso, mas, é um dia mais importante do que aquele em que eu comprei a minha primeira barbie.
Tia - Que amor! Gente, ele não consegue parar de chorar. Pedra Sielene, você que é casada com esse homem especial venha contar um pouco desse drama por que atravesa a sua família.
Pedra Sielene - Poie é, Tia. Eu até que me esforço pra entender. Mas é bem difícil. As crianças são ridicularizadas na escola. os colegas chamam o pai delas de Patrick das Bonecas.
Tia - Compreensiva, meu amor....
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva.....
Compreensiva Jung - Tia, é sempre um prazer voltar ao seu programa e poder contribuir. Eu acho que o Patrick reprimiu isso por muito tempo. E, ninguém foge à sua natureza. Talvez ele esteja querendo dar um recado à Pedra, sim, eu tenho outros desejos sexuais, queria que você fosse um pouco dessas bonecas ou já pensei, um dia ou outro, ser uma delas.
Cherie Magalhães - Comprensiva, querida, desulpe interromper, mas, eu coleciono bonecas chinesas e não acredito em desvios sexuais e sonhos eróticos por causa disso. Patrick, conntinue com a sua coleção e o mundo que se exloda se não entender!
Auditório - Cherie, Cherie, Cherie, Cherie, Cherie, Cherie, Cherie, Cherie, Cherie...
Tia - Nossa, o debate está pegando fogo mas infelizmente não temos mais tempo. Patrick, meu bem, por favor volte pra continuarmos. Compreensiva, Cherie, Rolla, pastor Juraci, muito, mas muito obrigado. Amo vocês. E, já no próximo programa, no quadro Por Onde anda Você, o protegido de Nikita Kruschev, membro do Politurbo, Secretário Geral do PUCS, Leonid Bjejnev; o querido Epaminondas, general e políco grego do século IV a.c, a serpente que matou Cleópatra e um cilpe de "feelings" com o genial Morris Albert. Fiquem agora com a banda Amigas pra Caralho com a música "mulher total". Boa noite! Beijos, beijos, beijos, beijos, beijos....


LED, O MARCIANO 15.08.2008

LED, O MARCIANO 15.08.2008

( Led conversa com o mecãnico Jair )

Led - Que pena que essa nave não vai poder ser consertada.
Jair - Pois é, Seu Led, eu fiz tudo o que eu podia para que o disco...
Led - Na verdade esse disco voador já tá muito ultrapassado. Já comprei de segunda mão. É compreensível que as peças...
Jair - Mas, o senhor conhecia o antigo dono?
Led - Conhecia, sim! Era um vizinho meu lá em Marte.
Jair - Seria a chance do senhor "trocar ele" lá no seu planeta.
Led - Não sei não , Jair. Os marcianos são complicados...
Jair - E agora o que o senhor vai fazer?
Led - Sei lá! Alugar uns filmes. Comprar uns massos de cigarros. Falando nisso eu tô precisando maneirar no cigarro.
Jair - O senhor podia começar a substituir o cigarro por balas.
Led - O problema é que eu tenho tendência a engordar. E, exagerar nos doces, ja viu!

Jair - O senhor podia fazer exercícios.
Led - Não adianta, Jair! Sou um sedentário convicto.

Jair - Seu Led, o que é sedentário?



EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 13.08.2008


EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA. 13.08.2008
( no café da manhã... )

Dona Cacilda - Eugênio José, meu filho. Quantas vezes vou ter que repetir que eu não quero àquelas revistas nojentas dentro da minha casa.
Eugênio José - Mãe! De novo. Não tínhamos combinado que a senhora não vasculharia mais nas minhas coisas?
Dona Cacilda - Preocupação de mãe. Não sei como mas eu sei quando alguma coisa não vai bem.
Eugênio José - Não é possível que aos 45 anos eu precise passar por isso.
Dona Cacilda - É incompreensível pra mim como os homens jovens buscam essas coisas. E, espero com a graça de deus, que se você sai por aí, em aventuras amorosas, ao menos tome todos os cuidados.
Eugênio José - Por favor, mãe! A senhora quer saber se eu uso camisinha?
Dona Cacilda - Eugênio José. Olhe o respeito! Só o casamento com uma moça séria, que cuida da sua casa, das suas roupas, que prepare as comidas que você gosta, enfim, alguém sempre disposta a lhe acompanhar...
Eugênio José - Eu nem sei se quero casar.
Dona Cacilda - Ainda que você tenha muito tempo não se esqueça que a juventude é traiçoeira...
Eugênio José - Mãe, não tem mais geléia de goiaba?
Dona Cacilda - Não, mas hoje é dia de compras...
Eugênio José - Compra, então, a marca que eu gosto. Tchau, mãe!



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 13.08.2008


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 13.08.2008

( Olho e Vingador falam de ecologia... )

Olho de Cavalo - Vingador se preocupar com desmatamento, aquecimento global?
Pistoleiro Vingador - Até leio alguma coisa de vez em quando. Tenho muitos foras da lei para capturar. Não tenho muito tempo. E, depois, já deve ter gente pensando nessas coisas. Eu, não me preocupo! As previsões são pra daqui muito tempo. Quer saber, quem se importa!
Olho de Cavalo - Homem branco gostar de conferências, tratados...
Pistoleiro Vingador - Uma chatice, Olho. Uma chatice!
Olho de Cavalo - Fala com Mortos, feiticeiro de tribo de índio ser convidado uma vez para participar lá em Colorado River.
Pistoleiro Vingador - Ah, é! E o que ele achou?
Olho de Cavalo - Fala com Mortos achar bem estranho. Mas, gostar muito de comida e lugares para dormir.
Pistoleiro Vingador - Legal!


FILSOFANDO NO VELHO OESTE 06.08.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 06.08.2008
( Olho de Cavalo e Pistoleiro vingador falam dos desencontros do amor 2 )

Olho de Cavalo - Índio achar que Vingador ainda estar pior hoje.
Pistoleiro Vingador - Nem me fale, Olho! Não dormi a noite toda. Só pensando...
Olho de Cavalo - Vingador ter que sofrer bastante. Depois passa.
Pistoleiro Vingador - Será mesmo, Olho?
Olho de Cavalo - Amigo ter que ocupar mente. Já dizer antes.
Pistoleiro Vingador - Não consigo, Olho! E continuo fazendo as coisas mais idiotas.
Olho de Cavalo - Normal! Vingador além de tudo ser geminiano. Muito complicado.
Pistoleiro Vingador - Será que isso tem a ver?
Olho de Cavalo - Fala com Mortos, feiticeiro de tribo, todos os dias sempre consultar zodíaco de homem branco.
Pistoleiro vingador - É, mas não conseguiu evitar tragédia com Cabelos no Joelho.
Olho de Cavalo - É verdade! Mas, de qualquer maneira, geminiano ser muito impulsivo. ser uma, duas, dez ou mais pessoas ao mesmo tempo e ainda com uma fila de espera.
Pistoleiro Vingador - Eu gostaria de ao menos por um dia ser uma dessas outras pessoas; racionais, meio bundonas, entende?
Olho de Cavalo - Vingador ter que buscar em deus de homem branco paz para o espírito e em lexotan, sono profundo...



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 06.08.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 06.082008

( Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador falam sobre desencontros no amor )


Pistoleiro Vingador - Pô, Olho, hoje sou eu que tô meio assim...
Olho de Cavalo - Vingador parecer mesmo distante. Índio notar mas não querer invadir.
Pistoleiro Vingador - Você um amigão. De fato, me conhece.
Olho de Cavalo - Índio acreditar ser coisa com mulher. Homem branco se apaixonar e perder a razão.
Pistoleiro Vingador - Pois é, ìndio, e eu que pensei que isso não aconteceria mais comigo.
Olho de Cavalo - Ser meio viado e piegas índio dizer mas em coração ninguém mandar.
Pistoleiro Vingador - O pior é não ser correspondido.
Olho de Cavalo - Uma vez em tribo de índio acontecer história triste. Cabelos no Joelho, irmã de Peitos Longos sumir em lago gelado por causa de Flecha Afiada que a rejeitou.
Pistoleiro Vingador - Amar às vezes pode dar no saco!
Olho de Cavalo - Índio aconselhar amigo a se envolver com muitas coisas ao mesmo tempo. Capturar foras da lei, levar trabalho pra casa e, ler muito! Se nada disso amenizar, então, recorrer a Lexotan. Fala com Mortos, feiticeiro de tribo ainda hoje se lamentar por não ter ajudado Cabelos nos Joelhos com isso.
Pistoleiro Vingador - Também, ainda não tô nessa!
Olho de Cavalo - Sorte de Vingador. Mas, se precisar conversar...
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Olho!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 05.08.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 05.08.2008

( Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador conversam em frenta a cadeia da cidade )

Pistoleiro Vingador - Olho, tô achando você meio estranho, muito quieto...
Olho de Cavalo - Índio estar passando por problemas conjugais.
Pistoleiro Vingador - Porra, isso é foda!
Olho de Cavalo - Companheira de índio, Peitos Longos, não ter mais disposição para trepar...
Pistoleiro Vingador - Se aculpa não é sua, então índio tá livre para procurar sexo fora...
Olho de Cavalo - Índio jurar fidelidade à guerreira Peitos Longos.
Pistoleiro Vingador - Pô, Olho, que bacana. Mas, também, que dureza, hein?
Olho de Cavalo - Homem branco não entender certas coisas. Fazer sexo de qualquer jeito, com muitas mulheres, até com outros homens... e com mulheres e homens ao mesmo tempo.
Pistoleiro Vingador - Não é o meu caso!
Olho de Cavalo - Garras de Águia, índio que gostar de cuidar de vida alheia contar que Vingador frequentar cinema pornô em Colorado River.
Pistoleiro Vingador - Ainda bem que saí daquela bosta de lugar e que índio filho da puta! De fato fui uma vez. Não era a minha onda. Fui embora!
Olho de Cavalo - Homem branco sempre achar que índio ser idiota
Pistoleiro Vingador - Tá certo! Umas dez vezes. E, daí?
Olho de Cavalo - Se Vingador tivesse tido o cuidado de usar sua máscara...
Pistoleiro Vingador - É mesmo....meu amigo. Tô indo nessa!
Olho de Cavalo - Hai!





A TIA DO CHICO 04.08.2008


A TIA DO CHICO 04.08.2008

Tia - Meus amores. Delícias da minha vida. São 3:36 da manhã e com o patrocínio da Lancheria da Zena, do Frango do Batista e do Bigode do Sarney Pub Bar estamos começando mais um necessário, sempre família e polêmico A Tia do Chico Entrevista. E hoje vamos começar com música, e música da boa com a maior cantora de todos os tempos, a voz da saudade, ela que luta pela volta da ditadura militar na América Latina, pela restrição dos direitos individuais, pelo toque de recolher, pela censura nos meios de comunicação e pela memória do Arena- Partido da Aliança Renovadora Nacional, a sensacional, essa mulher incrível, a Castelhana, que já começa nos presenteando com essa música maravilhosa..
Castelhana - Quero ouvir todo mundo comigo. Tia, você também! Vamos lá! É uma homenagem a esse nosso país tão querido e àquela época de ouro... " eu te amo meu brasil, eu te amo, meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil, eu te amo meu brasil, eu te amo, ninguém segura a juventude do brasil lálálálá... o céu do meu brasil tem mais estrelas... a mão de deus abençoou, gente que nasce aqui tem muito mais valor...só vocês, agora!
Auditório - Eu te amo meu Brasil, eu te amo, meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil, eu te amo meu Brasil, eu te amo, ninguém segura a juventude do Brasil.
Tia - Meu Deus, que momento mágico que estamos tendo em nosso programa. Eu tô arrepiada. O Aparício que tem um recado de mais um de nossos queridos patrocinadores está com os olhos marejados. Aparício, meu bem, é contigo!
Aparício - É verdade, Tia! Essa música me levou lá para o início dos anos 70, a minha infância, enfim. A Chuck Norris, gerante do glorioso Bigode do Sarney Pub Bar avisa que a candidata a vereadora pelo PAD - Partido das Assumidas Democráticas, Suzanão, estará dando palestra durante toda essa semana sobre mulheres engajadas e implicações éticas na política. É isso, Tia! Beijo!
Tia - Beijinho, querido. A Chuck Norris sempre inovando. Parabéns, querida, por mais uma excelente iniciativa.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris...
Tia- É, minha querida Castelhana, você emocionou a todos. A Vilma do Rock, que é defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgíni P. e Thaila She que estourou aí com "Bonecas de plático 3", ainda que seja fã de um outro gênero de música, não parou de cantar um só segundo.
Castelhana - Obrigada, Vilma do Rock, eu admiro muito o seu trabalho...
Vilmado Rock - Que nada, Castelhana, obrigada a você que é uma verdadeira rainha.
Auditório - Rainha, rainha, rainha, rainha, rainha, rainha, rainha, rainha....
Tia - Hoje, como temos menos tempo, vamos abusar da presença dessa deusa que nos presenteia com mais uma pérola.
Castelhana - Todo mundo: "esse é um país que vai pra frente, ôôôô, de uma gente amiga e tão contente, ôôôô, esse é um país que canta, trabalha e se agiganta, é o país do nosso amor.....
Tia - Castalhana, querida, muito obrigada, nós amamos você, obrigada, obrigada. De fato tivemos uma noite inesquecível. Obrigada pela presença de todos, a você aí de casa, os nossos agradecimentos. E, já no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, o inventor da aviação, Santos Dumont, o Capitão América e a nossa estrelísima macaca Matahari. Beijos, beijos, beijos, Boa noite!


FILOSOFNDO NO VELHO OESTE 28.07.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 28.07.2008

( ... na varanda do saloon, Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador conversam sobre e a existência ou não de discos voadores e seres de outros planetas )

Pistoleiro Vingador - Olho, você acredita que possa haver vida fora deste planeta?
Olho de Cavalo - Não sei, Vingador! Índio nunca parar para pensar sobre isso.
Pistoleiro Vingador - Meu pai uma vez me contou uma história sobre homenzinhos verdes que chegaram em Colorado River em um disco voador...
Olho de Cavalo - Talvez homem branco, pai de Vingador tivesse espírito de feiticeiro.
Pistoleiro Vingador - Não creio, meu amigo! Ele falava com muita convicção. Ainda que no fim da vida tenha enlouquecido.
Olho de Cavalo - Cavalo Selvagem, índio mais velho de tribo também gostar de falar nesses coisas... e, pirar, também!
Pistoleiro Vingador - Tá aí, Olho, todo mundo, de alguma forma, já teve ou ouviu sobre alguma experiência...
Olho de Cavalo - Bobagem, Vingador. Ser coisas para cinema de homem-branco.
Pistoleiro Vingador - Bem lembrado, Olho! Pois, faz um tempão que não assisto nada. Também, aqui nessa droga de cidade nem cinema tem. E lá em Colorado River só passsa putaria...
Olho de Cavalo - Vingador não precisar fazer tipo pra Índio. Olho saber que o amigo gostar de uma pornografia...
Pistoleiro Vingador - Tudo bem, Olho. Ninguém é de ferro, mesmo! Eu gosto de um filme de sacanagem. Mas só isso também não dá!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 28.07.2008

A TIA DO CHICO 28.07.2008


Auditório - Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico, Tia do Chico...
Tia - Olá, meus amores! São 2:35 da manhã e estamos começando mais um eletrizante, familiar, surpreendente e paranornal, A TIA DO CHICO ENTREVISTA. Sempre, é claro, com com o apoio dos nossos queridíssimos e indispensáveis amigos e patrocinadores, LANCHERIA DA ZENA e o FRANGO DO BATISTA. Gente, ontem dei uma passadinha lá pelas 10 da noite e fiz aquele lanche dos deuses. Um pastelzinho de carne frito na hora com aquela pepsi cheia de gás. Meu Deus, que loucura! Não resiti! Acabei comendo tres. Não esquece, hein, a Lancheria da Zena tem aquele atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários e, é fácil de chegar, fica bem ali no centrão, pertinho dos terminais de ônibus. E, antes de anunciar os nossos convidados e abordar o assunto de hoje, eu gostaria, mais uma vez, de oferecer a nossa solidariedade, o nosso carinho e o nosso ombro sempre amigo, ao Batista, que , infelizmente, mais uma vez, e pela 70ª vez só nesse semestre, teve o seu estabelecimento, o Frango do Batista, templo daquelas delícias gastronômicas, invadido e assaltado. Batista, meu guerreiro, estamos com você! Bem, volta ao nosso programa, Gina, aquela moça que depois de ser exorcizada com êxito aqui mesmo nesse palco, está sendo vítima mais uma vez do espírito de um cavalo. Conosco a super simpática, psicóloga, empresária do ramo dos florais e sempre disponível, Compreensiva jung; o pastor Juraci, da igreja do Pecador Que Se Arrepende que agora é também técnico e professor em exorcismo; o palpite sempre pertinente dêle que é colunista social e de moda, entendido em museus, estudioso em designers de abajures e católico praticante, Cherie Magalhães; a nosssa querida, a voz da saudade, a maior cantora de todos os tempo, a grande Castelhana, que tem levado adiante com muita coragem e bravura a sua luta pela volta da ditadura militar na américa latina e pela memória do partido arena- aliança renovadora nacional. A minha querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que está causando uma revolução no mercado de dvds com o magnífico sucesso de "Bonecas de Pláticos 3" vai conduzir nossos convidados. Vilma, meu amor, por favor! Só um instantinho, Vilma, antes, o nosso sorridente e competente Aparício tem um recado pra gente. É com você, Aparício!

Auditório - Aparício, Aparício, Aparício, Aparício, Aparício, Aparício, Aparício...
Aparício - Obrigado, auditório. Obrigado, Tia! Mais uma vez e sempre o meu recado não poderia deixar de vir lá do Bigode do Sarney Pub Bar que nessa semana tem o festival "Cervejada in Concert", música e cerveja pra mulheres que sabem o que a vida tem de melhor. A gerente Chuck Norris avisa que mulheres acompanhadas ganham um kit cerveja. Pensa que é só isso, mas não é não! Durante toda à noite ainda vai rolar aquele já tradicional campeonato de boliche com as equipes de gatas de biquini, sempre com a supervisão das compententíssimas e decididas Mara Tangão e Neusinha Timão. Valeu, Tia! Beijo
Tia - Obrigada, Aparício! Gina, minha querida, conte pra gente o que está acontecendo com você...
Gina - Obrigada, Tia do Chico, por permitir que eu viesse de novo ao seu programa par ser ajudada.
Tia - O que é isso, minha criança. Nós estamos aqui é para isso mesmo.
Gina - Foi assim, Tia! Depois de dois meses eu pensei que o espírito do cavalo não me obsediaria mais. Mas, passado algum tempo, durante a madrugada da semana passada comecei a me sentir estranha.
Tia - Se explique melhor, querida...
Gina - Então, Tia, do nada voltei a chutar o meu marido durante o sono. Edney disse que não eram simples pontapés e, sim, coices. Tudo ficou por isso mesmo até que na noite seguinte também durante o sono, segundo o relato do meu marido e dos vizinhos, relinchei muito mas muito alto e corcoveava. Sem falar que na manhã seguinte voltei ao pátio e comecei a devorar a grama vorazmente. Foi horrível.
Tia - Pobre, Gina! Mas não se desespere. Nós já ajudamos uma vez e vamos fazê-lo de novo e quantas forem preciso, tá certo, meu bem!
Auditório - gina, Gina, Gina, Gina, Gina, Gina, Gina, Gina, Gina, Gina...
Tia - Compreensiva, meu bem, que orientação você daria para a Gina nesse momento tão delicado, de novo?
Compreensiva Jung - Primeiro, é um prazer imenso estar de novo aqui. Bem, Tia, eu acho que, definitivamente, a Gina precisa entender o que essa entidade, esse espírito está querendo dizer. Pois, com certeza, ele a escolheu como canal para poder se comunicar. Ela precisa prestar atenção aos sinais. O cavalo não vem até até ela por acaso. Eu a aconselharia, principalmente, a buscar uma ajuda espiritual séria e constante, dessas especializadas em paranormalidade animal.
Tia - Compreensiva, querida, sempre tão esclarecedora. Adorei! Parece que o Cherie Magalhães quer dar um palpite. Por favor, querido...
Cherie Magalhães - Gina, minha cara, você precisa saber distinguir esses espíritos que a incorporam. Se esse cavalo é de raça ou não. Entendeu? Acho que é por aí, Tia!
Tia - Grande dica, Cherie! Viu só, Gina! A produção está me dizendo que o pastor Juraci que iria exorcisá-la teve que sair às pressas em virtude uma forte diarréia mas que irá atendê-la em casa ainda hoje. Nosso carinho ao partor Juraci da Igreja do Pecadopr Que Se Arrepende.
Auditório - Juraci, Juraci, Juraci, Juraci, Juraci, Juraci,
Tia - A maior cantora do planeta, compositora do clássico Coração Partido pelo Amor, a voz da saudade, a nossa incrível Castelhana está empolgada junto do auditório e está qiuerendo falar alguma coisa. Vai, minha Deusa:
Castelhana - Viva o PDS!
Tia - Essa Castelhana é de fato é a mais importante representante da arte politizada. Te admiramos muito. Que bom que podemos estar com você! Obrigada a você, obrigada, Compreensiva, Cherie, auditório, você aí de casa, Gina, meu bem, tudo vai acabar bem. E já no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, a nossa eterna primeira dama, Rosane Collor, o detetive Hercule Poirot e o adorável Cão dos Baskerville. Boa noite! Beijo, beijo, beijo, beijo, beiojo, beijo, beijo, beijo....



EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 23.07.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 23.072008

( no café da manhã... )

Dona Cacilda - Eugênio José, meu filho, sabe que encontrei a sua tia Magali ontem na igreja.
Eugênio José - Ah, é, mãe! E, como ela está?
Dona Cacilda - Levando a vida. Depois que o Dorival morreu ela perdeu muito da graça de viver. Comigo aconteceu a mesma coisa. Se eu não tivesse você...
Eugênio José - Dá para entender...
Dona Cacilda - No entanto, se mostrou preocupada na sua demora em contituir uma família. Claro, que ela está levando em conta a sua pouca experiência dos seus 45 anos. Ela sabe que a juventude é assim mesmo...
Eugênio José - Era só o que me faltava!
Dona Cacilda - O que é isso? Ela tem todo o direito, e não só o direito, mas o dever de se preocupar com o sobrinho. Vocês, que ainda não viveram nada, não dão valor à essas coisas. Que Deus me dê saúde e paci~encia para que eu possa terminar de criá-lo.
Eugênio José - Mãe, caso a senhora e tia Magali não tenham se dado conta eu tenho quase meio século de vida.
Dona Cacilda - Um dia, meu filho, você vai amadurecer, ter seus filhos, e, daí sim, vai entender...
Eugênio José - Tchau, mãe! Volto lá pelas nove.
Dona Cacilda - Você não deveria marcar consultas para tão tarde. depois das seis e meia começo a ficar aflita com a sua demora...
Eugênio José - No jantar bem que a senhora poderia fazer um macarrão com molho vermelho...



LED, O MARCIANO

LED, O MARCIANO 18.07.2008

( Led conversa com o mecânico Jair )

Jair - Seu Led, tá bem difícil arrumar peças para consertar o seu disco
Led - Pô, Jair, que merda! Tô com um pouco de pressa, entende?
Jair - Desculpe Seu Led! Vasculhei tudo que é oficina e não achei nada.
Led - Então, vou ter que adiar a minha viagem à Marte mais uma vez. O pior é que já faz mais de vinte anos que não apareço...
Jair - Sei, o senhor deve estar com saudade da família.
Led - Que nada, Jair! Se aqui, pra vocês, é um saco, imagina, lá!
Jair - Como assim, seu Led?
Led - ... tios, primos, cunhados, etc. Enfim, aquela porra toda que vocês conhecem.
Jair - É, muitas vezes é um saco, mesmo!
Led - Pode crer, Jair. O Jeito é passar o tempo assistindo meus dvds de faroeste.
Jair - Legal, seu Jair!
Led - Um deles que assisto sempre é "Buffalo Bill", com um cara que não lembro o nome no papel principal, Anthony Quinn como o índio "Mão Amarela" e uma tal de Mauren Ohara como a mocinha... connhece, Jair?
Jair - Não, seu Led!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 14.07.2008

A TIA DO CHICO 14.07.2008

Tia - São 2:35 da manahã e estamos, eu, esse auditório maravilhoso e você amados aí de casa, começando mais um divertido, informativo, dedicado, familiar e emocioanal, A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o patrocínio da Lancheria da Zena, que nos oferece aquelas delícias. Nossa, só de pensar eu já fico com água na boca. Vocês, não? Duvido! Aquele risoli de frango. Alguém resiste? Sem falar na comodidade. É só ligar que eles entregam em casa. Não querendo ser exagerada, a Lancheria da Zena é o céu da gastronomia. Beijo, Zena, querida! E hoje nós teremos mais um daqueles programas do outro mundo. A dona de casa, técnica em contabilidade, Gersa da Silva, que procurou esse espaço em busca de algumas respostas e enigmas que a afligem desde o falecimento do marido Elias há cinco anos. Para tentar ajudar essa moça a entender os mistérios do além está aqui conosco o médium, pesquisador de músicas que fizeram sucesso na voz de cantoras dos anos 50, especialista no figurino dos chapéus de Carmen Miranda, Baltazar Egito. A super simática, psicóloga, empresária do ramo dos florais e sempre disponível, Compreensiva Jung. E, também para falar da sua perda há 40 anos, a voz da saudade, aquela que luta pela volta da ditadura militar e pela memória do partido Arena - Aliança Renovadora Nacional, a maior de todas, a cantora Castelhana. Obrigada pela presença sempre amável e necessária de vocês.
Auditório - Tia, tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia!!!!
Tia - Obrigada, meus amores. A nossa colega de palco Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas Pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que continua surpreendendo a todos com o sucesso do dvd "Bocecas de Plático 3" vai conduzir nossos convidados até aqui. Vilma, por favor...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock!!!

Tia - Parece que o Aparício tem um recadinho pra nós. É contigo, então, meu querido.
Aparício - E o recado não poderia vir de outro lugar senão do Bigode do Sarney Pub Bar, que a cada semana presenteia seu público com atrações diferentes. A gerente Chuck Norris nos informa que a sauna foi restaurada e ampliada para atender à mulherada exigente, com novas e belíssimas massagistas. Então, mulher liberada, não perde tempo... Beijo, Tia!
Tia - Obrigada, Aparício. Todo o nosso carinho, também, para a guerreira e decidida Chuck Norris.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris!!!
Tia - Gersa, querida, conte pra nós o seu drama...
Gersa - Eu tô muito emocionada de estar em seu programa que não consigo nem falar direito...
Tia - Queridinha amada...Vilma, um copo d'água pra nossa convidada, por favor!
Gersa - Bem, Tia, é que o meu marido Elias se matou há 5 anos e eu fiquei sem entender o motivo. Embora não transássemos nos últimos 2 anos, éramos muito amigos...
Tia - Entendo... Baltazar Egito, meu mestre da mediunidade, será que ela poderá se comunicar com marido aqui e agora?
Baltazar Egito - Só não poderá como ele já está aqui entre nós, sentado ao lado dela.
Tia - Meu Deus! Gersa, meu bem, aproveite e pergunte alguma coisa para o seu marido que está ao seu lado.
Gersa ( chorando ) - Elias, meu amor, por que você fez isso comigo?
Baltazar Egito - Ele está dizendo que não é para a esposa se culpar por nada. Que o fato de eles não terem tido relações durante 3 e não 2 anos como ela falou, teve, sim, a ver com os 27 quilos que ela adquiriu depois do casamento. Mas, que a responsabilidade é toda dele, que todos os dias levava uma pizza grande e uma coca normal de 2 litros para o jantar. Que é para ela viver a vida da melhor forma possível. E a aconselha a fazer longas caminhadas e à mudança radical de seus hábitos alimentares.

Gersa ( chorando)......Meu amor, meu....eu te amo... eu te...deixa eu ir com você...
Baltazar Egito - Lamento, minha querida, mas Elias já não está mais entre nós...
Gersa ( descontrolada ) - Não, não......meu amor... quero morrer agora....
Tia - Compreensiva, meu bem, o que você poderia dizer pra essa mulher desolada, nesse momento tão dfícil?
Compreensiva Jung - Tia, acho que a Gersa vai superar a dor, pois o marido acabou de eximi-lá de toda culpa que pudesse sentir. E, também, todo esse escândalo que ela está fazendo agora a deixará mais relaxada depois...
Tia - Infelizmente o nosso tempo está acabando. Obrigada, meus amores, Compreensiva, Baltazar Egito, Gersa, Castelhana, e em especial, ao espírito do Elias que tão gentilmente compareceu a esse programa. E, já na semana que vem no quadro Por Onde Anda Você, Conan, o Bárbaro, o comandante das legiões da Calcedônia, Diocleciano, e o ecologista e herói Daniel Boone. Beijos, beijos, beijos....boa noite!




FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.07.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 12.07.2008
( Pistoleiro Vingador e Olho de Cavalo conversam... )

Pistoleiro Vingador - Olho, por que esse lugar não tem nome?
Olho de Cavalo - Não sei. Quando antepassados de Índio chegar aqui já ser lugar nenhum.
Pistoleiro Vingador - Muito estranho, Olho. Muito estranho...
Olho de Cavalo - Homem branco sempre querer explicação pra tudo. Criar definições e depois sofrer com elas.
Pistoleiro Vingador - Talvez você tenha razão, Olho!
Olho de Cavalo - Índio não ter certeza de nada. Nem querer.
Pistoleiro Vingador - É, meu amigo. Esse lugar tá me deixando confuso.
Olho de Cavalo - Por que Vingador não voltar de vez para Colorado River?
Pistoleiro Vingador - Aquele vilarejo também é uma bosta. Durante todos esses anos ninguém sequer questionou da minha identidade secreta. Já, aqui...
Olho de Cavalo - Índio saber de cara. Xerife Wayne e a valente Bruce Lee chegar bem perto de verdade...
Pistoleiro Vingador - Às vezes penso que seria melhor que todos soubessem, mesmo.
Olho de Cavalo - Vingador confundir criador e criatura. Entrar em personagem e não sai dela. Feiticeiro de tribo talvez possa livrar amigo de demônios da alma...



CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULSO ESTRANHOS 10.07.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 10.07.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M.
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo.
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos.
Bolívar M - Sabe, Ivo, tive uma agradável surpresa essa semana. E, o mais curioso, fazendo compras.
Célia Ivo - Como assim, Bolívar?
Bolívar M - Estava eu no supermercado, super entediado, quando resolvi dar uma olhdinha na seção de cds e dvds. Ivo, não é que encontrei um Greenaway e um Godard por menos de dez reais...
Célia Ivo - Que sorte, hein, Bolivar... E que títulos você achou?
Bolívar M - O Livro de Cabeceira e Je Vous Salue, Marie, proibido no Brasil pelo Sarney, lembra?
Célia Ivo - É, meu amigo. Como disse o príncipe de Burt Lancaster em O Leopoardo, de Visconti, "depois dos leões e dos leopardos, virão as hienas e os chacais...".
Bolívar M - Entendo, Ivo...
Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos. Boa Noite!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 04.07.2008

A TIA DO CHICO 04.07.2008

Auditório - Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia...
Tia - Obrigada, obrigada! Amores do meu coração. São 2:37 da manhã e aqui estamos nós, eu, você aí de casa, e esse auditório abençoado para mais um animado, controverso, familiar e gostosíssimo A Tia do Chico Entrevista. E, hoje, o nosso programa está cheio de polêmica mesmo! Nós vamos conversar com o líder da gangue do Bandido do Batom Dourado, Bibão Cadeia, que vai dizer pra gente como foi o começo da vida de crimes, a ascenção do grupo e os motivos que o levaram para esse caminho e a exsperiêcia na prisão. Também participam desse debate, a super simpática, psicóloga, empresária do ramo dos florais e sempre disponível, Compreensiva Jung. O solícito pastor Juraci da Igreja do Pecador Que Se Arrepende; a voz da saudade, a grande cantora, ativista política, que luta pela volta da ditadira militar na América Latina e, pela memória do partido Arena - Aliança Renovadora Nacional, a maravilhosa, Castelhana. Por fim, o incansável sempre em busca da justiça a qualquer preço, o delegado Sucuri Benga. Mas, antes, eu preciso falar pra vocês da noite mágica que tive ontem. Já sei, vocês estão se perguntando por que mágica. Não é isso? Pois eu digo. Às 4:00 horas quando cheguei em casa eu estava morrendo de fome. Então, abri a geladeira e qual foi a minha surpresa? Ainda tinha uma coxa de galinha inteira à minha espera. E sabem de onde? Claro, lá do Frango do Batista, que apesar de ter sido assaltado mais de 75 vezes, só nesse ano, continua gentil e profissional, sempre nos proporcionando essas delícias. Daí, resolvi assistir a um filme que eu amo, Love Story, choro sempre. Nossa que noite, aquele franguinho mágico e aquele filme magnífico. Me dá água na boca só de lembrar. Frango do Batista. Bem ali no centrão. Não deixe de ir. Auditório!
Auditório - Batista, Batista, Batista, Batista, Batista....
Tia - Bem, vamos trabalhar, então? A nossa querida colega de palco Vilma do Rock,defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas Pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, estrelíssima do bem sucedido "Bonecas de Plástico 3", vai conduzir os nossos convidados...

Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock...
Tia - Viu, Vilma! Como você é amada, hein? Ele já foi preso muitas vezes por assalto à salões de beleza, estéticas, e lojas de cosméticos . Se diz injustiçado e reabilitado e, quer aproveitar a oportunidade para lançar a campanha "Maquiagem Livre Para Todos". Bibão Cadeia, por favor...
Auditório - Batom, Batom, Batom, Batom, Batom, Batom, Batom...
Bibão Cadeia - Nossa, Tia, eu não esperava toda essa receptividade. Afinal, pra sociedade, eu não passo de um bandido. Obrigado, gente, obrigado!
Tia - Querido, em primeiro lugar você já pagou pelos crimes e, principalmente nós mulheres, temos a compreensão do que significa ter ou ficar sem maquiagem. meu auditório e eu não costumamos julgar ninguém. Não é mesmo, auditório?
Auditório - Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia, Tia....
Tia - Amadas, amadas. Antes de conversar com os nossos outros convidados, o Aparício tem aquele recadinho especial de mais um patrocinador. Vaí lá, querido!
Aparício - Tia, minha amiga, o recado mais uma vez vem lá do já cultuado "Bigode do Sarney Pub Bar". A nossa parceira e amiga Chuck Norris convida "todas" para a "noite da cervejada" que acontece nesse final de semana. Sempre, é claro, com a recepção da campeã de vale tudo contra homens, Mara Tangão e da comentarista e fanática por futebol, Neusinha Timão. É com você, Tia!
Tia - Obrigada, Aparício. Beijo, meu amor. Beijo, também pra guerreira e incansável Chuck Norris.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris...
Tia - Compreensiva Jung, meu bem, estamos curiosas para ouví-la. No que você pode ajudar o nosso convidado, Bibão Cadeia?

Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva....
Compreensiva Jung - Obrigada, obrigada. Tia, mais uma vez eu agradeço a oportunidade. Eu acredito, na verdade, que Bibão Cadeia o tempo todo só queria mesmo é se mostrar como ele realamente era. E, vamos combinar, a maquiagem é um vício. Por exemplo, eu já atendi mulheres no meu consultório que confessaram que seriam capazes de matar caso fossem privadas disso. É muito sério, Tia. Por outro lado, acho que ele e o bando do Batom Dourado, de bandidos poderiam passar a ser a patrulha da maquiagem democratizada, enfim, para mulheres, para homens. No fundo, o importante é não ter preconceito.
Tia - Compreensiva, eu estou emocionada com o que você disse. Você conseguiu comover todo mundo. Inclusive o Bibão Cadeia que não pára de chorar. Infelizmente o nosso tempo estourou. Obrigada, Compreensiva Jung, sempre tão simpática e disponível, Bibão Cadeia e a gangue do Batom Dourado, boa sorte! Pastor Juraci da Igreja do Pecador Que Se Arrepende, Castelhana, divina! Delegado Sucuri Benga. Vocês, com certeza voltarão ao nosso programa muitas e muitas vezes. E, no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, a imagem da pureza, a atriz Sandra Dee, o homem da lâmpada, Thomas Edson, e o recluo Robson Crusoé. Beijos, beijos, beijos. Boa Noite!

O FILHO DO ALCIDES 02.07.2008

O FILHO DO ALCIDES

( Depois do jantar, casal comenta sobre o filho do vizinho )

Mulher - Pai, você tem visto o filho do Alcides?
Marido - De vez em quando, mãe. Por que?
Mulher - Por nada. Se você não notou não sou eu que vou fazer fococa.
Marido - Notou o quê? Deixa esse rapaz prá lá...
Mulher - Coitado do Alcides. Sempre trabalhando naquela oficina. Não faz idéia...
Marido - Isso lá é verdade. Homem trabalhador, tá ali!
Mulher - Eu só acho que ele deveria dar uma fiscalizada mais de perto naquele outro.
Marido - Tá falando do que?
Mulher - Só não vê quem não quer. Cuida só as roupas dele. E as companhias, então...e a hora que ele chega em casa. Não é querer falar mas o Alcides não tá sabendo criar àquele lá. Imagina se eu vou deixar filho meu ter certas atitudes. Limites, sempre limites...
Marido - Olha, na verdade, eu tenho é pena desse moço. O pai não tem tempo pra orientar. Essas coisas. Mãe, é preciso um pouco mais de paciência.
Mulher - Santa ingenuidade. Eu é que não sou obrigada a passar por cima de valores que são tão importantes pra mim e aceitar certas coisas...
Marido - Tá bom. Eu vou é dormir...
Mulher - Vai indo. Aindo tenho que fechar as janelas...


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 27.06.2008



A TIA DO CHICO 28.06.2008

Tia - Minhas amadas, meus amados, povo do meu coração, do aruditório e aí de casa, são 2:35 da manhã e estamos começando mais um especial e curioso, a Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o apoio carinhoso dos nossos estimados patrocinadores. E um deles me dá água na boca só de falar. Vocês sabem a quem eu estou me referindo. Aliás, todo mundo sabe. Sim, sim, eu tô falando da Lancheria da Zena. A Zena serve quentinhas maravilhoas pra você que não tem empregada e não tem tempo pra nada. Nossa, que delícia! Sem falar naquele atendimenteo cheio de intimidade feito pelos proprietários. Zena, beijo, querida!
Auditório - Zena, Zena, Zena, Zena, Zena, Zena!
Tia - Hoje, em nosso programa, o colunista social e de moda, entendido em museus, estudioso em designer de abajures e católico praticante, Cherie Magalhães, que vem falar pra gente da roupa adequada para velórios, digamos assim, mais sofisticados e concorridos. E, também, para repercutir o assunto, a super simpática, psicóloga, empresária do ramos dos florais e sempre disponível, Compreensiva Jung.
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva!
Tia - A nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que continua fazendo enorme sucesso com o vídeo "Bonecas de Plástico 3" vai conduzir os nossos convidados até aqui. Vilma, por favor...
Auditório - Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock, Vilma do Rock!
Tia - Aparício, meu querido, você tem um recadinho pra nós, não tem?
Aparício - É isso aí, Tia! E vem lá do Bigode do Sarney Pub Bar. A nossa amiga e gerente do local, Chuck Norris, avisa que agora, além de tudo que o bar oferece, foi instalado, também, telões para dias de futebol, sempre com os comentários da especialista Neusinha Timão. Beijo, Tia!
Tia - Obrigada, querido! O nosso carinho à Chuck Norris, exemplo de mulher liberada e decidada.
Auditório - Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris, Chuck Norris!
Tia - Então, vamos aos convidados. Cherie e Compreensiva, por favor... Cherie, meu querido, eu estou curiosíssima para saber dessa moda sui generis dos funerais elegantes.
Cherie - Tia, meu bem, em primeiro lugar, é um deleite estar aqui com você. Adorei o convite e espero voltar mais vezes. O comportamento da moda nesses momentos tão íntimos e tristes é algo pra se levar muito a sério. Imagina, que falta de deferência à pessoa que partiu, um óculos inadequado, um vestido equivocado na cor e no comprimento, um terno com lapela muito larga ou muito estreita, enfim, um conjunto demodê. Seria um horror, você não acha?
Tia - Cherie, se você está dizendo, então, é lei. Mas, me parece que a nossa amiga e sempre disponível Compreensiva Jung tem uma opinião um pouco diferente.
Compreensiva - Tia, querida, obrigada mais uma vez. Cherie, é um prazer lhe conhecer. Eu acredito que nessa hora tão dolorosa uma orientação fashion tem até a sua importância, mas, devido a gravidade da situação é permitido, por que não, alguns deslizes. Não considero, por exemplo, que o uso de óculos escuros sem grife não possa ser relevado...
Tia - O debate está quentíssimo, mas infelizmente o nosso tempo estourou. Obrigada Cherie Magalhães. Obrigada Compreensiva Jung, beijinho no coração de vocês. E, já no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, a militante, deputada de posições fortes do PTB, Ivete Vargas, o maravilhoso e romantico cantor, Morris Albert e o maior carnavalesco do Brasil, Clóvis Bornay. Beijos, beijos, beijos, beijos, beijos....Boa noite......




LED, O MARCIANO LEGAL. 25.06.2008

LED, O MARCIANO LEGAL.

( Led chama o mecânico para consertar seu disco voador que virou entulho no quintal )

Led - Jair, é o seguinte, esse disco tá aí há mais de 10 anos. Desde que pousei aqui em 1998.
Mecânico - Por que o senhor esperou tanto tempo para fazer manutenção. Talvez não tenha mais jeito.
Led - O caso é que eu fui ficando, me apegando ao lugar, às pessoas, a comida bem melhor do que em Marte.
Mecânico - Isso é uma coisa que eu não entendo. Não dizem a todo momento na tv que em Marte não tem vida?
Led - Não vai atrás. Sempre desconfie do que mostram na televisão. Na verdade tudo é novela. Aliás, que eu curto!
Mecânico - Se senhor tá dizendo, seu Led, eu acredito!
Led - Sabe, Jair, tava meio a fim dar uma volta por esse universo. Tô precisando conhecer lugares novos, desafios diferentes...
Mecânico - Mas, o senhor pensa em ir embora de vez?
Led - De forma alguma, companheiro! Minha casa é aqui! É só um giro, mesmo!
Mecãnico - Não sei, não. Mas acho que vou ter que desmontar todo ele. E, se for preciso repor algumas peças, daí vai ficar bem difícil... e hoje também já é sexta, seria melhor deixar pra começar a mexer na semana que vem.
Led - Tá certo, Jair! Te ligo na segunda, então...
Mecãnico - Ah, quem sabe a ong Amigos do Espaço não pode dar uma dica de onde conseguir as peças?
Led - Claro, como é que eu não pensei nisso antes...


CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 24.06.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o Conversas Aleatórias para Intelectuiais de Cinema que Usam Óculos Estranhos
Bolívar M - Ivo, ontem à noite assisti novamente, O Iluminado do Kubrick
Célia Ivo - Ainda que alguns críticos considerem o suspense terror como um gênero menor, eu adoro! Esse, então, é uma obra-prima.
Bolívar M - Claro que o lugar comum é dizer que 2001 é que é o seu grande filme. Que vale ser assistido mil vezes, blá, blá, blá, blá, blá
Célia Ivo - Bolívar, eu concordo com as mil vezes...
Bolívar M - Só você, Ivo, artistas em entrevistas, intelectuais, sempre, e muitos hippies. Nerds, também, é claro!
Celia Ivo - Você tem alguma resistência à essa obra?
Bolívar M - De forma alguma, Ivo, só não sigo religiões...

Célia Ivo - Ah.....
Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos. Boa noite!



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 23.06.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 23.06.2008

( Olho de Cavalo e Bruce Lee conversam em frente à delegacia )

Bruce Lee - E aí, Olho. Quanto tempo!
Olho de Cavalo - Bruce, sumida...
Bruce Lee - Tava dando um tempo dessa pasmaceira. Não aguentava mais a vontade de beijar um peitinho...
Olho de Cavalo - Minha amiga Bruce não ter paz enquanto não encontrar companheira de espírito.
Bruce Lee - Cansei, Olho! Se der pra arrumar uma trepadinha aqui e outra ali, tá de bom tamanho. Essa mulherada não quer mais nada sério. Em Colorado River dá ao menos pra curtir.
Olho de Cavalo - Bruce precisar meditar. Com certeza achar companheira.
Bruce Lee - Já disse , Olho, não tô nessa. Eu quero é sexo!
Olho de Cavalo - Sei como é. Homem branco dizer, tesão!
Bruce Lee - É isso mesmo, Olho!
Olho de Cavalo - Na tribo de índio também um dia ter guerreira que não querer cruzar com garanhão. Fala com Mortos, feiticeiro, banir Peitos Longos para sempre... Olho não poder fazer nada.
Bruce Lee - Pena que eu não conheci essa índia. Comia, na certa!
Olho de Cavalo - Não ser bem assim. Peitos Longos comprometida com Cabelos na Cintura. As duas ir embora para além das montanhas para nunca mais voltar.
Bruce Lee - Que sorte dessa Cabelos na cintura, hein, índio?
Olho de Cavalo - Índio não saber. Não fazer julgamento. Só achar que Bruce precisar ter mais ternura. Mulher de homem branco dar muita importância...
Bruce Lee - Olho, tá escurecendo e eu vou à luta!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 18.06.2008


A TIA DO CHICO 18.06.2008

Tia - Amados do meu coração! São 2;35 da manhã e estamos aqui, eu, esse auditório divino e você abençoado aí de casa para mais um eletrizante, esclarecedor e acima de tudo familiar, A Tia do Chico Entrevista. Sempre, é claro, com o apoio dos nossos amigos patrocinadores. Por falar nisso, a nossa solidariedade e carinho vai mais uma vez para o Batista, proprietário do restaurante Frango do Batista, assaltado pela 60ª vez só nesse trimestre. Batista, querido, você sabe que estamos com você e que a cada paulada que o destino lhe reserva você fica mais forte. Força, querido! Nosso reiki à distância ... Auditório, vamos energizar nossas mãos como se o Batista estivesse na nossa frente. Isso, muito bom!
Auditório - Batista! Batista! Batista! Batista!
Tia - Já está aqui ao meu lado a psicóloga, empresária do ramo dos florais, inteligente e sempre disponível, Compreensiva Jung, que acompanhará conosco o caso da empregada doméstica Sirlene Revoltada, que num acesso de raiva espancou os antigos patrões e os filhos deles, dois adolescentes, um de 17 e o outro de 19 anos. Obrigada, Compreensiva, sempre tão disponível.
Compreensiva - Imagina, Tia. É sempre uma honra. Adoro estar aqui.
Auditório - Compreensiva! Compreensiva! Compreensiva! Compreensiva!
Tia - Mas, antes, o Aparício tem um recadinho pra nós. Vai nessa, meu bem!
Aparício - A nossa amiga Chuck Norris, gerente do Bigode do Sarney Pub Bar manda dizer a você , Tia, que o concurso do bico do peito mais bonito do mês foi um grande, mais um grande sucesso. A mulherada compareceu em peso. E que a lendária Mara Tangão, campeã de vale tudo contra homens foi ovacionada por uma multidão. Ela avisa também que o Bigode já repôs seu estoque de tequila. É isso, Tia!
Tia - Obrigada, querido! Essa Chuck Norris é um exemplo de ser humano, de empreendedora. E pra você, Mara Tangão, o nosso carinho...
Auditório - Tangão! Tangão! Tangão! tangão! Tangão!
Tia - A nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira; integrante, juntamante com Virgínia P. e Thaila She, que continua arrebentndo com o espetáculo "Bonecas de Plástico 3", conduzirá a nossa convidada, Sirlene Revoltada até aqui... Sirlene, querida, o realmente aconteceu com você naquele dia fatídico?
Sirlene Revoltada - Olha, Tia, foi numa segunda-feira pela manhã. Cheguei para trabalhar e a louça de todo o final de semana estava na pia me esperando. A minha patroa assim que me viu começou a brigar comigo. Disse que era para eu cuidar quando fosse lavar os pratos, que eu era uma porca... aqueles dois vadios levantaram e também me esculaxaram. Falaram para a patroa, na minha frente, que ela devia contratar empregada gostosa, não uma vaca gorda assim como eu. Tem outra coisa, Tia, fui muito espancada na delegacia, não que eu não merecesse, mas acho que houve um excesso.
Tia - Meu Deus! Compreensiva, por favor...
Compreensiva - A Sirlene teve o que chamamos de surto. Ela, simplesmente, respondeu a uma situação de pressão... de certa forma eu acredito que a surra que ela levou dos policiais a trouxe à realidade, foi até bom, entende?
Tia - Infelizmente o nosso tempo acabou, mas eu quero convidar a Sirlene Revoltada pra voltar ao nosso programa porque é um assunto que interessa a muitas profissionais. Obrigada, Compreensiva, querida, sempre disponível pra nós. Beijo, querida! E já no próximo programa no quadro "Por Onde Anda Você", o sempre explosivo gen Nilton Cruz, o marinheiro Popeye e o nosso uerido Papa João XXIII. Beijos, beijos, beijos e mais beijos, boa noite!



FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 16.06.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 16.06.228

( Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador conversam na varanda do saloon )

Pistoleiro Vingador - Sabe, Olho, eu tenho pensado nessa história de identidade secreta
Olho de Cavalo - Pois, Vingador pensar um pouco tarde.
Pistoleiro Vingador - Por que, Olho?
Olho e Cavalo - Xerife Wayne e a Bruce Lee muito desconfiados
Pistoleiro Vingador - Mas, certeza eles não têm...
Olho de Cavalo - Às vezes, até índio ter dúvidas sobre Vingador...
Pistoleiro Vingador - Qual é, Olho! Você é o único pra quem eu entreguei o jogo...
Olho de Cavalo - Índio não ser tão ingênuo de acreditar em tudo
Pistoleiro Vingador - É , mas em discos voadores o índio acredita...
Olho de Cavalo - Claro, não ter nada de boçalidade nisso...
Pistoleiro Vingador - Desculpe, Olho. Pode crer!
Olho de Cavalo - Eu não ser bom conselheiro pra homem branco, mas achar que Vingador precisar cumprir missão e dar o fora...
Pistoleiro Vingador - Tudo vai depender o ataque do do Bando da Velha Burra à cidade
Olho de Cavalo - Velha Burra não ter pressa e estudar passos de Vingador que precisar ter mais cuidado. Principalmente com máscara. Muito pequena!


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 13.06.2008



A TIA DO CHICO 13.06.2008

Tia - Gente do meu coração, do auditório e aí de casa, são 2:35 da manhã e estamos começando mais um familiar e honesto A Tia do Chico Entrevista. Sempre é claro, com o apoio primoroso dos nossos queridos amigos e patrocinadores. Aparício, meu amor, é com você!
Aparício - Claro minha rainha! Tia, você vai cair de costas quando eu te contar as novas promoções da Lancheria da Zena.
Tia - Nossa, tô curiosíssima.
Aparício - Pois é, Tia, já não bastasse as delícias que são servidas lá, eles agora também estão com sorteios quinzenais para quem nesse período gastar mais de 20 reis. E o primeiro prêmio é de uma máquina de costura. Isso é pra chamar você aí dona-de-casa. Deixe o fogão um pouco de lado e vá lá na Lancheria da Zena fazer aquela vianda pro maridão bem gostosinha. Por enquanto é isso, Tia!
Tia - Mas essa Zena é danada, mesmo. Beijo, querida. No programa de hoje nós vamos seguir com aquele assunto do et abandonado que causou muita comoção; as cartas foram inúmeras. Está de volta aqui conosco a psicóloga e empresária do ramo dos florais, Compreensiva Jung, que dessa vez trouxe o tio do jovem et, o senhor Spacebowieoddity, o nome é complicado mesmo, afinal ele é de outro planeta, que vem dar uma nova versão sobre os fatos comentados na semana passada, encaminhados, sempre, é claro, até o nosso palco pela nossa colega, amiga e assistente Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante, juntamente com Virgínia P. e Thaila She, que faz estrondoso sucesso com "Bonecas de Plástico 3" do "Amigas pra Caralho". Vilma, nós amamos você!
Auditório - Vilma, Vilma, Vilma, Vilma, Vilma, Vilma!!!!
Tia - Uma salva de palmas para a competente e sempre disponível Compreensiva Jung.
Auditório - Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva, Compreensiva!!!
Tia - Compreensiva, meu bem, por favor, explique pra nós toda essa história. Eu estou confusa e acredito que o pessoal de casa também. Afinal, de onde apareceu esse tio do extraterestre abandonado?
Compreensiva Jung - Tia, é sempre um prazer e obrigada pelas palavras de carinho. Bem, depois que eu saí daqui no programa passado, recebi uma ligação do senhor Spacebowieoddity se dizendo tio do et e que o jovem omitiu muitas coisas no seu relato. Enfim, acabamos nos encontrando e ele me deu dados surpreendentes sobre o suposto abandono. Mas, Tia, eu gostaria que o próprio Spacebowieoddity falasse sobre o assunto.
Tia - Claro, Compreensiva, você tem toda a razão. Vilma, querida, por favor traga o senhor Spacebowieoddity... eu gostaria de antemão de agradecer imensamente a sua presença no programa e nesse planeta. Nós, terráqueos e curiosos, estamos ávidos pelos segredos e verdades dessa história. Por favor...
Spacebowieoddity - Tia, infelizmente, o caso do meu sobrinho é muito mais complicado do que parece. Na verdade, ele nunca foi abandonado na Terra. A escolha foi dele. Para ser mais objetivo, se apaixonou por um rapaz entregador de gás no albergue "Amigos do Espaço" e não quis voltar pra casa.
Tia - Meu deus, meu deus, então foi tudo em nome do amor. Não sei se vou conseguir não chorar com esse caso. Vilma, por favor, um lenço de papel, estou muito comovida! Mas, e daí, o que aconteceu depois?
Spacebowieoddity - Aconteceu que tiveram um affair, Jair, o entregador de gás tirou a virgindade do meu sobrinho e depois de um tempo, simplesmente o deixou...
Tia - Gente! Jair voê é um grandissíssimo canalha!
Auditório - Canalha, canalha, canalha, canalha, canalha, canalha, canalha!!!!!
Tia - Só um momentinho, o diretor tá querendo me dizer alguma coisa aqui no ponto. Fala, meu lindo!
Diretor - Encerra, Tia, não quermos um incidente diplomático entre planetas...
Tia - Amores da minha vida, infelizmente não temos mais tempo. Obrigada Compreensiva Jung, sempre esclarecedora, simpática e disponível. Obrigada senhor Spacebowieoddity pela sinceridade e por falar a nossa língua. Diga ao seu sobrinho que amores vêm e vão. Que a vida é assim mesmo. Obrigada ao albergue "Amigos do "Espaço" que tornou possível esse encontro. E, no próximo programa, no quadro Por Onde anda Você, o porquinho Rabicó do Sítio do Pica Pau Amarelo, a rainha dos sapatos Imelda Marcos, e a nossa estrela de cinema, Orca, a Baleia Assassina. Tchau, beijo, beijo, beijo, beijo....

A GALINHA ZUMBI

A GALINHA ZUMBI 13.06.2008

Passado alguns anos dos terríveis incidentes o pequeno lugarejo de Bugres vivia a aparente tranquilidade das pequenas cidades. Parecia haver um código entre os moradores de não mais reviver àqueles que foram os seus piores e macabros dias. Tudo ía bem; as crianças brincavam nas ruas e frequentavam à escola normalmente, os jovens se divertiam e namoravam. Até que numa noite de verão no mês de dezembro quatro universitários da longíqua Jasper, Joe, Herbert, Richard e Oliver, motivados pela curiosidade resolvem brincar com o perigo... e acampam na velha fazenda desativada...

Joe - Que lugar estranho!
Herbert - É mesmo. Tudo intacto. Que gente esquisita desse lugar
Joe - Enfim, já estamos aqui, vamos aproveitar
Richard - É isso ai, tô precisando dormir um pouco
Joe - E o Oliver, aonde se meteu?
Richard - Ele disse que iria dar uma vasculhada por aí
Joe - Sei! Maconheiro idiota

( um grito é ouvido ao longe )

Herbert - Vocês ouviram isso? Parece alguém gritando
Joe - Deve ser mais uma das brincadeiras do Oliver. Mesmo assim, é melhor dar uma averiguada
Richard - Eu vou, então!
Joe - Tá certo. Enquanto isso o Herbert e eu tiramos as mochilas do carro
Richard - Pode crer!

( depois de uma hora mais gritos , mais próximo e com pedidos de socorro )

Joe - Isso tá ficando esquisito. Parece a voz do Richard


( um forte barulho na varanda da velha casa de madeira. Joe abre a porta )

Joe - Meu Deus! É Richard. Meu Deus! Você está....
Richard - Fujam, fujam, fu... o monstro, a criatura, a gali, a gali...
Herbert ( descontrolado ) - Socorro. O Richard está morto. Joe!
Joe - Herbert, vamos dar o fora daqui, agora!
Richard - Joe, tem alguém rondando a casa


( um som de cacarejar muito alto... )

Richard - Parece uma galinha
Joe - Fudeu! Sera que é..
.
( Richard abre a porta e corre.... )

Joe ( apavorado ) - Não, Richard, não faça isso. Socorro, socorro, socorro. Alguém por favor, alguém

( Joe abre a porta e vê o corpo de Richard estraçalhado... )

Joe - Nããããããããããããããããããããããõ!!!!!!!

( Nesse momento a criatura com uma só bicada decepa a cabeça de Joe que rola pela escada de madeira apodrecida do rancho )

No outro dia pela manhã as cabeças dos quatro jovens foram encontradas espetadas em uma cerca. A velha assinatura de morte da Galinha Zumbi. Na cidade todos evitaram comentar os fatos, mas, sabia-se que o mal havia renascido.





EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 09.06.2008



EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 09.06.2008

No jantar...

Dona Cacilda - Meu filho, quais são os seus planos para o final de semana?
Eugênio José - Acho que vou a uma bienal!
Dona Cacilda - Bienal? Que novidade é essa agora, Eugênio José? Artes plásticas! Muito estranho!
Eugênio José - Estranho por que?
Dona Cacilda - Na verdade, eu esperava que você me dissesse que iria ao cinema com alguma moça. Uma boa conversa entre casais de namorados...
Eugênio José - Mãe, eu não sou viado só porque gosto desses coisas...
Dona Cacilda - Eu gênio José, o que é isso? Eu não admito eese tipo de expressão aqui dentro de casa!
Eugênio José - Não dá mesmo pra manter uma conversa racional com a senhora!
Dona Cacilda - Eugênio, você está me chamando de louca ou de burra?
Eugênio José - Desisto, mãe!
Dona Cacilda - Sabe meu filho, eu sempre vi com reserva a tal de terapia, mas, infelizmente, acho que é o que o você está precisando...


A TIA DO CHICO 06.06.2008



A TIA DO CHICO ENTREVISTA 06.06.2008

Tia - Minhas queridas, meu queridos, do auditório e aí de casa, são 2:35 da manhã e estamos começando mais um alegre, informativo, familiar e necessário A TIA DO CHICO ENTREVISTA, sempre com o apoio dos nossos amados e amigos patrocinadores. Anjos da minha vida, ontem, cheguei em casa e não tinha nada na geladeira. Sabe o que eu fiz? Não sabe? Pois, eu vou contar! Liguei pra LANCHERIA DA ZENA e eles providenciaram aquele lanchinho ma-ra-vi-lho-so, aliás, como sempre! Um sanduíche com aquela pasta de galinha que eu amo e uma garrafa de pepsi para acompanhar. Nossa, que delícia! A Zena, realmente, é o máximo! Beijo, querida! Mas, vamos em frente. Hoje, aqui conosco, Hermes, o extraterrestre que foi rejeitado pela família em seu planeta e busca uma orientação sobre o que fazer. Para acompanhar o caso nós convidamos a psicóloga, ufóloga e empresária do ramo dos florais, Compreensiva Jung! Auditório, por favor!
Auditório - Compreensiva! Compreensiva! Compreensiva! Compreensiva!
Tia - A nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do "Amigas pra Caralho", juntamente com Virgínia P. e Thaile She, que faz sucesso com o espetáculo "Bonecas de plático 3", conduzirá os nossos convidados até aqui. Mas, antes, o nosso doce e amado Aparício tem um recadinho da nossa parceira e amiga Chuck Norris, lá do Bigode do Sarney Pub Bar. Diz aí, meu bem!
Aparício - Tia, a Chuck está informando que hoje no "Bigode" tem o concurso "rainha do bicão", que nada mais é do que a escolha do bico do seio mais bonito do mês, com a participação especialíssima na apresentação da lendária Mara Tangão, campeã peso pesado de luta livre contra homens. Mulher liberada, não falte, hein! É com você, Tia, beijo!
Tia - Obrigada, Aparício! É imperdível, mesmo! Hermes e Compreensiva, por favor, entrem! Hermes, meu amor, conta pra nós essa história de ser rejeitado em seu planeta.
Hermes - Tia, muito obrigado por me receber!
Tia - Imagina, querido!
Auditório - Hermes! Hermes! Hermes! Hermes!
Tia - Aqui você é amado, Hermes!
Hermes - Eu estou emocionado, Tia! Desde que eu pousei na terra, minha família que é de Mercúrio, não faz mais contato. Tô desesperado! Deixei muitos amigos lá!
Tia - Compreensiva, minha querida, como podemos ajudar esse jovem extraterrestre a se sentir melhor aqui na Terra, visto que, há poucas chances dêle ser aceito de volta?
Compreensiva Jung - Tia, obrigada por me convidar mais uma vez! Bem, no caso do Hermes, eu o aconselharia a tentar fazer amigos novos, se integrar em algum esporte e em último caso, procurar grupos de apoio especializados em abandono de ets. Acho que ele pode, sim, construir uma nova vida aqui. só depende dele querer. Você precisa ter força de vontade, Hermes! É por aí, Tia!
Tia - Obrigada, Tia! Obrigada, Hermes! Obrigada a você aí de casa, meu auditório amado, mas, infelizmante não temos mais tempo. E, já, no próximo programa, no quadro "Por Onde Anda Você", o misterioso Monstro do Lago Ness, Os Três Porquinhos, e o polêmico Madame Satã. Boa noite, gente! Beijo,
beijo, beijo...

ENTREVISTA NELSON DINIZ 05.06.2008

05.06.2208

05.06.2208
Nelson Diniz

ENTREVISTA: NELSON DINIZ 05.06.2008


DC&A - Como nasceu a idéia para o curta "À Domicílio"? É sua primeira direção? Enquanto escrevia o roteiro já tinha em mente àquele elenco?

Nelson Diniz - É a minha primeira direção para cinema. Escrevi o roteiro e mostrei para o Gilson Vargas, que na época era um dos sócios da produtora Plogeé. Ele resolveu colocar no concurso do IECINE, com uma condição: caso fosse selecionado eu teria que dirigir. Eu disse que topava e o projeto acabou sendo escolhido. Não tive saída, fui dirigir. Como o roteiro dependia muito das atuações, precisava de um bom elenco. Acabei me cercando de atores que conheço e confio no trabalho. Durante os ensaios criamos juntos muitas coisas e o resultado foi ótimo. Trabalhei com amigos, companheiros de cena. Jamais faría testes. Odeio testes!


DC&A - "Cores Banais" é seu livro de estréia. Você continua escrevendo?

Nelson Diniz - Cores Banais é uma novela. Resolvi colocar um texto de teatro junto prá deixar o livro um pouco mais volumoso. Alguém me disse que eu deveria publicar e eu publiquei. Escrevo muita coisa mas não tenho uma regularidade. Não sou escritor, sou curioso. Pretendo ainda esse ano editar a peça Aquelas Duas, texto que criei junto com as atrizes Liane Venturella e Sandra Possani. Achoque vai ser um bom registro.

DC&A - A sua persongem em "Queridos Amigos" da Maria Adelaide Amaral para a rede globo é extremamente complexa e de um passado recente difícil na história política do Brasil. Como foi a pesquisa?

Nelson Diniz - A televisão não te dá muito tempo para pesquisas. É um processo rápido. Busquei informações que eu sempre tive sobre esse período, de tudo que eu lia respeito. Dentro disso compus o personagem.


DC&A - Como foi trabalhar com o Carlos Gerbase no filme Tolerância?

Nelson Diniz - Foi ótimo. O Gerbase é um grande amigo e trabalhar com a casa de cinema sempre é confortável. É um lugar onde me sinto com liberdade de criação e isso para o ator é tudo.


DC&A - Cada vez mais o cinema gaúcho se afirma como um dos mais representativos no Brasil, valorizando, sobretudo, as diferenças culturais. Você concorda?

Nelson Diniz - O cinema brasileiro, de um modo geral, cresceu muito em produções e diversidade. Hoje, tem filmes para todo o tipo de público e isso é bom. O rio grande do sul sempre foi significativo para o cinema nacional. Com a facilidade do digital a tendência é crescer o número de produções cada vez mais. E o cinema gaúcho faz parte disso.


DC&A - Existe em nosso país uma dramaturgia sólida?

Nelson Diniz - Sim, muito sólida. E original. O que falta ao Brasil é voltar a valorizar a publicação de textos dramáticos, sobretudo para teatro. Tem muita gente boa escrevendo, encenando. É preciso que esse material esteja nas prateleiras também.


DC&A - Quais os dramaturgos que você pesquisa?

Nelson Diniz - O ator tem por obrigação conhecer o máximo da dramaturgia mundial. Isso é parte do nosso ofício, pesquisar tudo que estiver ao alcance.


DC&A - Como foi compor o atormentado Macbeth da peça da diretora Patrícia Fagundes?

Nelson Diniz - É o personagem que eu mais gosto do Shakespeare. Durante o processo de criação tentei tratá-lo como uma figura, ao mesmo tempo, carismática e cruel. Foi uma experiência intensa. Com um nível de exigência física muito grande.Tenho prá mim que é um dos meus melhores momentos no teatro.


DC&A - Ao longo da carreira você tem emprestado sua imagem à campanhas eleitorais. Há muita controvérsia sobre esse tipo de trabalho. É um entendimento equivocado?

Nelson Diniz - Nunca ouvi de ninguém nenhuma crítica a respeito disso. Nunca fiz nenhuma campanha de graça. Nunca gravei nada que não fosse para o PT.


DC&A - Hoje, no Brasil, ideologia, direita e esquerda, são conceitos vagos. Com o fim desses pilares arte também deve buscar novos caminhos?

Nelson Diniz - Independente da política a arte sempre deve buscar novos caminhos. Esse é um dos sentidos da arte. Política é outro papo.


DC&A - Cineastas como Jim Jarmusch, Derek Jarman e, mesmo o David Lynch são propostas "alternativas" cultuadas pelo mundo afora e no Brasil. Com os brasileiros acontece o inverso. Júlio Bressane, Rogério Sganzerla e o próprio Glauber Rocha são pouco lembrados aqui. Por que?

Nelson Diniz - O Brasil tem a tendência de matar, de tempos em tempos, o seu próprio significado . Outro dia li coisas absurdas sobre o Glauber Rocha. Acho que o Brasil morre de medo de ser original. Matamos o que temos e babamos com o que vem de fora. O Jim Jarmusch aqui morreria a mingua, como morreu o Glauber e tantos outros.

DC&A - Filmes, livros...

Nelson Diniz - Todos os do Glauber, todos os do Saramago, todos do Machado, todos do Guimarães Rosa, todos do Nelson Rodrigues, todos do Fellini, do De Sica,do Herzog, do Jarmusch, do Kiyeslówski, do Lynch, do Truffaut, doAngelopoulus, vários argentinos e por aí vai. Muita gente, não cabe todos numa só resposta.


DC&A - Na peça "Aquelas Duas" constava: orientação de Nelson Diniz. Como funcionou, especificamente?

Nelson Diniz - Foi um espetáculo criado, verdadeiramente, pelos três. Eu, a Liane e aSandra. A intenção era dizer que não houve um diretor. Meu trabalho foi muito mais organizar a dramaturgia. Entender o que elas queriam contar e contribuir para que isso fosse contado. Mesmo o cenário foi uma contribuição dos três. Acontece que os meios de divulgação não entendem muito o que seja isso, então, ao longo do tempo, ficou mais fácil dizer que eu dirigi e ponto.

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 06.06.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 06.06.2008

Dona Cacilda - Eugênio José, são 9:30 da manhã e eu achei que você não fosse para o consultório hoje!
Eugênio José - Só tenho pacientes a partir das 10;30 horas.
Dona Cacilda - Eu sei que os jovens gostam de dormir. Não que fosse assim na época em que eu era moça, mas, enfim, os tempos são outros...
Eugênio José - Que preocupação é essa agora, mãe?
Dona Cacilda - É que geralmente são rapazes viciados que têm esse tipo de comportamento. Ao menos é o que dizem as minhas amigas e alguns programas de televisão.
Eugênio José - Mãe, que bobagem! Tenho 45 anos!
Dona Cacilda - Meu filho, você pode até já ser um adulto, mas, a sua ingenuidade não me deixa nada tranquila...

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 05.06.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS
Bolívar M - Ivo, você gosta dos realizadores independentes americanos?
Célia Ivo - Muito, meu amigo!
Bolívar M - Algum em especial?
Célia Ivo - Hal Hartley!
Bolívar M - Beleza, Ivo. Esse é loucão mesmo!
Célia Ivo - Sabe, Bolívar, eu admiro muito os diretores que me confundem. "Simples Desejo" foi um desses casos. Fiquei perturbadae eufórica ao mesmo tempo!
Bolívar M - E o Lynch? Eu era fissurado pelo Twin Peaks. Patrulheiros que me perdoem!
Célia Ivo - Revi um dia desses e achei meio datado
Bolívar M - É, talvez...
Bolívar m - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos. Boa noite!

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 02.06.2008



CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 02.06.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS
Bolívar M - Tudo bem, Ivo? E o tal do novo cinema brasileiro?
Célia Ivo - Nem tão novo assim. Esse papo vêm desde que a Carla Camurati lançou Carlota Joaquina!
Bolívar M - É verdade, Ivo! Melhor chamarmos, então, de novíssimo cinema brasileiro.
Célia Ivo - Você tem preferência por algum diretor dessa fase?
Bolívar M - Não, Ivo! Agora, quem está fazendo um cinema bacana é o dinossauro Carlão Reichenbach. Gostei muito do "Garotas do Abc". Ele despretensiosamnte atingiu uma maturidade artística muito difícil no cinema nacional.
Célia Ivo - Não sou fã dele! Mas, concordo com você nesse aspecto."Dois Córregos" já foi um filme correto!
Bolívar M - Embora eu entenda o que você está querendo dizer, não gosto do termo "correto". Acho que limita a criação.
Célia Ivo - Bolívar, meu querido, é que ele tem coisas tão ruis, que a partir daí, no meu entender, há uma catarze!

Bolívar M - Tá certo, Ivo! Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo!
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS. Boa noite!


ANTONIO CARLOS FALCÃO

ANTONIO CARLOS FALCÃO
No show "Maria"...
ENTREVISTA: ANTÔNIO CARLOS FALCÃO

ENTREVISTA: ANTONIO CARLOS FALCÃO 28.05.2008



Depois de receber a entrevista, Falcão me convidou para vê-lo no Bar Ocidente no espetáculo "Maria". Fui preparado para assistir a um show de MPB. Ledo engano, a "Betânia" em questão era do balacobaco. Puro rock in roll. Vida longa à "abelha" rainha e ao talento desse versátil e extraordinário ator.


DC&A - É dito há tempos que falta público para o teatro. Isso pode ser atribuído a uma característica do momento cultural em que vivemos?

ACF - Penso que não. Não como uma caracteristica do momento cultural e sim uma caracteristica "nossa", já que observamos isso ao longo dos anos; somos exigentes, e as vezes isso se confunde com preconceito, tipo "santo de casa não faz milagres". Ao mesmo tempo que constato uma mudança, se vai mais ao teatro, os artistas locais "aparecem" mais na programação das tvs locais, a mídia apoia mais os espetáculos locais, temos também dois enventos teatrais de peso, Porto Alegre em Cena e O Porto Verão Alegre, que já se consolidou como o acontecimento teatral do verão portoalegrense; isso influência as pessoas, o resto é com o trabalho, se não for bom, não sobrevive. Mas temos muita gente competente trabalhando!


DC&A - Muitas vezes grandes atores são reconhecidos somente depois de algum tempo de exposição na tv. É incongruente com toda a sua história de palco. É aquele ditado ainda, de que uma imagem vale mais do que mil palavras ou é falta de percepção à cultura, mesmo?

ACF - Culturalmente o teatro no Brasil não é popular. A tv é. É covardia dizer que "uma imagem vale mais que mil palavras" na tv ela é repetida milhões de vezes, aquele ator passa praticamente a ser mais uma pessoa da família dentro de muitos lares. E o reconhecimento pelo trabalho se confunde com fama, muitos atores não fazem questão da tv, a fama quem traz é o trabalho, um exelente trabalho. A tv te dá exposição, ou como dizem, maior visibilidade. Um comentário elogioso escrito por um jornalista gabaritado, que vire manchete num caderno cultural de um jornal importante, vale mais que uma novela nessa escala de valores. Tv é grana e se precisa dela para viver e sem desmerecimento a tv produz as vezes "alguns" bons trabalhos.


DC&A - O bacana de Porto Alegre está em suas peculiariedades cosmopolitas, como por exemplo, ótimos restaurantes no meio do centrão, o parque da redenção, cais do guaíba e a usina do gasômetro. Dentre tantas, qual é a que você mais gosta?

ACF - Sou muito suspeito para falar, sou bastante portoalegrense, gaúcho, gosto desta cidade e suas peculiaridades, tanto que nunca saí daqui, posso trabalhar noutro lugar mas preciso voltar ao pago. Costumo passear no Gasômetro, adoro nosso lago, acho lindo saber que é um lago, parece mais poderoso. Gosto da noite na cidade Baixa. A cidade vista de dentro do lago a noite é muito linda.


DC&A - Ela sou eu. Você é ela! Há muitos anos você encarna a abelha rainha da música popular brasileira. Além do ator, tem o fã aí? E, como ela é projetada para o público?

ACF - Não. Eu sou eu e o personagem é o personagem. Personagens são fascinates e perigosos, não os leve para "casa". A Betânia, não a Bethânia, é um persogem gratificante na medida em que posso brincar com meu ídolo, minha musa, sei lá...A criação do personagem é independe do fã mas ajuda bastante. Criei o personagem me distanciando da verdadeira Maria Bethânia Viana Telles Veloso para ver e entender o que representa o ídolo, as estrelas do cinema da tv e fazer graça com isso, ironizando a humanidede dos deuses. O público sempre gosta

.

DC&A - Você é um grande comediante. No gênero quem são as suas referências?

ACF - Obrigado pelo grande; na verdade só tenho um e setenta...de pé. Sou um ator que me saio bem nas comédias, gosto das situações engraçadas. A vida tem suas tristezas e a vida tem muita graça, e tenho esta preferência, prefiro ser palhaço. Mas adoraria fazer uma coisa trágica, pesada.


DC&A - Tenho a impressão de que a criança não assiste a uma peça de teatro. Ela interage. É ela também que está vivendo àquelas personagens. É mais ou menos isso?

ACF - Talvez. Como disse Freud, o teatro suspende a realidade e inventa uma outra realidade, a criança se entrega a esta esperiência com mais vontade não racionaliza, curte. Se não pede prá sair.


DC&A - Atores, autores, diretores...

ACF - Jorge Furtado, Gustavo Spolidoro, Altmamn, o diretor de Plata quemada, Machado de assis, Kurt Vounegut, David Louge, Veríssimos, Dostoiéviski, Tolkien, Ilana Kaplan, as duas Montenegro, Nivea Maria, Javier Barden, Felipe de Paula, Carolina Garcia Marques, Cole Porter, Ella Fitzgerald, Bethânia, Sergio Sampaio, samba e música negra em geral!


DC&A - Eu indicaria esses filmes ao meus amigos...

ACF - Filmes são como os perfumes, e gosto não se discute. Vou selecinar alguns mas não lembro diretor ator esas coisas. Lá vai:
Praticamente todos os filmes do Wood Alen, Amarcord, Cidade das Mulheres, Roma(todos do Felini), Mar a dentro, Não conte nada a ninguém, todos do Almodovar; Serial lover(acho que é assim) é bizarro! Os demonios de Ken Roussel, O Drácula de Andy Worrol, Blade Runner, Toda a saga de Guerra nas estrelas e Caçadores da Arca perdida. Tem muuuiittoo mais! Filmes americanos em preto e branco. Tem muita coisa de agora muito boa!


DC&A - Que recado você mandaria às pessoas que conversam nos cinemas durante a exibição dos filmes e nos teatros durante os espetáculos?

ACF - Para irem para um motel!


DC&A - Zé Celso Martinez. Glauber Rocha. Plínio Marcos, Nelson Rodrigues. São verdadeiras alucinações criativas. No Brasil, para se fazer arte, é preciso uma grande dose de loucura?

ACF - Viver é uma grande loucura e se a vida imita a arte...Tá todo mundo louco! UEBA!


DC&A - O que impulsiona um ator a querer, a todo momento, ser uma outra pessoa?

ACF - A eternidade. Você morre no palco mas resucita no camarim!


DC&A - Dependendo da crítica você revê o seu trabalho?

ACF - Sim. Uma opinião é válida, mesmo que você não concidere válida; mas crítica depende mais de quem fez a critica!


DC&A - Um programa muito chato para um amigo "mala":

ACF - Não tenho amigo mala. Para os malas informo, sempre que encontro um, "não estou indo nem para o aeroporto nem para a rodoviária"! E mando o diabo pro motel!


A TIA DO CHICO 28.05.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 28.05.2008

Tia - Amados da minha vida, vocês nem imaginam o que eu estou saborerando. Olhem só o tamanho dessa coxa de galinha. Pois é, essa delícia é lá do FRANGO DO BATISTA, que apesar de ter sido assaltado mais uma vez nesse final de semana, continua firme. Batista, meu querido, você sabe que estamos sempre ao seu lado. Auditório, todo o nosso carinho ao Batista!
Auditório - Batista! Batista! Bastista! Batista! Batista! Batista!
Tia - São 2:40 da manhã e depois de falar dessas delícias gastronômicas estamos começando mais um caloroso e familiar A TIA DO CHICO ENTREVISTA que hoje estará recebendo a nossa queridíssima, a voz da saudade, CASTELHANA, que também é ativista política, última remanescente do ARENA- Aliança Renovadora Nacional.
Auditório - Castelhana! Castelhana! Castelhana! Castelhana! Castelhana!
Tia - Teremos, também, a presença do delegado SUCURI BENGA, que vem para esclarecer e alertar as mulheres acima dos 70 anos que estão sendo vítimas do BANDIDO E MANÍACO DO MACACO SIBERIANO. Auditório!
Auditório! Benga! Benga! Benga! Benga! Benga! Benga! Benga! Benga!
Tia - A nossa amiga e colega de palco, a amada VILMA DO ROCK, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira; integrante do AMIGAS PRA CARALHO, juntamente com a Virgínia P. e Thaila She, que continua fazendo sucesso com seu espetáculo, BONECAS DE PLÁSTICO 3, conduzirá a cantora das vozes sufocadas da América Latina, a extraordinária CASTELHANA para conversar conosco.
Tia- E aí, CASTELHANA, querida! O que de maravilhoso você vai nos contar?
Castelhana - Tia, divina! Obrigado pela oportunidade mais uma vez! Sabe, Tia, resolvi dar uma virada no estilo. Uma coisa mais moderna, entende?
Tia - Não nos assuste, Castelhana, querida! Amamos os seus boleros e as suas músicas de protesto para a libertação da América Latina.

Castelhana - Não, Tia! Eles continuam lá! Só inclui algumas canções da Cely Campello e da Wanderléia para botar pra fora meu lado roqueiro. Também, é uma homenagem à nossa amada, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante do Amigas pra Caralho, Vilma do Rock!
Auditório - Vilma do Rock! Vilma do Rock! Vilma do Rock! Vilma do Rock! Vilma do Rock! Vilma do Rock!
Tia - Que homengem linda! Estou emocionada pela Vilma. Ela é bárbara, mesmo! Obrigado, Castelhana, na próxima vez, vamos "exigir" que você cante, tá certo? Beijo, querida. Vá em paz! Agora, nós vamos tratar de um assunto muito sério. Vamos receber o nosso amigo da lei, o meu querido, Sucuri Benga, que vem para alertar às nossas amigas com mais de 70 anos que, infelizmente, estão sendo alvo do bandido e maníaco do Macaco Siberiano. Benga, por favor!
Sucuri Benga - Que prazer, Tia! Esse dia, certamente, é um sonho que estou realizando!
Tia - Querido!
Sucuri Benga - Bem ,Tia, a coisa acontece mais ou menos assim: o Bandido e Maníaco do Macaco Siberiano vai até à casa das vítimas e pede bananas para o seu macaco branco. As senhoras sensibilizadas, abrem a porta e alimentam o animal. Vendo que não haverá resistência física, ele ataca e, em alguns casos, acaba estuprando as pobres senhoras. Eu gostaria, Tia, de pedir encarecidamente, que as vítimas dessem queixa. Pois, o que nós sabemos até agora, foi por relatos de vizinhos sempre atentos e preocupados com a vida alheia.
Tia - Claro! Minhas queridas amigas, é preciso que vocês denunciem, senão, a fome do Bandido e Maníaco do Macaco Siberiano não terá fim. Obrigado, delegado Sucuri Benga. Queremos que o senhor volte pra dar mais detalhes desses acontecimentos, viu! Beijo, querido! Infelizmente o nosso tempo acabou, mas, já no próximo programa, no quadro Por Onde Anda Você, o misterioso Reverendo Moon, o sempre guerreiro, Cavalo de Tróia, e o escravo lindíssimo, Kunta Kuntê. E, sabem o que eu faço quando saio daqui? É, é isso mesmo! Vou direto pra LANCHERIA DA ZENA, me empanturrar de tantas delícias. Eu, não resisto! Você, resistiria? Tchau, meus amores, beijo, beijo, beijo!!!!!




CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 26.05.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 26.05.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M!
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo!
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o Conversas Aleatórias para Intelctuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos
Bolívar M - Ivo, você assistiu, claro que é uma pergunta retórica, tenho certeza que sim, Gosto de Cereja, do iraniano Abbas Kiarostami?
Célia Ivo - Bolívar, meu caro! Assisti e gostei!
Bolívar M - Eu achei muito chato. Aquele homem querendo cometar suicídio e levando séculos em planejamentos...que saco! Críticos mais patrulheiros que me perdoem, mas, eu dormi...
Célia Ivo - Tudo bem, Bolívar! Você tem muita coragem...
Bolívar M - Você acha mesmo, Ivo?
Célia Ivo - É que produções iranianas, chinesas, só como alguns exemplos, já nascem como obras-primas.
Bolívar M - Entendo! Uma grandissíssima bosta, isso, sim! Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos


A TIA DO CHICO 20.05.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 20.05.2008

Tia - Minhas queridas e meus queridos aí do auditório e aí de casa. São 2:35 da manhã e estamos começando mais um maravilhoso e sempre afetuoso A TIA DO CHICO ENTREVISTA. Sempre, é claro, com o oferecimento dos nossos divinos patrocinadores. E, essa empadinha que eu estou comendo, sabem de onde é? É, é de lá mesmo! Da Lancheria da Zena. Mas, têm mais. Sabe àquela coxinha de galinha bem assadinha e àquele ovinho curtido na hora? E, ainda tem o atendimento cheio de intimidade da própria Zena e do Volmir. Zena, querida, beijinho, querida! Não é auditório?
Auditório - Zena! Zena! Zena! Zena! Zena! Zena!Zena!
Tia - Eu tenho um recado aqui, trazido pela nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante, juntamente com Virgínia P., e Thaila She, do grupo "Amigas Pra Caralho"; do pastor Juraci, da Igreja do Pecador Que Se Arrepende, de que àquela moça que esteve aqui no programa da semana passada, obsediada pelo espírito de um cavalo, teve um exorcismo tranquilo e já está em casa prestando as suas obrigações de dona-de-casa. Que notícia boa, hein, meus amados? Que vontade de chorar!
Auditório - Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia!
Tia - Meus amores, desculpem! Eu sou assim, mesmo! Uma manteiga derretida. Agora, quero prestar toda a nossa soliedariedade, eu digo a nossa, porque eu entendo que somos uma família, eu, o auditório e você aí de casa, ao nosso querido e amado amigo, sim, amigo primeiramente, e, depois, um patrocinador, Batista, do FRANGO DO BATISTA, que teve o seu estabelecimento assaltado pela 56ª vez, só nesse ano. Batista, força nessa hora, que nós sabemos que você tem de sobra. Estamos contigo! Queremos o FRANGO DO BATISTA com todo o gás, fazendo aquelas galinhas que só você sabem fazer! Beijo, querido!

Auditório - Batista! Batista! batista! Batista! Batista! Batista!
Tia - Aparício, amor da minha vida. Temos mais um recadinho da nossa família de colaboradores?
Aparício - Também te amo, Tia! O meu recado é sempre para àquela mulher assumidíssima e, também pra você, mulher curiosa. Tô falando do BIGODE DO SARNEY PUB BAR que agora conta com uma equipe de seguranças bem mais aparelhada. Inclusive, a nossa querida amiga e proprietária do Bigode, a Chuck Norris, disse que a repressão às brigas e arruaças em frente ao estabelecimento será total. É isso aí, Tia!
Tia - Tá certo, Aparício, meu bem! A Chuck Norris é um exemplo de mulher. Adoro ela! Sempre resolveu com a maior desenvoltura esses probleminhas de violência. Palmas pra ela, auditório!
Auditório - Chuck! Chuck! Chuck! Chuck! Chuck! Chuck!
Tia - Vocês viram, que apesar de não termos nenhum convidado essa noite nosso programa foi muito gostoso? E sabe por quê? É pela energia que rola entre mim, o auditório e, vocês, amados, aí de casa. Amo vocês todos! E já, no próximo programa, no quadro Por Onde anda Você, o nosso sempre querido presidente Richard Nixon, o meu ídolo, o descobridor Cristovão Colombo, e o sempre paranormal, Uri Gheler. Boa noite! Beijos, beijos, beijos!!!!



EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 19.05.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO E CIRURGIÃO DENTISTA 19.05.2008

No café da manhã...

Eugênio José - Bom dia, mãe!
Dona Cacilda - Bom dia, meu filho!
Eugênio José - Tem alguma coisa estranha com a senhora, hoje!
Dona Cacilda - O que é isso agora? Bebe o teu chocolate quente antes que esfrie!
Eugênio José - Vamos, mãe. Fala de uma vez!
Dona Cacilda - Eugênio José, é que eu estava arumando a sua cama e encontrei umas fitas estranhas...
Eugênio José - Mãe, a senhora foi mexer nas minhas coisas, de novo?
Dona Cacilda - Estavam no meio dos lençóis...
Eugênio José - E, não são fitas. São dvds!
Dona Cacilda - Não sei o que são. Só sei que é a maior pouca vergonha!
Eugênio José - Coisas de homem, mãe! E só pra lembrar. Tenho 45 anos. Esqueceu?
Dona Cacilda - Nunca imaginei que iria me deparar com uma situação dessas. Mas, tenho certeza que isso é coisa daquele seu amigo. Aquele rapaz sempre teve uma batida diferente...
Eugênio José - Pára com isso, mãe!
Dona Cacilda - Eu até tenho consciência que os jovens gostam dessas coisas. Fases. Amigas com filhos na sua idade já haviam me alertado sobre o problema... Mas, para uma mãe, nunca é fácil, meu filho! Sei também, que tudo isso passa. Que sabe com um bom casamento...
Eugênio José - Tchau, mãe! Não venho para o almoço...
Dona Cacilda - Juízo, Eugênio José. Juízo!


CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 19.05.2008

COMVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 19.05.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estrnhos
Bolívar M - Ivo, você gosta dos filmes do Walter Salles?
Célia Ivo - Bolívar , meu amigo, gosto de alguma coisa
Bolívar m - O que seria essa alguma coisa?
Célia Ivo - Abril Despedaçado me emocionou bastante. Tem toda aquela "estética do sertão" sem cair na pieguice...
Bolívar M - É, realmente. Eu, curti, mesmo, Diários de Motocicleta. E, não me venham com essa baboseira de veracidade dos fatos!
Célia Ivo - Pode ser importante!
Bolívar M - Sem essa, Ivo. Cinema como livro de história é uma tremenda caretice. Claro que é preciso dosar!
Célia Ivo - E Terra Estrangeira. Aquele com a fotografia em preto e branco?
Bolívar M - Do navio encalhado? Ivo, me desculpem os asseclas mas aquele filme me cansou bastante. Personagens perdidos em São Paulo, Rio ou Porto Alegre seriam muito mais interessantes. A vida precisa ser blasé para ser moderna. Que saco!
Célia Ivo - Pode crer, Bolívar. Também achei um porre!
Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos. Boa Noite!



A TIA DO CHICO 12.05.2008


A TIA DO CHICO ENTREVISTA 12.05.2008

Tia - Hummm... vocês já devem estar imaginando com o que eu estou me deliciando. É isso mesmo! É o lanchinho da Zena. Vocês ainda não provaram? Não acredito! Vocês não têm medo do castigo dos deuses? Então, não perde mais tempo, vá fazer o seu lanche lá na Lancheria da Zena, que como já não bastassem as delícias, ainda tem aquele atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários. Zena, querida, um beijão, adorei o sanduíche! Ai, gente! Será que eu começo esse programa, hoje? Quero mais delícias. Amadas e amados aí de casa e do meu divino auditório, são 2;35 da madrugada e estamos começando mais um amoroso, sensível e verdadeiro, A Tia do Chico Entrevista.
Auditório - Tia!Tia!Tia!Tia!Tia!Tia!Tia!
Tia - Obrigada, minhas lindas. Nossa! Queria vocês todas aqui dentro do meu peito...Hoje, teremos mais uma história "fantástica", mais uma vez no campo dos espíritos que não conseguem descansar, sejam eles, humanos ou não. A nossa colega de palco, a queridíssima Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, integrante, juntamente com Virgínia P e Thaila She que vai estrear nesse final de semana, Bonecas de Plático 2, do Amigas pra Caralho, vai conduzir nossos convidados: Gina, a dona de casa que afirma estar sendo possuída pelo espírito de um cavalo e o nosso querido pastor Juraci, lider da Igreja O Pecador Que Se Arrepende , numa sessão de exorcismo ao vivo. Então, auditório?
Auditório - Pastor! Pastor! Pastor! Pastor! Pastor!
Tia - Pastor Juraci, por favor explique pra nós o que realmente está acontecendo com essa moça.
Pastor Juraci - Tia, boa noite e é sempre um prazer!
Tia - Imagina. Obrigada, querido!
Pastor Juraci - Tia, tudo começou porque a família da Gina procurou a Igreja e começou a relatar fatos muito estranhos quanto ao comportamento dela. Segundo o marido, Edney, ela começou a relaxar no serviço da casa. Não arumava mais a cama, a louca do almoço ficava na pia até o meio da tarde, não passava roupa direito, enfim, não cuidava das obrigações que toda mulher direita deve cuidar.
Vilma do Rock - Tia, isso é questionável. Acho que não é esse o problema!
Tia - Vilma, querida, sempre atenta aos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira...
Auditório - Vilma! Vilma! Vilma! Vilma! Vilma! Vilma!
Pastor Juraci - Mas, o maior problema foi que ela começou a ser grosseira com o marido e a andar pela casa dizendo: eu sou um cavalo, eu sou um cavalo!
Tia - Gina, minha amada, conte um pouquinho pra gente!
Gina - É mais ou menos isso que o Pastor contou. Eu tenho me descuidado das minhas obrigações de dona-de-casa e, não consigo parar de falar que sou um cavalo. Eu sinto, Tia, que tem um cavalo dentro de mim. Pra você ter idéia, eu já comi toda a grama lá de casa. O pior, mesmo, Tia é que quando eu vejo uma égua na rua eu sinto uma coisa estranha...
Tia - Aparício, querido. É a sua vez!
Aparício - Tia, que situação dessa moça, hein? O meu recado é pra você mulher assumidíssima que não tem medo de viver a vida e pra você também curiosa, é sim! Tô falando do já conhecido e prestigiado Bigode do Sarney Pub Bar. Deixe a sua fantasia fluir... É isso por hoje, Tia!
Tia - Obrigado, amado. Nós amamos você! Não é auditório?
Auditório - Aparício! Aparício! Aparício! Aparício! Aparício!
Tia - Infelizmente o nosso tempo acabou. Claro que o Pastor e Gina vão voltar outro dia... Obrigada a vocês! E, no próximo programa, no quadro , Por Onde Anda Você, nós vamos rever cenas de 3 dos meus filmes favoritos, Terremoto com o sempre lindo Charlton Heston, Inferno na Torre com o gatíssimo Paul Newman e o Grande Búfalo Branco com o viril Charles Bronson. Tchau, gente, amo vocês, beijo, beijo, beijo, beijo...


CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 10.05.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 10.05.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E esse é o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos!
Bolívar M - Ivo, você teve retorno do pessoal que viria comentar sobre o Cinema Novo?
Célia Ivo - Infelizmente, não, Bolívar! Achei que o tema seria de grande interesse
Bolívar M - Então, vamos falar sobre cinema alemão que sei que você adora
Célia Ivo - É verdade, Bolívar! Poderíamos nos focar em tres cineastas do chamado novo cinema alemão
Bolívar M - Claro , Ivo. Vamos a eles!
Célia Ivo - Caro, Bolívar, são eles: Werner Herzog, Wim Wenders e o grande Rainer Werner Fassbinder
Bolívar M - Que timão, hein, Ivo?
Célia Ivo - Sem dúvida, Bolívar! Mas, qual deles é o seu preferido?
Bolívar M - Ivo, eu gosto de todos, mas, ainda acredito ser Herzog o mais instigante. "Stroszek", por exemplo, obra de arte, Ivo! O Wenders é cult por natureza...
Célia Ivo - Eu gosto do Fassbinder já mais para o final com "Querelle". Brad Davis estava incrível. O Casamento de Maria Braun, que levou o nome do cineasta para o mundo, é consistente, mas, muito arrastado. A Terceira Geração um tanto experimental. Me incomodou um pouco na época!
Bolívar M - Então, é isso por hoje, Ivo! Eu sou Bolívar M!
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo!
Bolívar M e Célia Ivo - E esse foi o Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos estranhos. Boa Noite!



CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTELECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 09.05.2008

CONVERSAS ALEATÓRIAS PARA INTECTUAIS DE CINEMA QUE USAM ÓCULOS ESTRANHOS 09.05.2008

Bolívar M - Eu sou Bolívar M
Celia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E este é o programa "Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos".

Bolívar M - Ivo, o que você assistiu de interessante durante a semana?
Celia Ivo - Olha, Bolívar, bem pouca coisa, na verdade! Mas, uma boa surpresa na rede canais pagos. Adorei rever "Estranhos no paraíso" do Jim Jarmursch
Bolívar M - Agora, pela vigésima vez, você conseguiu fazer uma releitura? Gostei do "Sobre Café e Cigarros"!
Célia Ivo - Não como um todo, porque a obra de Jarmursch é bastante extensa, mas, a sua marca está lá, cravada! Já "Sobre Café e Cigarros" é mais uma vez o diretor na sua essência, o enfoque nos excluídos.
Bolívar M - Pode ser, Ivo! No próximo programa teremos críticos e cinéfilos debatendo Terra em Transe do Glauber
Célia Ivo - Que maravilha. Quem sabe já não fazemos um apanhado sobre os primeiros filmes do Nelson Pereira dos Santos e o início do Cinema Novo?
Bolívar M - Ótima idéia! Eu sou Bolívar M
Célia Ivo - Eu sou Célia Ivo
Bolívar M e Célia Ivo - E este foi o "Conversas Aleatórias para Intelectuais de Cinema que Usam Óculos Estranhos". Boa Noite!


A TIA DO CHICO 05.05.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 05.05.2008

Tia - São 2;35 da madrugada e estamos começando mais um programa da família católica, evangélica, espírita, umbandista, apostólica e romana, A TIA DO CHICO ENTREVISTA. Gente, hoje, de novo aqui no nosso palco, o misterioso e sempre transparente ESPÍRITO DA COMADRE. Vamos torcer para que hoje ela tenha autorização para descer. A Comadre para quem ainda não sabe, foi minha amiga pessoal, fez faxina durante anos na minha casa, eu sempre doei as roupas dos meus filhos para os filhos dela, enfim, éramos muito próxima, mas, uma fatalidade a levou para o paraíso. Há dois anos, ela varria a calçada lá de casa quando foi atropelada por um taxi desgovernado. Ainda me emociono lembrando de seus últimos instantes que não duraram mais que duas horas e meia. Durante esse tempo eu segurava sua cabeça enquanto ela, já delirante, balbuciava alguma coisa que eu não entendia direito. Mas, já no finalzinho eu me dei conta que ela falava dos carnês em cima da geladeira. Eram 12; claro, eu como amiga e confidente há tantos anos, me responsabilizei por 2 deles. Bem, meus amores, mas esse programa não é de tristeza, então, fiquemos contentes por saber que ela está num lugar florido, com seus amigos vestidos de branco e, não sou eu que estou dizendo, e, sim, ela, que já contou aqui mesmo na TIA DO CHICO e que hoje, novamente, vai nos dar o prazer da sua presença. Mas, antes, o fofíssimo Aparício tem uma novidade pra nós e pra vocês, doçuras aí de casa. Diz aí, meu amor!
Aparício - Pois é, Tia! A partir de hoje temos mais um patrocinador fazendo parte da nossa querida família. É a BANCA QUE TEM TUDO DA CAIÇARA, há mais de 20 anos no mercado de camelôs. Pilhas, bonecas, roupas, moda masculina e feminina, remédios para dores em geral, cama, mesa e banho. Produtos importados que só têm ali. Não arrisque. Confie na tradição. E, tradição e confiança é só na BANCA QUE TEM TUDO DA CAIÇARA. Tia, é com você!
Tia - Obrigado, meu lindo. Que coincidência, Aparício, pois, a COMADRE sempre foi freguesa da CAIÇARA. Adorava fazer compras lá. Por favor, produção, apaguem as luzes, deixem só as velas. Acho que estou escutando algumas coisa. Vocês não, auditório?
Auditório - Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmm!!!!
Tia - Tem alguma vibração diferentre aqui dentro. Silêncio auditório. A Comadre está querendo nos dizer alguma coisa. A nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira e integrante do Amigas pra Caralho está me avisando que alguém do auditório acabou de incorporar o Espírito da Comadre. Amados, da minha vida, quanta emoção. O Pastor Juraci, da Igreja O Pecador Que Se Arrepende já está ali junto da moça para nos auxiliar. Obrigado, Pastor!
Pastor Juraci - É sempre um prazer, Tia! O nome da moça que está recebendo a Comadre é Fátima. E ela está querendo se manifestar.
Tia - Por favor, minha querida e amada, Comadre!
Fátima - Aqui quem fala é a Comadre. Eu entrei no corpo dessa moça porque eu precisava me comunicar.
Tia - Nossa! Que emoção. A minha amiga aqui de novo, me dando essa honra e audiência, também claro. Fala, amada!
Comadre - Eu entrei no corpo da Fátima porque eu queria saber se os meus carnês foram todos pagos?
Tia - Claro, meu bem! Tudo foi feito como você queria. Por favor, as luzes. Estou muito emocionada.
Pastor Juraci - O espírito da Comadre já deixou o corpo da nossa amiga Fátima, Tia!
Tia - Fátima, querida, como foi receber o espírito da minha amiga e confidente, Comadre?
Fátima - Não me lembro de nada. Mas, com certeza foi lindo. Uma honra. Gostaria de repetir mais vezes.
Tia - Com certreza, meu bem. O diretor está me dando o sinal. Infelizmente estamos terminando mais um programa. Mas, já no próximo, no quadro Por Onde Anda Você a lindíssima, enigmática e americaníssima Estátua da Liberdade, a cobra da querida Luz del Fuego, e a eterna primeira dama Nancy Reagan. Tchau, meu amores. Amo vocês. Beijos, beijos, beijos.....

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 05.05.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 05.05.2008
EPISÓDIO: A VOLTA DE BRUCE
COM OLHO DE CAVALO, PISTOLEIRO VINGADOR E BRUCE LEE

Olho de Cavalo - Olhe só, quem ser vivo, aparece...
Pistoleiro Vingador - Tá falando de quem, Índio?
Olho de Cavalo - A nossa amiga, Bruce Lee, voltando à cidade.
Pistoleiro Vingador - Sumida, assim, só podia mesmo é estar caçando vadias em algum outro lugar..
Bruce Lee - E aí, Olho, beleza? E você, Vingador, continua coçando?
Pistoleiro Vingador - Não vou me dar nem ao trabalho de responder...
Bruce Lee - Qual é, Vingador? Eu só quis quebrar o gelo...
Pistoleiro Vingador - Sei...
Olho de Cavalo - Bruce passar muito tempo além das colinas distantes...
Bruce Lee - Pois é, Índio. Precisava de um tempo. Então, fui pra Colorado River, cidade do nosso amigo aí, conferir a mulherada.
Olho de Cavalo - Bruce com certeza trepar bastante e voltar mais calma.
Bruce Lee - Por hoje, sem dúvida!
Pistoleiro Vingador - Senhores, tá na minha hora. Ah, desculpe Bruce.
Bruce Lee - Um caralho não faz de ninguém homem!
Pistoleiro Vingador - Talvez seja a hora de pensar na minha volta para Colorado River...
Olho de Cavalo - Fuga não ser coisa de bravo coração de Vingador.
Pistoleiro Vingador - Obrigado, Olho!
Olho de Cavalo - Não precisar agradecer. Índio não ser como homem branco. Não jogar palavras ao vento.
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Índio!
Bruce Lee - Bem, como já está anoitecendo, acho que vou dar uma passadinha na zona...



A TIA DO CHICO 27.04.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA - BASTIDORES - 27.04.2008

Tia do Chico - Como é que é, porra! Faz uma hora que pedi uma água e até agora, nada!
Assistente - Calma, Tiazinha. Já vou providenciar
Tia do Chico - Tiazinha é o cacete! Pra você é Tia do Chico, entendeu, anta?
Assistente - Desculpe, Tia! Eu não tive a intenção...
Tia do Chico - Sei, vocês subalternos nunca têm a intenção...aliás... e, por falar em falta de intenção, onde anda aquele broxa do Aparício? Será que , como sempre, aliás, vou ter que fazer tudo sozinha?
Asssitente - Ele ligou dizendo que perdeu o ônibus das 23:30, mas, que não é pra você se preocupar.
Tia do Chico - Eu detesto o amadorismo dessa gente. Ou o ônibus passou antes ou depois do horário; têm sempre uma consulta, a "nenê" tá sempre doente.
Asssitente - Tia, o rapaz da produção acabou de me avisar que não tem mais água mineral. Mas, se você quiser ele tem água fervida na geladeira.
Tia do Chico - Diz pra esse cuzão lavar a mãe dele com essa água. E os convidados? Todos confirmados?
Asssistente - A Elegância Monteiro vai falar com você por terlefone antes do primeiro comercial.
Tia do Chico - Essa mulherzinha é um saco. Tremenda desocupada. Benza deus! E as feiosas do auditório. O diretor liberou a ração? Estão garantidas?
Asssitente - Tudo certo. O diretor prometeu lanche. Ah, Tia, antes que eu me esqueça, o Seu Rolla deixou aí na produção, umas sugestões de entrevistas, colegas dele do rádio.
Tia do Chico - Isso aqui não é museu nem cemitério.Era só o que me faltava, agora! Esse coroa bola murcha enchendo o saco por aqui...tem duzentos anos, por que não morre de uma vez?
Assistente - Mais alguma coisa, Tia?
Tia do Chico - Isso é pergunta que se faça. É claro, sua imbecil. Mas, como você não faz nada que preste, mesmo, cai fora daqui!

Assistente - Ai, Tia! Também não é bem assim. Você tá muito nervosa! Quem sabe eu acendo um incenso e coloco aquele som ambiente "new age" pra acalmar você, hein?
Tia do Chico - Incenso, som ambiente. Desde quando eu preciso dessas viadagens? E, por acaso, eu tenho cara de maconheira, de esotérica chinelona. Some daqui!!!

A TIA DO CHICO 25.04.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 25.04.2008

Tia - Gente do meu coração; são 2:35 da madrugada e aqui estamos, eu, você e esse auditório divino para mais um A Tia do Chico Entrevista, sempre com a companhia carinhosa e amiga dos nossos patrocinadores, Lancheria da Zena, Loja do Betão, Frango do Batista, Bigode do Sarney Pub Bar e Auto Peças do Alcides. Mais uma vez o nosso querido amigo e colega Aparício não pôde estar aqui essa noite para os comerciais. Aparício, meu anjo, de novo, força nessa hora; estamos com você; sucesso no seu tratamento de canal. Beijo, beijo, beijo. Eu não ouvi. Como é que é auditório?
Auditório - Aparício, Aparício, Aparício, Aparício...
Tia - Hoje também aconteceu uma coisa curiosa. Não temos nenhum convidado. Mas, em compensação, tenho histórias hilárias pra vocês meus amores. Meus amados, ontem, aqui no Canal do Povo, assisti a um filme que me deixou de quatro. Um clássico. DE VOLTA AO PLANETA DOS MACACOS. Alguém de vocês já assistiu? Gente, que coisa. Não tirei o olho da tv nem um só segundo. Ah, tenho um recadinho de utilidade pública que a nossa querida colega de palco, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira está me passando. É da minha amada socialite, modista de classe e mulher misteriosa, Elegância Monteiro. Diz aqui que ela está precisando de uma faxineira. Então, minha amiga, não espere, corra até lá e faça a sua entrevista. Só não pode levar o filho , ok! Delícia! O quê, diretor, tá acabando. Mas, já? Que pena, que pena! Já no próximo programa no quadro Por Onde Anda Você, a leoa Elza, da série de tv americana dos anos 70, As Histórias de Elza, uma simpatia. A adorável Formiga Atômica e o sempre querido e respeitado Eurico Gaspar Dutra. Tchau, gente. Amo vocês! Beijo, beijo, beijo...

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E, ACIMA DO PESO 17.04.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E, ACIMA DO PESO.

Eugênio José - Mãe, não precisa me esperar para o jantar às oito.
Dona cacilda - Por que meu filho?
Eugênio José - Estou pensando em me inscrever em um curso sobre roteiros para cinema...
Dona Cacilda - Como é que é, Eugênio José? Cinema?
Eugênio José - É, mãe! Sei lá, tô com vontade de fazer algo diferente da minha profissão. Descontrair, entende?
Dona Cacilda - Não, Eugênio José, eu não entendo. Um cirurgião dentista respeitado perder tempos nessas bobagens...
Eugênio José - Bobagens, mãe!
Dona Cacilda - O que mais você quer que eu pense. Nesses lugares , já me disseram, é claro, nunca passei nem por perto, só têm desocupados, drogados, moças desencaminhadas e, o pior de tudo, pederastas...
Eugênio José - Como a senhora é preconceituosa, mãe!
Dona Cacilda - Meu filho, que coração enorme você tem. Puxou ao seu pai, um ingênuo. Você ainda é muito jovem para entender certas coisas.
Eugênio José - Mãe, eu tenho 45 anos..
Dona Cacilda - Por isso mesmo. Ainda não viveu nada. Mas, tudo bem, quando você for um homem maduro, vai entender esses arroubos da mocidade...




A TIA DO CHICO 17.04.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 17.04.2008

Tia - Boa noite meus amores. Boa noite anjos da minha minha vida. São 2:35 da madrugada e estamos aqui para mais uma delícia de programa A TIA DO CHICO ENTREVISTA que hoje está romântico, nostálgico e comovente. A nossa amada convidada é nada mais , nada menos, a cantora que enfrentou Hugo Chaves, a última remanecente da Aliança Renovadora Nacional, a ARENA, que além de cantar divinamante é também uma intelecutal que está terminando o livro PROJETOS CONSERVADORES PARA A AMÉRICA LATINA. Ela, a eterna, a maravilhosa CASTELHANA!
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêê.....
Tia - Mas, antes, o lindinho do Aparício tem um recadinho do nosso mais novo patrocinador. Vai lá, Apararício!
Aparício - Nossa , Tia, que honra poder ver e ouvir de perto a inigualável CASTELHANA. Bem , mais é uma honra também, falar das comidinhas gostosas da LANCHERIA DA ZENA, que fica ali bem no centro da cidade, aberta todos os dias das 6:00 da manhã às 11:30 da noite. Você telespectador não perca mais tempo, dê uma passadinha lá e confira àquele atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários. É isso por hoje, Tia!
Tia - Obrigada, Aparício. É isso aí. Os lanchinhos da Zena são tudo de bom. Agora, sim, CASTELHANA, solte a voz pra gente!
Castelhana - De noite eu rondo a cidade...
Tia - Nossa! Me arrepiei todinha. Quanta emoção. estou com vontade até de chorar.
Castelhana - Eu gostaria...
Tia - Infelizmente não temos mais tempo. Que honra, Castelhana! Volte sempre. Nós te amamos. Não é auditório?
Auditório - Castelhana! Castelhana! Castelhana! Castelhana!
Tia - Eu sei que foi pouco, gente! Mas, ela voltará com certeza! E, no próximo programa, no quadro Por Onde Anda você, o Urso Zé Colméia, a Velha A Fiar do filme do Humberto Mauro e o nosso querido e eterno presidente e ditador cubano, Fulgêncio Batista. Ai! Eu amo Cuba. Antes que eu esqueça, esse programa é dedicado à nossa querida Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira, que junto com Virgínia P. e Thaila She formam o grupo Amigas Pra Caralho, que está em casa com um super resfriado. Te amamos, meu bem! Tchau, meus amores, meus amores, tchauzinho, beijos, beijos...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 11.04.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 11.04.2008
CINEMA WESTERN
COM: OLHO DE CAVALO E O PISTOLEIRO VINGADOR

Olho de Cavalo - Vingador por aqui. Índio pensar ter voltado para Colorado River
Pistoleiro Vingador - Pois é, Olho! Não tinha nada pra fazer lá. Foras da lei presos, vinganças aplacadas...
Olho de Cavalo - Putz! Como diz homem branco, "que merda"!
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Índio! O problema é que eu também tô de saco cheio dessa história de identidade secreta.
Olho de Cavalo - Ao menos Vingador poder ver filmes em Colorado River.
Pistoleiro Vingador - O cinema tá caindo e os faroestes ainda são aqueles em que a noite é sempre dia, entende?
Olho e Cavalo - Índio saber como é. Ser muito difícil dormir nesses filmes.
Pistoleiro Vingador - É bem isso, Olho, é bem isso!

A TIA DO CHICO 10.04.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 10.04.2008

Tia - Gente do meu coração, meus amores, boa noite, boa noite e boa noite. Ou seria, bom dia, bom dia, bom dia. São 2:35 e estamos começando mais um A TIA DO CHICO ENTREVISTA, o meu, o seu, o nosso programa favorito de todas as madrugadas. Hoje com mais um patrocinador. Pra você novo anuciante, todo o nosso carinho. Vai, Aparício querido. Estamos todos curiosos...
Aparício - Pois é, Tia! Veio se juntar à nossa família, A LANCHERIA DA ZENA. Lá, você encontra aquele lanchinho rápido, aquela cochinha de galinha maravilhosa, sem falar, naquele arroz doce de lamber os beiços, e, é claro, o principal, que é o atendimento cheio de intimidade feito pelos proprietários. Beijão, Tia!
Tia - Esse Aparício é danando, mesmo! Sempre com os melhores e mais carinhosos anunciantes. Obrigado, querido. Te amo de paixão! Meus amores, nosso programa, hoje, é coisa do além. Pois, estará aqui conosco, "O ESPÍRITO DA COMADRE", que só aparece de dez em dez anos e, vai dar esse privilégio pra gente. Não é a glória? Não fiquem com medinho e nem tirem as crianças insônes da sala. O ESPÍRITO DA COMADRE é totalmente do bem. Somos amigas há anos. Inclusive, fui eu quem escolheu o seu caixão, que por sinal era maravilhoso. A nossa outra convidada também faz parte do grupo AMIGAS PRA CARALHO, que aliás, eu adoro, e, que tem como integrante a nossa colega de palco, VILMA DO ROCK, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira. Meus amados, todo o nosso afago para THAILA SHE, que também é atriz com o espetáculo BONECAS DE PLÁSTICO. Gente, parece que temos uma ligação...alô, alô, alô...
Elegância Monteiro - Alô, Tia querida! estou ligando só para parabenizar você por esse programa chiquérrimo e atual. Eu gostaria de salientar, também, que eu adoro as "AMIGAS", particularmente, eu não posso negar, a Vilma do Rock, por ser ela, a grande defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira. Também, pi...pi...pi...pi...pi...pi
Tia do Chico - Obrigada, Elegância. Eu ficaria à noite toda falando com você não fosse essas linhas...Gente, aplaudam essa "celebridade" que é socialite, modista de classe, pensionista abastada e mulher misteriosa. De novo, o nosso tempo estourou e o Espírito da Comadre não conseguiu chegar. Tudo bem. Fica para o próximo programa. Que no quadro Por Onde Anda Você terá o misterioso Nosferatu - vampiro da noite, o Alfred da série Batman e o Cão dos Baskerville. Tchau, gente. Amo, amo,amo vocês...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 08.04.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE
COM XERIFE WAYNE E OLHO DE CAVALO
EPISÓDIO; MELANCOLIA
08.04.2008

Xerife Wayne - Sabe, Olho, eu tenho andado meio melancólico, ultimamante...
Olho de Cavalo - Xerife andar meio desligado, também. Índio acreditar ser companhia de espíritos tristes.
Xerife Wayne - Talvez, Olho, talvez... quem vai saber, meu amigo!
Olho de Cavalo - Homem branco não ver além dos olhos. Feiticeiro de tribo de índio sempre resolver assuntos de espíritos confusos...
Xerife Wayne - Talvez fosse melhor eu procurar um psiquiatra em Colorado River. Quem sabe uma terapia não me reanima.
Olho de Cavalo - Homens brancos criar problemas e resolver problemas só de homem branco.
Xerife Wayne - Pode ser, Olho...pode ser!
Olho de Cavalo - Olho gostar de escutar Neil Young no final de tarde para afastar espíritos selvagens...
Xerife Wayne - Sei....

A TIA DO CHICO 03.04.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 03.04.2008

Tia - São 2:35 da madrugada e estamos começando mais um incrível, A TIA DO CHICO ENTREVISTA, feito pra você aí de casa e para esse auditório amado, sempre, claro, com muito, mas, muito amor! Ôpa! Tô recebendo aqui no ponto a informação de que a partir de hoje, temos mais um patrocinador. Como é mesmo, diretor? Ah, trata-se da gloriosa RÁDIO VAI SE FERRAR FM. Eu não saio desse dial. Você ainda não? Ouça direto. No carro. No banheiro. Na hora do amorzinho. Além da música maravilhosa; do funk de raíz: têm aquelas entrevistas super radicais só com gente da pesada. Fique ligado. Eu tô nessa! RÁDIO VAI SE FERRAR FM. Aparício, querido! Acabei roubando a sua fala!
Aparício - Que nada, Tia! Afinal de contas, somos uma grande família. Não é mesmo?
Tia - Aparício, sempre tão generosos e gentil. Te amo, querido! Mas, vamos a nossa convidada de hoje. Ela é paticipante do conjunto "AMIGAS PRA CARALHO", da nossa querida Vilma do Rock, que, além da banda, é defensora dos diretos da mulher em geral e da mulher roqueira. Venha para a luz, VIRGÍNIA P!
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêêê!!!!!!!!
Virgínia P. - Obrigada, gente! Que honra, Tia!
Tia - E aí, meu bem. Quero saber tudinho. Aliás, nós queremos! Antes da banda o que rolava, hein, safadinha?
Virgínia P. - Bem, Tia! Na verdade, eu batalhei muito pra chegar até aqui...
Tia - Como assim, lindinha?
Virgínia P. - Sabe, Tia, eu comecei rodando bolsa!
Tia - Ora, ora. O diretor tá me dizendo que o nosso tempo tá acabando...Virgínia, adorei a sua presença. Você é sempre bem-vinda. E, no próximo programa, no quadro POR ONDE ANDA VOCÊ, o lindinho do JOHN BOY DOS WALTONS, ZIRA, A MACACA CIENTISTA DO PALNETA DOS MACACOS, E, UMA VELHINHA MUITO ESPECIAL, A BISAVÓ DA DAMA DE FERRO, MARGARETH TATCHER. Tchau, gente! Amo vocês!!!!!

A TIA DO CHICO ENTEVISTA 28.03.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 28.03.2008

Auditório - Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Tia! Êêêêêêêêêêêê!!!!
Tia do Chico - Nossa! Que coisa linda. Que carinho gostoso. São 2:35 da manhã e está começando mais um atualíssimo e polêmico A TIA DO CHICO ENTREVISTA. Hoje, com convidadas ma-ra-vi-lho-sas. Mas, antes, um recadinho comercial dos nossos amados patrocinadores. Vai nessa, Aparício! Que bom ter você de volta. Não é, gente?
Auditório - Aparício! Aparício! Aparício! Aparício!
Aparício - Obrigado, Tia! Obrigado , minhas queridas! Essa é pra você que gosta e precisa se alimentar corretamente. Naquele domingão, você pensa, churrasco de novo, não! Então, que tal comer um franguinho, hein? Pois, agora, você já pode escolher a melhor galinha da cidade no "FRANGO DO BATISTA", atendimento feito pelo proprietário, pela esposa, Alaíde, e, pelo cunhado, Elverson, o Zucão. Não se maltrate mais, leve uma vida saudável e "vegetariana". FRANGO DO BATISTA, sempre preocupado com aquilo que você come. Valeu, Tia! Beijo!
A Tia do Chico - Eu mesma já estou doidinha pra devorar esse frango. E, um beijo carinhoso pra Alaíde, mulher do Batista, nossa assídua telespectadora. Bem, então, vamos às nossas convidadas. A nossa querida colega, Vilma do Rock, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira vai conduzí-las até o palco. A nossa primeira convidada é um exemplo de força, de determinação, de garra na defesa de seus ideais; mecânica, sindicalista, ativista política, exilada, anistiada, denunciada no procon, guerrilheira, filha de gandhi, ATITUDE LAMAR, por favor, seja bem-vinda, querida!
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêê!!!!
Tia do Chico - Atitude, querida, conte um pouco da sua históia linda...
Atitude Lamar - Obrigada, Tia, pela oportunidade; é sempre um prazer. A nossa luta não é fácil. Desde o início lá no sindicato das torneiras mecânicas... depois, no movimento das taxistas respeitadas... voltando um pouco mais, na campanha pela confecção do calção "adidas" pra mulheres... tem sido uma luta... que acredito, estamos ganhando.
Tia do Chico - Estou recebendo uma informação aqui pelo ponto de que a nossa outra ilustre convidada, a socialite, modista de classe, e, mulher misteriosa, ELEGÂNCIA MONTEIRO, ficou presa no trânsito e não poderá comparecer ao nosso programa, hoje. Que pena! Beijinho, querida! A nossa soliedariedade.
Atitude Lamar - Como eu dizia...
Tia do Chico - Infelizmente, Atitude, o nosso tempo tá esgotado. Pessoal, não fiquem tristes, Atitude volta num próximo programa. Nós todos te amamos; pela sua fibra e coragem. Beijo, querida! E, no quadro por "Onde Anda Você" do próximo programa, o nosso sexy e genioso, Calígula, a sempre famosa, amedrontadora e reclusa, Mula Sem Cabeça. E, o gaúcho mais amado da cidade de Porto Alegre, o Laçador. Tchau, gente! Até a semana que vem! Beijo! Beijo! Beijo!

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 20.03.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 20.03.2008

A Tia do Chico - Olá, meu público querido! Você aí de casa e o meu auditório maravilhoso. São 2:30 da madrugada e, estamos começando mais um A TIA DO CHICO ENTREVISTA; sempre recheado de atrações surpreendentes. Hoje, teremos uma linda homenagem àquele que foi o maior animador de programas de rádio dos anos 50 e 60, nosso amado e mestre, RODOLFO LAÇARETTI, carinhosamente conhecido por O GRANDE ROLA. Sempre , é claro, com o patrocínio da ´LOJA DO BETÃO, a casa da cueca, cuequinha e do cuecão; BIGODE DO SARNEY PUB, o bar da mulher que sabe admirar outra mulher. O nosso inestimável APARÍCIO que tanto nos alegra com suas dicas comerciais, infelizmente não pode comparecer esta noite, por estar enfrentando uma forte dor de dente. Aparício, meu querido, força nessa hora! Estamos contigo! Então, vamos ao nosso convidado, conduzido gentilmente até o palco pela nossa querida colega, VILMA DO ROCK, defensora da mulher em geral e da mulher roqueira. Aí, vem ele! palmas, gente!
Auditório - Êêêêêêêêêê.......
A Tia do Chico - Rola, é uma honra recebê-lo em meu programa mais uma vez.
Rola - Primeiramente eu gostaria....
A Tia do Chico - Só um instante, Rola. o diretor tá me falando alguma coisa no ponto.
Diretor - Encerre o programa, agora! Esse velho está dando traço de audiência. o Betão, inclusive, já ligou reclamando, a Elimar, do Pub, também. Agora, Tia!
A Tia do chico - Rola, meu querido, infelizmente, meu querido, o tempo, hoje, é curto. Um muitíssimo obrigado pela presença e até a próxima.Muito em breve eu espero! Vilma, leve o grande Rola até o camarim, por favor.
Rola - Mas.........................
Vilma do Rock - Tá certo, Tia!
A Tia do Chico - Que homenagem linda. São esses momentos que dão força pra gente prosseguir... E, no próximo programa, no quadro "Por Onde Anda Você", o casal mais apaixonado da história, nossos fofíssimos, Romeu e Julieta, aquele Tubarão irresistível e másculo do filme do Spielberg, e o caubói que encantou a América, Buffalo Bill. Boa-noite, gente! Até o próximo programa. Beijos!!!!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 17.03.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE
EPISÓDIO: NOVIDADE NO SALOON
COM XERIFE WAYNE, OLHO DE CAVALO, SOLDADO

Xerife Wayne - Parece que as coisas finalmente estão mais calmas por aqui, filho!
Soldado - É, mas a Velha Burra ainda está escondida por aí.
Olho de Cavalo - E o Pistoleiro Vingador não desistir de vingança sangrenta.
Xerife Wayne - Vamos dar tempo ao tempo paa as coisas se resolverem.
Soldado - O xerife é a lei. Então, ele é quem sabe!
Olho de Cavalo - Parece ter novidade no saloon, hoje.
Xerife Wayne - Olho, que novidade é essa?
Olho de Cavalo - Uma tal de Laurita Leão vai ficar uma semana na cidade.
Xerife Wayne - Sei. Ela é a grande vedete de Colorado River.
Soldado - Xerife, por que quase todo mundo que chega aqui vem de Colorado River?
Xerife Wayne - Não sei, filho. Talvez...
Olho de Cavalo - Índio não entender mulheres brancas agradar tantos homem ao mesmo tempo.
Xerife Wayne - Vadias, Índio, vadias...
Soldado - Em que sentido, Xerife?
Xerife Wayne - Filho, cuide para que ninguém interrompa a minha sesta....

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 28.022008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 4

A Tia do Chico - Olá, meu público querido! São 2:30 da manhã e estamos começando mais um programa cheio de atrações bacanas só pra você; é você mesmo aí de casa, meu público fiel; e, pra esse auditório lindo que me acompanha há tanto tempo. Mas, antes de mais nada, o Aparício, o nosso homem propaganda tem um recadinhpo especial de um novo patrocinador. Vai lá, Aparício!
Aparício - É isso aí, Tia! Se o seu carro enguiçou, amassou, aquela pintura não agrada mais você nem a sua família, a solução é dar uma passadinha na mecânica do Volmir. Ele e o Cebola resolvem qualquer parada. Não esqueça, se o motor do seu carro morreu, na mecânica do Volmir ele vai ressucitar. Beijo, Tia!
A Tia do Chico - Beijo, querido. Eu já fui. Agora só falta você. Vá conhecer a mecânica do Vomir e do Cebola, esses rapazes tão simpáticos. Bem o assunto hoje é bastante polêmico. A história que nós vamos conhecer é de sedução, traição e tristeza. Muito complicado, mesmo! Nonó tem 85 anos e por ironia do destino, a vida lhe causou uma peça. Ela não conteve a paixão e viveu um tórrido romance com Patrick, o marido da bisneta, Marislei. E aí dona Nonó como foi que tudo aconteceu?
Dona Nonó - Antes de mais nada eu gostaria de dizer que estar no seu programa é um orgulho pra mim. Bom Tia, Quando a Marislei levou o Patrick lá em casa, moramos todos juntos, sabe: eu achei ele parecido com o meu primeiro namorado, que tirou minha virgindade. Ele, por sua vez, Tia, entendeu o meu interesse e começou a retribuir, de forma bem lasciva até...
A Tia do Chico - Ôpa,ôpa, ôpa. Como assim, lasciva?
Dona Nonó - Cada vez que ele me olhava, passava a mão nas partes..
Auditório - Êêêêêêêêêêêêêêêêêê....
A Tia do Chico - Gente!
Dona Nonó - Dali para a cama foi um pulinho...a partir de então, me entreguei àquele homem perdidamente. Mas, infelizmente, pra ele era só sexo. Eu, como toda mulher, me apaixonei.
A Tia do Chico - E como o caso de vocês veio à tona?
Dona Nonó - Tudo ia bem, só sexo e amizade, até o dia em que ele começou a me pedir dinheiro. Achei normal e dei a pensão do falecido pra ele. Então, ele passou a exigir cada vez mais, e, pior, começou com chantagem, e eu, acostumada com aquele homem fogoso, cedia a tudo, sabe como é, né, Tia!
A Tia do Chico - É claro, minha querida. Nós mulheres, sabemos bem a falta que faz... Mas, parece que a nossa querida amiga Vilma do Rock, companheira de programa, defensora dos direitos da mulher em geral e da mulher roqueira, quer falar alguma coisa.
Vilma do Rock - É um prazer mais uma vez, Tia! Agora, eu acho que mulher não gosta só disso, não, só pra deixar registrado. E, quanto ao caso da dona Nonó, é um caso de amor, a mulher é assim mesmo, impulsiva. Mas, é preciso ter sempre cuidado com esses cafajestes. O erro dela foi ter se apaixonado ... quando, na verdade, rolava apenas sexo casual, e ela não entendeu...
Auditório - Êêêêêêêêêêêê!!!!!
A Tia do Chico - Obrigada, Vilma do Rock! Obrigada, querida! Bem, infelizmente o programa tá acabando, mas, essa história não acaba aqui. Na semana que vem vamos trazer a bisneta Marislei e o pivô do caso, Patrick. E, ainda, o pastor Juraci, da igreja "O Pecador Que Se Arrepende" que vem comentar o caso com a gente. E, no quadro, Por Onde Anda Você, teremos o nosso querido presidente Costa e Silva, Cleópatra, a mulher mais poderosa do mundo e o nosso chinezinho lindo, Mao Tsé-Tung. Beijo, gente, tchau!!!!!!


EU, O AMIGO DO FREUD 25.02.2008

EU, O AMIGO DO FREUD

Eu - Sabe, Dr., tenho pensado sobre os meus amigos
Doutor - Por quê?
Eu - Não sei, mas, parece que vivem mais despreocupados do que eu
Doutor - E isso é bom?
Eu - Assistem qualquer coisa na tv, e, sem culpa!
Doutor - Pois não!
Eu - Só falam de futebol; as minúcias...
Doutor - Exclusão, entendo!
Eu - Talvez. Me chateia um pouco
Doutor - Normal.
Eu - Também nunca fizeram terapia...
Doutor - Ah..........

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E ACIMA DO PESO 20.02.2008

EUGÊNIO JOSÉ. TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E ACIMA DO PESO

No consultório...

Secretária - Doutor, Seu Eduardo Otávio se encontra na sala de espera ...
Eugênio José - Obrigado, dona Malvina. Faça-o entrar.
Secretária - Pois não, doutor.
Eduardo Otávio - Meu amigo, quando é que você vai contratar uma scretária mais jovem. Essa mulher aí tem por baixo, 100 anos.
Eugênio José - Tavinho, eu não posso dispensá-la. Foi a minha mãe que escolheu. Sabe como é...
Eduardo Otávio - Cara, vim confirmar a sua presença na minha janta de noivado com a maria Augusta, hoje.
Eugênio José - É, claro, meu amigo! Mesmo que eu ache uma loucura sua pensar em casamento aos 44 anos. Mas, cada cabeça...
Eduardo Otávio - Valeu, Zeca. Te esperamos, então...
Eugênio José - Dona Malvina, avise minha mãe que já estou saindo para o almoço.


EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E ACIMA DO PESO 19.02.2008

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E ACIMA DO PESO

Dona Cacilda - Eugênio José, acorda, meu filho!
Eugênio José - Mãe, hoje é domingo, e são 8:30 da manhã
Dona Cacilda - Justamente! Você precisa se exercitar, claro, não sem antes, tomar um bom café da manhã.
Eugênio José - Mas, mas, mas....
Dona Cacilda - Sai já dessa cama. Você é muito jovem pra levar essa vida sedentária
Eugênio José - Muito jovem?
Dona Cacilda - É, meu filho! É preciso aproveitar bem as etapas da vida. Hoje, você não tem pressa. Claro, se eu tivesse só os seus 45 aninhos, também não teria.

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 10.02.2008

A TIA DO CHICO ENTREVISTA 3

A Tia do Chico - Boa noite, boa noite, meu auditório. Boa noite, meu público aí de casa. São exatamente 3:37 da madrugada e estamos começando mais um empolgante, diferente e divertido programa de variedades, A TIA DO CHICO ENTREVISTA. Hoje, além das nossas sempre convidadas integrantes do trio AMIGAS PRA CARALHO, Virgínia P., Thaila She e Vilma do Rock, teremos a emocionante história de Valdimar Maranhão, uma mulher corajosa que sofre com o desprezo dos vizinhos e da própria família por ser, digamos, uma mulher a frente de seu tempo. Mas, antes, o Aparício tem um recadinho dos nossos queridos e preciosos patrocinadores. Vai nessa, Aparício.
Aparício - Obrigado, Tia! O homem moderno já tem como comprar sua roupa íntima sem ficar constrangido. E, sabe onde Tia? E lá mesmo que tem pra todo mundo; pra pinto, pintinho ou pintão, a solução é a loja do Betão. Vai que é sua, Tia!
A Tia do Chico - Tá certo, Aparício! Agora, vamos receber ela que vai nos relatar uma história comovente. Por favor entre minha querida Valdimar Maranhão...
Auditório - Êêêêêêêêêêêê!!!!!!!!!!!
A Tia do Chico - Por favor, minha amiga, senta aqui do meu lado e abre esse coraçãozinho ferido.
Valdimar Maranhão - Obrigado, Tia! É uma emoção estar aqui contigo.....Bem, Tia, tudo começou quando eu me separei do meu primeiro marido para viver uma paixão com um extraterestre que caiu de um disco voador bem perto da minha casa. No dia da queda ele foi pedir abrigo pra nós, meu marido e eu. Tia, aconteceu que quando cruzamos nossos olhares a atração e a paixão nos pegou de jeito.
A Tia do Chico - Gente, que coisa linda!
Valdimar Martanhão - Eu e o Laudislei o acolhemos e inclusive demos um copo de pepsi pra ele. Nessas alturas eu já tava enlouquecida com aquele olhar.
A Tia do Chico - Menina, e o Laudislei?
Valdimar Maranhão - Percebeu, mas ficou na dele. Ficamos, então, os tres na mesma casa por meses.
A Tia do Chico - Danada, o famoso triângulo amoroso.
Valdimar Maranhão - Pois é, Tia, tudo corria bem até o dia em que eu descobri que estava grávida.
A Tia do Chico - Nossa!!!!!
Valdimar Maranhão - Quando a criança nasceu tinha os olhops do extraterrestre. Laudislei não suportou a situação e foi embora para o Acre.
A Tia do Chico - Minha nossa, que situação. Coitadinha!
Valdimar Maranhão - Eu, boba, apesar de tudo, pensava que o extraterrestre iria assumir a criança. Que nada! Na primeira oportunidade, consertou a sua nave espacial e doi embora sem deixar pistas. E é isso, Tia! Hoje eu tô aí, largada do marido e de um et, com um filho meio humano, meio alienígena nos braços, sem o apoio da família e dos amigos. Todos me abandonaram.
A Tia do Chico - Parece que a Vilma do Rock quer falar alguma coisa.
Vilma do Rock - Pessoal, mas que preconceito é esse. Essa mulher tá sendo crucificada só porque teve coragem de amar livremente, de banhar-se no rio da paixão. É isso que eu acho, Tia!
A Tia do Chico - Obrigado, Vilma! Mas, parece que tem mais alguém no auditório querendo falar. Como é o seu nome, querida?
Mulher do auditório - Sirlene, Tia!
A Tia do Chico - Fala, Sirlene!
Mulher do auditório - Eu acho que a Valdimar não foi correta com o marido dela. Nem com o extraterrestre. Primeiro, ela não deveria ter dado mole para o alienígena. Mas, já que deu, deveria ter respeitado ele e única forma de fazer isso seria se separando do marido quando se viu apaixonada pelo outro.
Auditório - Êêêêêêêêê!!!!
A Tia do Chico - Infelizmente nosso tempo acabou. Mas, essa história é tão comovente que vamos retomar no próximo programa, que ainda terá o quadro POR ONDE ANDA VOCÊ com a cadela LASSIE, O KING KONG DA JESSICA LANGE e o nosso mestre ARISTÓTELES. Ah, sem falr na estranha história da galinha paranormal. Um beijo a todos e até o próximo A TIA DO CHICO ENTREVISTA

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 03.02.2008

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE
EPISÓDIO - NA ESPERA...
COM OLHO DE CAVALO E O PISTOLEIRO VINGADOR

Pistoleiro Vingador - Pô, Olho de Cavalo, essa cidade sem nome tá um marasmo!
Olho de Cavalo - Como o Vingador mesmo dizer todo o tempo, pode crer!
Pistoleiro Vingador - E essa Velha Burra que não mostra as caras...
Olho de Cavalo - Vingador precisar ter paciência. Velha Burra não ser tão burra! E, ainda ter que lidar com o renegado Del Campão que além de saber que Vingador é na verdade Nelson Diniz, agora contar com ajuda de outro bandoleiro, o Kraemmer.
Pistoleiro Vingador - Porra, que bandidagem! Era só o que faltava!Tenho que cumprir minha missão e voltar para Colorado River. Muitos compromissos, entende, Índio?
Olho de Cavalo - Histórias Curtas, Vingador?

Pistoliro Vingador - Pode crer, Olho, pode crer!

HITCH & COCK - VALEU TIO ALFRED 25.11.07

Hitch - Será que a mãe do Norman morreu
Cock - É, talvez. Ela é muito velha
Hitch - Nós nunca a vimos de perto. E se ela morreu, terá sido de causas naturais?
Cock - Como assim, Hitch?
Hitch - Aquele tipo de morte que não é provocada... pelo Norman, é claro!
Cock - Não sei.... e os pássaros da janela, quem os alimentará?
Hitch - O Norman é doidão. Nem aquele cachorro estúpido ele cuida...
Cock - Hitch, Hitch. Olha lá apara cima. Ela voltou!
Hitch - Isso não encerra o mistério. Por que ela sumiu por tanto tempo?
Cock - É, você tem toda a razão...

HITCH & COCK - VALEU TIO ALFRED 17.11.07

Hitch e Cock são dois vizinhos que sem absolutamente nada pra fazer e com muita imaginação resolvem investigar a vida dos vizinhos. Para tanto, contam com a ajuda valiosa das amigas Agatha e Cristie. O alvo de todo mistério é quase sempre a casa dos irmãos Norman e Bates, cercada de pássaros estranhos; um lugar a sombra de uma dúvida, e a mãe que só é vista da janela do quarto.

Hitch - Cock, você não acha estranho que os irmãos ainda não tenham recolhido o jornal que está na porta?
Cock - Certamente, Hitch!
Hitch - Muito irregular
Cock - Quem sabe eles não saíram bem cedo com a mãe. Ela é muito velha, pode ter acontecido alguma coisa
Hitch - Mesmo assim, muito estranho
Cock - É verdade. Até a cadela não latiu
Hitch - Isso que a Rebecca é de fazer alarde logo cedo. E os "pássaros", eles nunca deixam de limpar as gaiolas logo pela manhã
Cock - Talvez tenhamos que pedir a opinião da Agatha e da Cristie. Elas são bem sagazes
Hitch - Quem sabe...

ENTREVISTA - 02.03.2008

ENTREVISTA - 02.03.2008
EDU KRAEMER
PRA FECHAR O VERÃO, EUARDO KRAEMER, DONO DE UM VULCÃO DE IDÉIAS, PROVOCADORAS E EMOCIONAIS. GUERRA E PAZ E UTOPIAS PERDIDAS NO INFERNO CRIATIVO DO DIRETOR.

KRAEMER POR RENATO DEL CAMPÃO

Conhecí EDUARDO KRAEMER em 1990 , quando na época eramos colegas no extinto PORTO DE ELIS TEATRO BAR . Lá ele , iniciou sua carreira de iluminador ( excelente ! ) e na época substituiu o meu titular na comédia CARRIE , A HISTÉRICA , que fazia ao lado de ZÉ ADÃO BARBOSA - ficamos tres anos em cartaz - e , KRKRAEMER de substituto passou pra primeira posição . Ele confessou que já havia assistido a peça 12 vezes e fiquei impressionado com isso , pq quase não nos falavamos e havia uma antepatia mútua até ... Depois nos tornamos mais que amigos , irmãos até hj ... E ele nunca mais largou o teatro : quer como iluminador , quer cocomo diretor , quer como platéia ... Tem um curriculo invejável e acumulou alguns premios importantes nos dois territórios . Nossa parceria será coroada com a estréia de APARECEU A MARGARIDA , que estreia em agosto na USINA DO GASÔMETRO e que fará carreira ,à seguir , em outubro no TEATRO DE CÂMARA . Esse espetáculo fará parte da TRILOGIA DA PERVERSÃO que iniciou com ESPANCANDO A EMPREGADA , de Robert Coover ( que fiz ao lado de Arlete Cunha , dirigida por ele ) e JOGOS NA HORA DA SESTA , de Roma Mahieu ( que recebí a indicação de Melhor Ator ).No mais , o que tenho a falar sobre suas qualidades e defeitos , digo pessoalmente e não mando recados . Afinal de contas , é muito complicado resumir superficialmente um convívio tão longo - de outros mundos , até ... - em tão poucas palavras ! Mas , o que importa é que estamos unidos , apesar dos pesares , como amigos , colegas e irmãos . Amém !

ENTREVISTA - KRAEMER 02.03.2008

DC&A - Quais são as suas influências no momento da criação de um trabalho?

Kraemer - Naturalmente a bagagem de toda a vida fala mais alto, mas o processo de cada novo trabalho é único e sofre as mais variadas influências que o grupo traz à tona.

DC&A - Você já disse que suas peças buscam a essência. É uma necessidade pelo aprimoramento artístico ou questões sócio-políticas a resolver do cidadão Eduardo Kraemer?

Kraemer - Cada vez menos é aprimoramento ( sendo aprimoramento, necessariamente ) conscientemente; e, são, também, questões políticas, mas, não somente do cidadão Eduardo Kraemer, senão, seria muito egocentrismo, e sim, o que sinto que as pessoas a minha volta querem falar. E, realmente, o que eles falam.

DC&A - Vocês têm uma Cia de Teatro em Porto Alegre. Aliás, como funciona a Teatrofídico?

Kraemer - Não existe uma fórmula, a cada dia estamos recomeçando e a cada dia descobrimos como fazer. O único norte que tomamos é que seja de impacto. Que seja importante para quem faz e quem assiste. Que tranforme de alguma maneira. Que mexa. Que provoque. Essa é a nossa única meta. O projeto Usina das Artes possibilitou que esse motor funcionasse ininterruptamente.

DC&A - Eu vejo no seu trabalho um pouco de Zé Celso Martinez, Glauber Rocha. De fato, você se inspira nesse universo?

Kraemer - Nossa... tem mesmo? Acho que não ousaria me comparar a esses mestres... jamais. Mas, com certeza, gostaria de poder me aproximar deles... quem sabe...

DC&A - Como você se tornou diretor de teatro?

Kraemer - O diretor apareceu num momento de esgotamento, de vazio... de desespero... e, ficou... hehehe.

DC&A - Cinema..

Kraemer - Sou completamente apaixonado por cinema... assisto quase qualquer coisa... gosto de descobrir pérolas como por exemplo, um um filme francês chamado "Aconteceu Perto da Sua Casa" que mostra em forma de "falso" documentário, a vida de um serial killer apaixonante. Assisto de tudo...

DC&A - com o Açorianos veio o reconhecimento da crítica. Como essa análise funciona pra você?

Kraemer - Veio? Não sabia... me conta... hehehehehe.

DC&A - Atores gaúchos...

Kraemer - Eu tenho um ator fetiche, sim... que é o Renato Del Campão... fora ele só ouso citar minha amada Arlete Cunha, em que tive a honra de estrear na direção há 10 anos , juntamente com o Renato. Foi um enorme presente. Mas, existem atores maravilhosos que ainda vou trabalhar... se vou... hehehe.

DC&A - Num país sem cultura você acredita que a simples reflexão já é um ato de vanguarda?

Kraemer - Sem cultura? Talvez seja um dos países de maior cultura do mundo... riquíssimo de norte a sul... com um povo maravilhoso que exala cultura. Há pouco estive em na Bahia e fiquei extasiado... a entrega de um prêmio teatral que assisti por lá foi um show de variedade cultural... de desprendimento... Sem cultura? A reflexão deveria fazer parte do cotidiano de todos, como escovar os dentes, fazer cocô... aliás... essa é uma ótima hora para refletirmos sobre a vida... afinal, somos uma usina de merda, mesmo, né?

DC&A - Você já recebeu a visita de alguns fantasmas?

Kraemer - Nunca... eu próprio crio e recrio meus fantasmas... minhas assombrações... meus monstros... minhas amadas personagens imortais... eu sou meu próprio fantasma.

BENEVENGA

BENEVENGA
ator, autor, figurinista...

CLÁUDIO BENEVENGA 31.01.2008

O Dinossauros Cultural e Afins tem a honra de abrir a série de entreveistas 2008 com o conceituado ator e autor de teatro CLÁUDIO BENEVENGA. Então, vamos nessa!


DC&A - Suas impressões têm mais a ver com lembranças, observações diárias ou criações de outros artistas?

BENEVENGA - Acho que sou um observador nato. Adoro analisar as pessoas, principalmente as mulheres. Cada uma faz parte de um universo próprio e bastante complexo, que é muito rico para se colher dados. Percebi isto desde cedo, pois, adorava observar o comportamento da minha bisavó, avó, tias, minha mãe e suas amigas. Quando eu tinha uns dez anos, costumava ficar horas sentado numa rede na varanda da casa da minha avó, só observando as mulherers que lá se reuniam sempre nos finais de tarde para tomar chimarrão e conversar. Acho que talvez isso explique o porquê as personagens principais de meus textos são sempre do sexo feminino.
DC&A - "Como Emagrecer Fazendo Sexo" está em cartaz há bastante tempo e ainda é um sucesso. Comédia e sexo é uma boa combinação para levar público aos espetáculos?
BENEVENGA - "Como emagrecer..." vai completar em julho próximo três anos de sucesso. É difícil acreditar, mas a peça a cada ano parece que toma mais fôlego. Quando iniciamos o projeto, não tínhamos a menor idéia do que iria acontecer. Aleluia! Eu vinha de um espetáculo que eu adorava chamado "Esse Pitéu é Uma Parada", mas que sempre foi um fracasso de público. O Pitéu é uma comédia romântica que se passa nos anos 50 e conta a história de uma aspirante a atriz da época e sua trajetória em busca da fama. Era lindo, suave, com um elenco maravilhoso, mas não despertava a atenção do público. Eu pensei que precisava escrever sobre um assunto que dialogasse com o momento, que chamasse a atenção. Juntei dois temas que são uma espécie de ícones do século XXI, o sexo e a busca da forma ideal. Deu certo, mas na realidade, acho que não existe uma fórmula certa para se atrair o público até o teatro. Muitas vezes se tem todos os elementos necessários, ótimo texto, excelentes atores, equipe técnica de primeira e o resultado acaba dando em nada. Por incrível que pareça o "boca a boca" ainda é o mais eficiente para transformar uma peça em sucesso. Talvez pelo momento em que estamos vivendo com tanta violência, pobreza, descrédito, abandono, enfim, todos os problemas atuais, a comédia seja o gênero mais procurado. As pessoas precisam de entretenimento, de diversão para aliviar as tensões.
DC&A - Você é um homem de teatro que tem trabalhado frequentemente em cinema. Linguagem e publico são muito diferentes?
BENEVENGA - A minha carreira é praticamente construída no teatro. Venho trabalhando nisso nos últimos vinte anos como ator, figurinista, cenógrafo, autor e algumas vezes, produtor. Ultimamente o cinema entrou na minha vida de uma forma mais consistente; tenho feito bastante curta-metragem e confesso que estou totalmente apaixonado pelo veículo. Que venham muitos filmes! São com certeza, linguagens totalmente distintas. O teatro é do ator. Depois que o pano abre o espetáculo está nas mãos dos atores, eles comandam o show até o final. O cinema é do diretor, ele enquadra o plano que considera o mais adequado, manipula toda a história durante a filmagem e edição. No início achei muito difícil porque nem sempre filmamos numa sequência cronológica, o que dificulta bastante, mas é só uma questão de adequação. A essência é a verdade na atuação, o que muda de um para o outro é a intensidade. Quanto ao público alvo eu acho que não existe uma distinção entre teatro e o cinema; todo o artista quer que sua obra seja vista pelo máximo possível de pessoas.
DC&A - Quando da criação das personagens você já tem em mente os atores pra interpretá-las?
BENEVENGA - Com certeza, quando as falas vão surgindo no papel eu sempre imagino determinado ator para dizê-las. Muitas vezes isso ajuda muito para enriquecer o texto. Talvez isso explique o porquê da formação de alguns grupos que trabalham sempre juntos. Mas, eu gosto muito de trabalhar com atores diferentes; sempre estou assistindo espetáculos para conhecer o trabalho de outros atores. A Sissi Venturin eu conheci fazendo "O Despertar da Primavera" e quando escrevi o Pitéu sempre imaginava ela no papel principal.
DC&A - Você tem referência de autores e atores gaúchos na eleboração dos seus trabalhos?
BENEVENGA - Acho que se afirmasse que não, estaria mentindo. Tanto atuar como escrever está alicerçado na referência e na observação. São estes elementos que nos dão subsídios para a criação. Vivo aqui e, portanto, assisto muito do que está sendo feito. Nenhum texto ou personagem parte do zero. O Rio Grando do Sul têm excelentes autores e atores. Já morei no Rio e em São Paulo. Já viajei muito e observo isso. O que falta aqui talvez seja uma escola mais especializada na formação de autores.
DC&A - O cinema gaúcho já ganhou o Brasil. Por que não tem acontecido o mesmo com o teatro?
BENEVENGA - Eu acredito que o maior problema seja a nossa posição geográfica. Estamos muito distantes do eixo Rio-São Paulo onde está centralizada a mídia que divulga o que acontece para o resto do país. O cinema é mais industrial, portanto, o produto final, o filme, tem mais possibilidades de distribuição. Já o teatro é mais artesanal, por isso, a circulação de uma peça é mais complicada porque envolve custos muito altos que nem sempre as produções disponibilizam. Contar apenas com a bilheteria é praticamente um suicídio. Faltam projetos de incentivo e patrocinadores para a circulação das produções gaúchas pelo país. Eu morei no Rio de Janeiro durante seis anos e nesse tempo pouquíssimas produções locais estiveram em temporada lá. Além disso, não se tem nenhuma informação ou divulgação do que está sendo produzido aqui.
DC&A - Você já foi premiado também como figurinista. Essa criação é intuitiva, do artista, ou elaborada a partir de pesquisas?
BENEVENGA - Na verdade antes de pensar em ser ator e autor de teatro eu já trabalhava com figurino. Desde os 15 anos estive envolvido com o carnaval de Uruguaiana, que é um dos mais fortes do estado. Passava praticamente três meses no verão dentro de um barracão trabalhando na confecção de fantasias e carros alegóricos. Foi a minha escola. Aprendi muito do que sei, lá! O meu processo de criação de figurinos nunca é apenas intuitivo, para se ter um bom resultado final é preciso uma profunda pesquisa no universo do texto. Figurino não é apenas ilustrativo. Faz parte da narrativa como um dos principais elementos. A primeira relação que a personagem estabelece com o público é através do que está vestindo. Por isso, a roupa deve conter muitas informações.
DC&A - O cláudio Benevenga está escrevendo alguma peça pra 2008?
BENEVENGA - Em maio de 2008, eu e o Airton de Oliveira estaremos estreando mais uma comédia. Vamos repetir a dobradinha de "Como Emagrecer Fazendo Sexo", no texto e direção. A peça se chama "Como Agarrar um Marido Antes dos 40". É um elenco só de mulhres. Desta vez serão três atrizes no palco. Pela primeira vez vou estar de fora, já que sempre atuei nos meus trabalhos. O tema abordado é um ícone do século XXI; a busca incessante pela alma gêmea. Antigamente a idade crucial para ser considerada "encalhada" era de 30 anos. Hoje em dia, se expandiu até os 40. A peça conta a história de Lúcia, uma mulher muito bem sucedida profissionalmente, mas que nunca conseguiu casar. Quando percebe que vai fazer 40 anos e ainda está solteira entra em total desespero e resolve achar de qualquer maneira a sua alma gêmea. Se passa em seis meses, e conta todas as investidas da protagonista na busca de um marido até o dia do seu aniversário.
DC&A - Numa mesa com amigos você discute política e religião ou são assuntos destinados aos chatos?
BENEVENGA - Quanto à religião acho complicado diuscutir uma crença. Cada pessoa acredita no que de certa forma preenche o vazio que os seres humanos tentam responder sobre a própria existência. Fui batizado e criado dentro da Igreja Católica. Venho de uma família que continua muito devota ao Catolicismo. Mas, pra mim, não serve! Acredito numa força superior e é nela que me apego nos momentos difíceis. Acho complicado não crer em nada. Torna a nossa vida absolutamente sem sentido. Simplesmente nascer, crescer, casar, trabalhar e morrer me parece muito vazio. O mais difícil é defender o nosso ponto de vista sem invadir a fé do outro. Discutir sobre religião é uma redundância.
Sobre política eu prefiro não me alongar, já que nunca discuto sobre o assunto. Sou totalmente "apolitizado". Vivemos num país marcado pela corrupção, pela falta de respeito com os eleitores. Cresci escutando "alguns caras" com discursos bonitos prometerem mudanças. Mas, acho que vou morrer acreditando que eles sempre acabarão dando em nada. Por melhor intenção que o cara tenha, quando entra para o "sistema" acaba se corrompendo. Estamos vivendo um momento de caos político neste país. Com o passar dos anos só tende a se agravar. É difícil acreditar em um "super-herói" que vá modificar toda esta "merda" que se estabeleceu. Difícil não me tornar um chato para quem está lendo e discorda das minhas posições.

DC&A - O que pode ser mais chato, retrospectiva de final de ano, abertura e encerramento de olimpíada ou o ufanismo da mídia para a copa do mundo lá em 2014?
BENEVENGA - Sem dúvida, retrospectiva de final de ano. Eu acho um saco esta época em que o mundo pára em função de uma data. As pessoas ainda se iludem que basta virar o ano para que alguma coisa aconteça.

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 22.11.07

EPISÓDIO - INTUIÇÃO DE ÍNDIO
COM OLHO DE CAVALO E PISTOLEIRO VINGADOR

Olho de Cavalo - Eu já saber que Pistoleiro Vingador ser na verdade Nelson Diniz, o Xxerife de Colorado River
Pistoleiro Vingador - Como você descobriu, Olho?
Olho de Cavalo - Meu povo ter intuição muito apurada. Além disso, Vingador usar máscara pequena demais...
Pistoleiro Vingador - Não me importo. Confio muito em você, Índio
Olho de Cavalo - Índio não ter língua ligeira como homem branco. Respeitar vontade de Vingador.
Pistoleiro Vingador - Valeu, Olho. Você terá sempre a minha gratidão
Olho de Cavalo - Vingador não pode vacilar com Bruce Lee. Ela se invocar com homens; mascarados, mais ainda...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 21.11.07

EPISÓDIO - O MOTIVO
COM XERIFE WAYNE E O PISTOLEIRO VINGADOR

Xerife Wayne - ....mas uma coisa me intriga nessa sua mudança. Por quê?
Pistoleiro Vingador - É uma triste história, Xerife...
Xerife Wayne - Vamos lá...
Pistoleiro Vingador - Colorado River, como você bem sabe, Xerife, sempre foi um lugar tranquilo e ordeiro com chaminés nos telhados e colinas no horizonte. Esse sossego foi interrompido bruscamente numa manhã de inverno quando o Bando da Velha Burra invadiu Colorado, atirando...
Xerife Wayne - Bem ao seu estilo...
Pistoleiro Vingador - Mulheres e crianças rapidaamente se recolheram. Foi então, que minha cadela mexicana Tegucigalpa avançou sobre o cavalo da Velha. Ela não teve nenhuma piedade. Atirou na cabeça, sem dó....
Xerife Wayne - A Velha fascínora de sempre...
Pistoleiro Vingador - A partir deste dia conclui que apenas o braço da lei não seria suficiente para caprturar a Velha e o seu Bando
Xerife Wayne. Mas, cuidado. Olho de Cavalo já estás desconfiado. Já ouviu dizer que o Xerife Nelson Diniz não aparece em Colorado River há um bom tempo...
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Xerife!

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 21.1107

EPISÓDIO - A ESTRATÉGIA
COM XERIFE WAYNE E O PISTOLEIRO VINGADOR

Xerife Wayne - Olha, Pistoleiro, não estou gostando nada desse silêncio da Velha Burra.
Pistoleiro Vingador - Pois é , Xerife. É estratégia dela. Mas, tô seguindo ela de perto
Xerife Wayne - Vingador, nunca esqueça que a autoridade da lei aqui sou eu
Pistoleiro Vingador - Tô sabendo, Xerife, tô sabendo! Além de querer ajudar a cidade tenho motivos pessoais...
Xerife Wayne - Isso, na verdade, é o que me preocupa. Sou perla justiça e a ordem. Olho por olho é coisa de foras da lei.
Pistoleiro Vingador - Xerife, você bem sabe que eu também já fui a lei...
Xerife Wayne - Só por isso, e, somente por isso, eu tolero...
Pistoleiro Vingador - Xerife, obrigado por manter a discrição sobre a minha identidade secreta
Xerife Wayne - Não é por você, mas pela lei, afinal, as pessoas ficariam confusas em saberem que o Xerife Nelson Diniz virou um justiceiro...
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Xerife!

HISTÓRIAS PAA NINAR A VELHA 27.11.07

Enfermeira - Aqui no segundo caderno já traz a programação da tv parao final de ano
A velha - O programa do Roberto... já vi!
Enfermeira - Também, mas tem Ana maria Braga, Xuxa, Ivete Sangalo e o Pe Marcelo e alguns cantores sertanejos
A Velha...........................................
Enfermeira - Acho tão lindo. Eles sempre fazem a gente se emocionar nessa época. E o melhor que todos estarão num mesmo especial. Não é divino?
A Velha ....................................................
Enfermeira - Ah, dormiou de novo...

EUGÊNIO JOSÉ, TIOZÃO, CIRURGIÃO DENTISTA E ACIMA DO PESO 15.11.07

D. Cacilda: Eugênio José, meu filho, acorda, você tem que tomar café ainda antes de ir para o consultório.
Eugênio José: Mãe, acho que não vai dar tempo para o café, hoje.
D. Cacilda: Nada disso. Vai tomar o seu leite com nescau, o pão com queijo e doce de leite e o suquinho de laranja, sim!
Eugênio José: Mas, mãe...
Dona Cacilda: O que você precisa mesmo, Eugênio José, é parar de ficar jogando canastra com aqueles seus amigos até altas horas da noite.
Eugênio José: São os meus amigos desde a infãncia, mãe!
Dona Cacilda: Pois é, Eugênio José, na verdade, está chegando a hora de você pensar em constituir uma família. Conhecer uma moça de boa família, não dessas que se governam, mas que saiba acompanhar um homem importante como você, um cirurgião dentista...
Eugênio José: Que conversa estranha, mãe!
Dona Cacilda: Eugênio José, meu filho, embora você esteja apenas com 45 anos é o momento de começar a pensar nessas coisas...
Eugênio José: Tchau, mãe!
D. Cacilda: Bom trabalho meu filho ...

A GALINHA ZUMBI 03.12.07

EPISÓDIO - A VOLTA DO CASAL DE FAZENDEIROS

Durante dois anos muito foi dito sobre os ataques da Galinha Zumbi. Alguns se aventuram pela fazenda e não mais voltaram. Outros chegavam perto do local amaldiçoado e por medo, retornavam. Mas, o que ninguém poderia supor, era que algo terrível, muito pior do que a própria Zumbi estava para emergir de algum tipo de inferno. Era o casal de fazendeiros que agora voltava meio galinha meio gente.

Osvaldo e Euclides foram os dois homens designados da cidade para fazerem ronda na fazenda. O que foi dito depois, até Deus duvida...

Osvaldo - Euclides, acho que bebi demais. Tô vendo fumaça na chaminé do rancho.

Euclides - Então, também tô bêbado, tem fumaça mesmo, naquele chaminé

Osvaldo - Que coisa estranha, amigo. "Vamo" lá dar uma olhada.

Euclides - Acho melhor você ir enquanto eu faço a ronda aqui da porteira

Osvaldo - Tá bom, então...

O que se soube depois é que Osvaldo jamais voltou do rancho. Ainda em delírio e muito "bicado" antes de sucumbir aos ferimentos causados pelas criaturas, Euclides contou que seu amigo foi devorado pelo velho casal de fazendeiros, que agora tinham a aparência também de galinhas, ou seja, no lugar do nariz, apresentavam grandes bicos afiados, asas gigantes e, cacarejavam. E, a cabeça do vigia foi pendurada em uma árvore. A assinatura de morte da Galinha Zumbi.




A GALINHA ZUMBI - DE VOLTA AO TERROR

EPISÓDIO - NA FAZENDA ONDE TUDO COMEÇOU

Pacata, a pequena cidade de Bugres vivia dias estranhos. A população, apavorada, não entendia o que estava acontecendo nem previa o que viria; o suspense, o medo, o terror, o nojo! As pessoas já tinham se acostumado com a morte de vacas, porcos, cavalos e, galinhas, de forma brutal e cruel. Mas, o que eles não sabiam, só o feiticeiro da cidade, é que aquela criatura, a Galinha Zumbi, planejava atacar humanos...

Fazendeiro - Que noite estranha, muié!
Mulher - É. Vamô dormi. Tá muito frio
Fazendeiro - Os animar tá fazendo bastante baruio, hoje
Mulher - Meu véio, chega de prosa, vamô pra cama
Fazendeiro - Tô dizeno, muié, tem argo de ruim na rua
Mulher - Deixa de frescura. Eu vô lá fora, então...
Fazendeiro - Não faz isso, muié.
Mulher - Ora....
Fazendeiro - Não.....
Mulher - Socorro! Socorro! Socorro! Socorro! Socor! Soco! So!
Fazendeiro - Nãããããããããããããããããããããããããããããããããã0!!!!!!!!

No outro dia pela manhã o casal foi encontrado do lado de fora da casa aos pedaços, com as cabeças penduradas em uma árvore. Era a assinatura de morte da Galinha Zumbi.


EPISÓDIO 2

Alguns meses depois do último ataque da Galinha Zumbi tudo parecia estar calmo na região. Mas, essa tranquilidade era aparente. No verão, um casal de jovens, cujos nomes jamais seriam esquecidos, moradores da cidade vizinha, resolveu acampar na já tão famosa fazenda abandonada. Começava ali, mais um capítulo de terror e mistério, pois, parte de seus corpos, desapareceriam para sempre.

Patícia - Não sei, não, será que foi uma boa idéia virmos pra cá depois de tudo que aconteceu?
Zeca - Que bobagem. isso foi há muito tempo e nem sabemos se é verdade, mesmo.
Patícia - Que os fazendeiros morreram isso é certo.
Zeca - Bem, vamos acampar. Tô com muita fome e a noite tá chegando.
Patrícia - Boa idéia.

Na madrugada...

Patrícia - Zeca, você ouviu alguma coisa?
Zeca - Não, dorme, por favor!
Patrícia - Zeca, tem um barulho, sim. Escuta!
Zeca - Tá legal. Vou lá fora.
Patrícia - Zeca, Zeca, Ze, não me deixa aqui...
Zeca - Mas, o que é isso. Não, não, não...........uma gali....
Patrícia - Zeca, não, socorro, alguém, por favor, não, não,aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!

Na manhã seguinte, só as cabeças foram encontradas penduradas em uma árvore. Aceditava-se, mais uma vez, ser a assinatura de morte da Galinha Zumbi. 04.11.07






FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 08.11.07

EPISÓDIO: O PUNK DA PERIFERIA

Xerife Wayne: Sabe, Olho, a coisa tá ficando estranha por aqui.
Olho de Cavalo: Xerife se referir a Pistoleiro Vingador e ao bando da Velha Burra?
Xerife wayne: Não, Olho, é que agora chegou um tal de Punk da Periferia
Olho de Cavalo: Índio não entender "ondas" alternativas, mas respeitar. Conhecer tendência desde os siux
Xerife Wayne: Tô ficando meio cansado dessa gente
Olho de Cavalo: Falando nisso...
Punk da Periferia: E aí, Xerife. Vim só pra dar um tempo
Olho de Cavalo: Quem ser cabelo espetado, afinal?
Punk da Periferia: Vim da fregesia do ó
Xerife Wayne: Por que o cabelo assim?
Punk da Periferia: Ter cabelo tipo índio moicano me apraz. Saber que entraremos pelo cano, satisfaz...
Olho de Cavalo: Punk chegar em má hora. Precisar ter coração valente para enfrentar tempos ruins.


FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 07.11.07

EPISÓDIO - O PISTOLEIRO VINGADOR E MASCARADO

Ajudante - Xerife, o pistoleiro vingador chegou na cidade e já anda dizendo que veio para combater o Bando da Velha Burra
Xerife Wayne - Não se preocupe, filho. Vou manter a ordem custe o que custar
Vingador - Quanto tempo, hein, Xerife! Só a minha ajuda salvará a cidade do bando...
Xerife Wayne - Não adianta pistoleiro vingador, por mais que você tente se esconder por trás dessa máscara, eu sei que você é o famoso renegado Nelson Diniz, que ainda sonha em fazer um filme de faroeste.
Vingador - A minha identidade não importa, Xerife. O que realmente interessa é que estou pronto para enfrentar a Velha Burra
Xerife Wayne - Espero que você tenha consciência que será uma luta sangrenta. E, se o seu interesse é apenas uma antiga diferença com a Velha, então, caia fora!
Vingador - Não, até eu cumprir a minha missão...

EU, O AMIGO DO FREUD

Eu - Dr,. tive um sonho meio estranho
Freud - E?
Eu - Tinha um manada de elefantes correndo atrás de mim
Freud - Você entrou em pânico?
Eu - Acordei. Tive que ligar a tv pra me acalmar. E o medo demorou...
Freud - Já aconteceu outras vezes?
Eu - Sim, mas, com elefantes foi a primeira . Escapei da morte, com certeza.
Freud - Até a próxima... 02.11.07



Eu - Dr., não consigo usar a camisinha. O tesão acaba indo embora
Freud - Já conversou com a sua parceira sobre isso?
Eu - Não. Os sinais são bem claros
Freud - Assim fica difícil...
Eu - Talvez seja o caso de nos separarmos por um tempo.
Freud - Até a próxima... 02.11.07


HISTÓRIAS PARA NINAR A VELHA 08.11.07

Enfermeira: Saiu na revista uma entrevista reveladora sobre a Rita Lee
A Velha: Quem?
Enfermeira: A Rita Lee. Aquela da música Lança Perfume. Nos anos 80, eu adorava!
A Velha: Faz tempo, hein...Mas, e a entrevista?
Enfermeira: Revelações corajosas, sabe. Diz aqui por exemplo,"joguei ácido na caixa d água; usei todas as drogas; as mulheres são feiticeiras..."
A Velha:........................................
Enfermeira: Ah, dormiu de novo!

HISTÓRIAS PARA NINAR A VELHA

Enfermeira - Vó, está na hora de lermos o jornal
A Velha - Vamos lá, minha filha
Enfermeira - Hoje, começaremos pelas notícias de política
A Velha - Certo!
Enfermeira - Deputados da base aliada articulam um novo mandato para o presidente Lula.
A velha- ......................................
Enfermeira - Ah, dormiu de novo.


Enfermeira - Olha só, já estão abertas as inscrições para o big brother 2008
A Velha - O que é big brother?
Enfermeira - É um programa onde as pessoas ficam reclusas e são vigiadas por câmeras todo o tempo
Enfermeira - Nós, lá em casa, adoramos!
A Velha ....................................
Enfermeira - Ah, dormiu de novo.


Enfermeira - Sabe, Vó, aqui na revista tá aquele moço bonito, o Bono Vox
A Velha - Quem?
Enfermeira - Bono Vox. Ele é muito engajado. Sempre girando pelo mundo defendendo os direito dos menos favorecidos e se posicionando sobre políticas para o terceiro mundo
A Velha.......................................
Enfermeira - Ah, dormiu de novo

RANCOR - A NOVELA MEXICANA - EPISÓDIO 1

Na mansão dos Atalaia Garcia...

Natália - Mamãe, hoje é o dia mais feliz da minha vida
Cassandra - Claro, minha filha, não poderia ser diferente
Natália ´Sempre foi o meu sonho casar com Carlos Ramirez
Cassandra - No final tudo foi acertado
Natália - Acertado, como assim?
Cassandra - Quer dizer, ele assinou os papéis
Natália - Mamãe, a senhora está me assustando. Que papéis?
Cassandra - Deixa pra lá, minha filha. Já cuidamos para que você seja sempre muito feliz
Natália - Não, mamãe. Preciso saber de tudo agora
Cassandra - São apenas negócios, Natália, negócios...
Natália ( já descontrolada ) - Não, mamãe, um monte de papéis de nada valerão diante do imenso amor que sinto por Carlos Ramirez. De agora em diante tudo que tenho será dele também
Cassandra - Mas, minha filha....

Os convidados começam a chegar.........



Na biblioteca dos Atalaia Garcia... 30.10.07

Sr. Garcia - Carlos Ramirez, quanto você quer para deixar esse casamento ainda hoje?
Carlos Ramirez - Não estou endendendo, Sr. Garcia
Sr. Garcia - Nós dois sabemos que você é um golpista e só magoará minha filha Natália
Carlos Ramirez - Eu a amo, Sr. Garcia
Sr. Garcia - Vamos, rapaz, não se faça de ingênuo
Carlos Ramirez - Na verdade, eu quero muito, muitos milhões de dólares. eu quero a sua casa, a sua filha e as empresas
Sr. Garcia - Seu vigarista. Eu sabia...
Carlos Ramires - O senhor ainda não sabe de nada
Sr Garcia - Estou me sentindo tonto, uma dor no peito. Meus remédios...
Carlos Ramires - Ninguém pode ouví-lo agora...


EPISÓDIO 3

Na sala dos Atalaia Garcia...

Cassandra: Doutor, o que vai acontecer com o meu marigo, agora?
Doutor: Vamos levá-lo para a clínica e fazer uma avaliação. Temos que removê-lo imediatamente.
Cassandra: Se preciso, encaminhe-o para o melhor hospital da Suiça.
Doutor: Claro, senhora!
Cassandra: Amparo, leve o médico até a saída. Depois, diga para Natália esperar no quarto, pois, tenho que avisar a todos que não haverá casamento...
Amparo: Sim, senhora!
Cassandra: E você, carlos ramires, vai mecontar o que aconteceu naquela biblioteca?
Carlos Ramirez: nada que você já não saiba...
Cassandra: Então, torça para que Garcia não sobreviva...


Na mansão dos Atalaia Garcia... 25.11.07

Cassandra - Natália, acorde! Tenho más notícias...
Natália - Não, não, não, mamãe. O que a senhora está querendo me dizer
Cassandra - Você já entendeu
Natália - Não, não , não. não pode ser. Não, não , não...
Cassandra - Não seja irracional, Natália. Aja como uma Atalaia Garcia. Não dê motivo para que os criados comentem...
Natália - Mas, mas, mamãe. Não, não, não...
Cassandra - Por favor, Natália, cale-se! E, vista-se!
Natália - Era para ser o dia mais feliz da minha vida e acabou tornando-se uma tragédia. Não, não ...
Cassandra - Carlos Ramirez e eu a aguardaremos na sala.
Natália - Meu pai, não, não, não....

Depois do funeral na mansão dos Atalaia Garcia...

Cassandra - Natália, eu sei que é muito cedo para tratarmos de negócios, mas, preciso que você assine alguns papéis para mim.
Natália - Eu não estou com cabeça...
Carlos Ramirez - Meu amor, é preciso e sua mãe só quer lhe poupar de aborrecimentos nessa hora de dor...
Natália - Eu sei. Me perdoa, mamãe. Mas, não pode ser amanhã?
Cassandra - Está bem, Natália. Vá descansar.
Carlos Ramirez - vou ficar aqui até que você durma...
Natália - Te amo, Carlos Ramirez
Cassandra - Amparo, leve uma xícar de chá até os aposentos de Natália. E, prepare o quarto de hóspedes para o senhor Carlos Ramirez.
Amparo - Pois não, senhora!
Cassandra - Carlos Ramirez, precisamos conversar com o advogado Hernandez, com urgência...
Carlos Ramirez - Eu cuido disso... 25.11.07

Na mansão dos Atalaia Garcia...

Cassandra - Amparo, diga a Natália que o Dr. Hernandez deve estar chegando para a leitura do testamento.
Amparo - Pois não, senhora!
Carlos Ramirez - Tomara que não tenhamos nenhuma surpresa
Cassandra - Garcia sempre soube que somente eu poderia cuidar das empresas. natália é uma ingênua sem habilidade para os negócios...
Carlos Ramirez - Ainda assim, ela é a herdeira
Cassandra - Aí é que você entra meu caro!
Carlos Ramirez - Entendo...
Amparo - A senhorita Natália disse que j[á vai descer
Cassandra - Amparo, vá atender a porta. Deve ser o Dr. Hernandez
Amparo - Sim, Senhora Cassandra!
Cassandra - Carlos Ramirez, agora é tudo ou nada
Carlos Ramirez - Nós vamos canseguir
Natália - Mamãe...... 30.11.07











FILOSOFANDO NO VELHO OESTE

O BANDO DA VELHA BURRA INVADE A CIDADE

Ajudante -Xerife, Xerife. O Bando da Velha Burra invadiu a cidade
Xerife - Não se preocupe, filho, daremos um jeito
Olho de Cavalo - Velha invocada se aproximar com sede de sangue
Bruce Lee - Espero que essa velha ainda dê um caldo
Ajudante - que caldo, Xerife?
Xerife - Filho........
Velha Burra - Se não é o velho Xerife Wayne!
Xerife Wayne - Você nem seu bando são bem-vindos aqui
Velha Burra - Qual é Xerife. Quero ver quem é que vai me tirar dessa porra de lugar
Olho de Cavalo - Velha Burra continuar guiada por espíritos das trevas
Velha Burra - Quer saber, Índio, vai à merda antes que eu me esqueça
Bruce Lee - Essa velha é bandida, mas é do caralho
Velha Burra - Olha aqui, sargento, não curto mulher, não.
Bruce Lee - "Vamo" dar tempo ao tempo
Xerife Wayne ´Segue seu caminho, Velha Burra!
Velha Burra - Pra início de conversa, rato otário, eu é que decido o meu destino...
Ajudante - Por que Velha Burra?
Olho de Cavalo - Sol desaparecer no alto da montanha. Hora de partir...

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE

A VOLTA DO XERIFE WAYNE

Xerife Wayne - Então, filho, como estão as coisas por aqui?
Ajudante - Meio confusas, xerife
Xerife Wayne - Como assim, filho?
Ajudante - É que o xerife substituto e a Bruce Lee não se acertaram
Xerife Wayne - Eu sabia que Bruce daria problema
Ajudante - E a viagem?
Xerife Wayne - Meu amigo não suportou os ferimentos e morreu. Na volta, cruzei com um grande homem
Ajudante - Com o Buffalo Bill, Xerife?
Xerife Wayne - Não, filho. Conheci Elvis Presley, o rei do rock
Ajudante - Ah.........

O BILHETE

Ajudante - Xerife, Xerife, tem um bilhete do Xerife Substituto em sua mesa
Xerife Wayne - Pode ler, filho!
Ajudante - "Xerife wayne, desde que cheguei neste lugar fui desrespeitado por todos. Também, o bando da Velha Burra se aproxima e eu não quero enfrentá-la. Na verdade, essa cidade é uma bosta, aquela sargentona da Bruce lee é uma bosta, o povo é uma bosta, e, para ser sincero, o senhor é uma bosta. Voltarei para Colorado River onde posso comer vagabundas e assistir filmes cabeça".
Xerife Wayne - Vê só, filho, temos aqui, um iconoclasta que não respeita nossas tradições, viado de merda!
Olho de Cavalo - Xerife Substituto só querer enconcontrar seu lugar no mundo
Ajudante - Mas, o que significa iconoclasta?
Xerife Wayne - Bem....
Olho de Cavalo - Índio voltar para a tribo. Essa, conversa de homem branco

BRUCE LEE NA SECA

Bruce lee - Pô, Índio, não tem mulher neste lugar. Tô na maior seca!
Olho de Cavalo - Olho achar que Bruce precisar nadar em lago gelado
Bruce lee - Que é isso, Índio, eu tô tão a perigo que até um papai-mamãe servia
Olho de Cavalo - Caralho!!!
Bruce lee - Colar o velcro, sacou?
Olho de cavalo - Brucer ter que apelar para deusa siririca. Não ter outro jeito...
Bruce Lee - Porra!
Olho de Cavalo - Índio ter presságioo de coisa ruim chegando.
Bruce Lee - Desde que não seja homem vindo pra cá!
Olho de cavalo - Vento trazer maldade para perto. O bando da Velha Burra
Bruce Lee - Quer saber, Índio, se a coisa continuar assim, traço essa velha mesmo...


CAVALO TRISTE

Xerife Wayne -Filho, Olho anda meio triste ultimamente
Ajudante ´É, Xerife. Parece que a companheira dele não está bem
Lo - Lo quelê plestar ajuda. Índio não quelê
Xeride Wayne - Calma, Lo, como um bom chinês, tem que dar tempo ao tempo
Lo - Xelife semple celto..
Xerife Wayne - Olho, abre teu coração...
Olho de Cavalo - É que companheira de Indio querer partir para além das nuvens. Mais que a doença, não aguentar decadência de histórias de velho oeste na mídia. Mesmo morrendo em todos os filmes, índios na moda.
Xerife Wayne - Lamento, Ìndio!
Ajudante - O que é mídia, Xerife?
Xerife Wayne - Bem...
Olho de Cavalo - Olho ir agora. Ajudar Índia fazer passagem...




FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 28.10.2007

DANÇA DA CHUVA

Xerife Wayne - Essa falta de chuva está preocupando a todos, filho
Ajudante - É, Xerife?
Olho Cavalo - Meu povo ter manha para chamar chuva
Xerife Wayne - É feitiçaria, Índio?
Olho de Cavalo - Não, Xerife. Minha tribo fazer danças ancestrais com coreografias modernas
Xerife Wayne - Como assim? É uma dança de algum cacique guerreiro?
Olho de Cavalo - Meu povo acreditar em poder da dança de Fred Astaire
Xerife Wayne - Entendo...

16.02.2008

16.02.2008
LAURO RAMALHO

ENTREVISTA LAURO RAMALHO 16.02.2008

Desde o momento em que assisti LAURO RAMALHO em "Tres Galinhas Sentadas Conversando", nos anos 90, soube de imediato que jamais deixaria do vício de acompanhar a trajetória daquele extraordinário ator. Depois, veio uma tal de LAURITA LEÃO; bem, daí, como todo mundo, eu pirei...

"A Laurita é o primeiro clone feminino de um homem que deu certo".


DC&A - É clichê, mas imprescindível perguntar. Como você iniciou na carreira de ator?
Lauro - Em 1981 ( ah! as datas são cruéis ) estava no terceiro ano do segundo grau do Colégio de Aplicação quando Nelson Magalhães entrou na minha turma de teatro para estagiar. Neste ano, adaptamos, como trabalho de conclusão do curso, a obra de George Orwell, " A Revolução dos Bichos " ( sim, já éramos pretensiosos ) . Foi uma experiência absolutamente reveladora, já que aí decidi o que faria pelo resto da minha vida. Cúmplices do trabalho anterior, eu, Nelson e alguns integrantes desta primeira montagem, formamos a Cia Mágika e, em 1982, estreiamos o primeiro trabalho fora da escola. A peça infantil ( ousados, mas nem tanto ), era "Locomoc e Millipílli" do Grips Theater de Berlim. Fizemos um relativo sucesso e emplacamos mais três infantis com a mesma companhia, sempre com a preocupação de um trabalho lúdico e que tratava a criança com o devido respeito que ela merece. O grupo acabou, mas eu segui e nunca mais parei.

DC&A - Você tem preferência pelas comédias?
Lauro - Eu não prefiro as comédias, eu me sinto mais à vontade fazendo comédias. Mas, eu prefiro o bom teatro, o bom texto, independente do gênero.

DC&A - Como nasceu a personagem Laurita Leão?
Lauro - A Laurita Leão, um karma ou uma dádiva, aconteceu naturalmente. Através de uma brincadeira, talvez um desafio do meu querido amigo João Carlos Castanha. Eu me vi no meio de um palco ( Discret'us, na Rua Itararé - Zona Norte - um lugar formidável ) sem nenhuma noção do que estava fazendo, somente para provar que era capaz. O número foi um fracasso. Dublagem de "Bem Que Se Quis" ( Marisa Monte ), com figurino, peruca e maquiagem emprestados. Antes do final a peruca começou a descer por trás e acabei com ela na altura dos joelhos. Assim mesmo, como se tratava de um concurso, faturei o primeiro lugar ( talvez pena ou incentivo dos jurados ) e vi naquele trabalho a possibilidade da experimentação e aumento dos lucros. A partir daí, os convites para outras casas foram surgindo, assim como a composição externa da personagem, que começou com alguns trapos e hoje só veste roupas de grife ( meu querido amigo e estilista Flávio Ramos ). Laurita, como muitos gostam de afirmar, é o alter-ego de Lauro Ramalho. Ou seria o contrário?

DC&A - A Laurita Leão já ultrapassou os limites de personagem delimitados pelo ator Lauro Ramalho?
Lauro - A Laurita tem vida própria, mas o Lauro tem total domínio da situação. Ou seja, ela vai aparecer mais, sobressair-se mais, exibir-se mais e enfrentar algumas sais justas, por conta de suas declarações, somente se eu permitir. A Laurita é o primeiro clone feminino de um homem que deu certo.

DC&A - Há um público específico para o teatro?
Lauro - Há um público específico para o teatro gaúcho. Público pouco expressivo em termos de número, mas muito exigente na apreciação. As pessoas consomem o que é bom, bem realizado, não se engana mais uma platéia. As pessoas se cercam de alguns cuidados antes de assistirem a um espetáculo; pesquisam, consultam amigos, se informam. Assistem o que lhes interessa, comédia, drama, teatro de rua, experimental, teatro-dança, enfim...

DC&A - Alguns trabalhos que você destacaria...
Lauro - Eu gosto de quase tudo o que realizei; naturalmente com alguns destaques. "Inimigos de Classe", direção do Luciano Alabarse, foi a primeira oportunidade de trabalhar um universo mais denso e complexo. Adoro "O Assasinato de Miss Agatha", texto da Vera Karan ( que saudades! ) e do Elcio Rossini, direção dele. Era divertidíssimo; eu, Karen Radde e Oscar Simch vivendo muitos personagens, todos totalmente dementes. "Bonecas à Beira de Um Ataque de Risos" dentro da série dublagem - pouco texto - muito figurino, era o melhor. "Teus Desejos em Fragmentos", morte desejo, solidão, através de seres humanos que se procuram, mas, dificilmente se encontram, no Porto Verão Alegre 2008, Studio Stravaganza.

DC&A - Aonde você busca inspiração na hora de compor a personagem Laurita Leão?
Lauro - A minha inspiração não procura ninguém específico, mas uma situação. Mesmo assim, a Hebe Camargo, a Adriane Galisteu, Márcia Goldschmidt e Aracy da Top Therm são ótimas inspirações para a Laurita.

DC&A - Que personagem você gostaria de fazer na televisão?
Lauro - Um personagem milionário, em uma novela da Globo, no horário nobre, é claro! Vestindo bem, comendo bem, dirijindo e viajando bem, e, de preferência, pegando o Giannechini. Mas, coadjuvante, para não gravar muito.

DC&A - Você acredita em arte engajada?
Lauro - O ator deve estar engajado com seu trabalho, senão ele não consegue levá-lo adiante. Mas, engajamento como profissional sério, respeitando sua função, seus colegas e o público. Nada radical ou um movimento equivocado e alienado, onde determinados grupos defendem o que chamam de arte através de atitudes isoladas e que beneficiam uns poucos. Arte deve ser feita com responsabilidade.

DC&A - Na música "Todas as Mulheres do Mundo" de Rita Lee ela diz que "toda mulher se faz de coitada". É possível?
Lauro - Acredito que algumas, sim. Meu Deus! Em que mundo vivemos? Mas, estas interessam a poucos. Somente uma mulher com opinião própria, atitude, humor, criatividade e sofisticação é reconhecida por todos ( sabem de quem estou falando? ).


ENTREVISTA 09.02.2008

ENTREVISTA  09.02.2008
Bettina e Petra

BETTINA MULLER

Bettina Muller poderia escolher ser só a moça que empresta seu talento e o belo rosto que tem aos comerciais de tv. Mas, partiu por outros caminhos e desafios, como no teatro, onde é a atriz vigorosa de interpretações singulares que nos deixa impactados.

DC&A -Rainer Werner Fassbinder disse: "Só quem não tem medo do medo pode viver a vida livremente". Você acredita que interpretar uma personagem tão complexa como a Petra Von Kant é também vencer o medo? Quando a peça acaba, é preciso exorcisá-la?

Bettina - Num determinado momento da minha carreira eu estava fazendo uma seção de psicodrama e tinha que pegar, carregar, uma almofada para cada tipo de medo meu. Então, fui pegando almofadas, almofadinhas, almofadões, e, quando a psicóloga disse : “agora vai pra cena”, eu, cheia de almofadas, não conseguia fazer nada, claro – me dei conta que, para estar em cena é preciso estar em contato com a personagem, é preciso se divertir, ter prazer, além do medo. Em Petra Von Kant, foi assim. Tive os mesmos medos que sempre tenho, além do fato de ter que lidar com o processo de dor e drama da própria personagem. O medo é um parceiro do ator – temos que saber lidar e conviver com ele. É o medo da exposição, do fracasso, da instabilidade financeira, da falta de reconhecimento, enfim, quem vive na corda bamba, está acostumado com o medo. Quanto à Petra, depois do espetáculo, há um tempo. Pois ao lidar com os processos dolorosos da personagem eu trago a minha visão, a minha memória emotiva, do que são esses sentimentos e por isso preciso de um tempo após cada apresentação para lidar com isso, trocar essas energias.

DC&A - Uma atriz. E por quê?

Bettina - Tem várias, mas para escolher uma, eu diria que a Meryl Streep me transmite uma sensibilidade muito grande, é extremamente detalhista, se entrega totalmente às personagens e me passa muita profundidade e serenidade – mesmo quando ela está fazendo papéis mais despretensiosos. Não poderia deixar de falar, também, na Sandra Dani, que é uma referência pra mim de força e talento daqui.

DC&A - Você costuma ser atriz fora do palco. Em que circunstâncias?

Bettina - Todas as pessoas fazem isso, só não têm consciência. Eu tento levar a vida de maneira franca e deixar as interpretações para cena. “Já não faço graça pro diabo rir”, quando não estou bem, não faço de conta que estou ,” não monto casa pra inglês ver”, vivo a verdade de cada momento, mas o momento é efêmero, passa...
O certo é que tudo é incerto e por aí vai...


DC&A - Você tem nostalgia dos seus trabalhos ou tem saudades do futuro?

Bettina - Tenho carinho e respeito por cada tentativa minha, fazem parte da minha trajetória. Mas não sei se tenho nostalgia. Pois sou uma pessoa que vive no presente, com muita intensidade e isso não abre espaço para grandes nostalgias.

DC&A - Atriz, empresária, mãe. Como você administra esses três papéis?

Bettina - Eu acho que tenho feito um bom trabalho... Com conflitos, erros e acertos, mas com um saldo positivo. Graças a Deus, eu tenho reconhecimento... Tenho sorte na vida!
Os papéis foram se apresentando na minha vida e fui aceitando. Primeiro de atriz, que quando estava no meio do cursinho pré-vestibular , acabei entrando num curso de teatro e de lá pra cá, não parei nunca mais de atuar. Depois de mãe, com a Anna Carolina e o Luiggi, meus dois filhos que eu amo tanto. E finalmente, de empresária, com a Contexto Agência de Artistas, que montei em minha casa no ano de 2002, após ter me formado no Departemento de Arte dremática da UFRGS e trabalhar desde jovem em publicidade e cinema . Sempre trabalhei na produção de comerciais ; como produtora de elenco, figurinista, maquiadora , assistente de direção. Era comum me pedirem ajuda na formação do “Casting" de todo tipo de trabalho que envolvesse atores .Eu fazia o trabalho que faço hoje de maneira informal . Hoje em dia a Contexto Agencia de Artistas é referência única no estado para contração de artistas qualificados com formação acadêmica e / ou profissional . Inicialmente era agencia somente de atores , mas atendendo a solicitaçõas do mercado , a Contexto inclui outros artistas , músicos, bailarinos , circences , diretores, cenógrafos ...
Trabalhamos com Eventos, Teatro-empresa,Vídeo –empresa, comerciais e cinema.Quem quiser conferir
www.contexto.art.br.

DC&A - -Uma cena em que dois amigos conversam em uma mesa de bar pode impressionar mais do que um Macbeth, por exemplo? A grandiosidade de um trabalho só pode ser medida pela "verdade" que é colocada ali?

Bettina - Essa é a minha maneira de trabalhar. Com verdade. Isso pra mim é sagrado. Mas se só pode ser medido desta forma, é muito relativo... Na arte temos infinitas possibilidades de solução de um mesmo problema, assim como inúmeras possibilidades de interpretação – a arte é livre. Não quero ser presunçosa nem impor a minha maneira de me expressar artisticamente como uma verdade absoluta.

DC&A - No final de tudo, Fassbinder e Petra Von Kant dominam seus demônios e encontram a paz. A atriz Bettina Muller está em paz?

Bettina - Eu acho que o Fassbinder e a Petra tiveram um momento de trégua, mas isso faz parte de um ciclo – que já vai iniciar novamente. E assim será, entrando e saindo de estados de paz e conflito. Eu não entendo Fassbinder como um homem em paz, nem a Petra, nem Gilberto Gil (rsrs) e muito menos eu. Pois um artista está sempre se questionando, inquieto, em busca de algo que o satisfaça... Eu quero paz na medida certa, mas eu quero vida. Quero paixão. Talvez não seja tanta paz assim.


HELIO BARCELLOS JR

HELIO BARCELLOS JR

ENTREVISTA 22.12.07

No filme Madadayo de Akira Kurosawa os pupilos fazem reverência ao velho professor como sendo ouro puro. A enttrevista do Hélio Barcellos é isso, ouro puro!

CINEMA É MEU SONHO. O TEATRO É MINHA VIDA"


DC&A - O ator Hélio Barcellos Jr. já entrou em conflito com o jornalista no momento da análise de uma obra?
Hélio - Sim, mas não pelo aspecto de análise, mas pelo fato de que o jornalista acabou engolindo o ator, assim como teve um tempo em que aconteceu o contrário. Acho complicado conciliar as duas coisas, mas não é impossível. Voltei para o jornalismo, e isso foi há uma década, quando fazia uma peça que não era tanto sucesso assim. Saí à cata de bicos e aconteceu de eu ter uma segunda oportunidade ( a primeira foi no VS em São Leopoldo, mas fiquei nem seis meses ) de realizar outro sonho, do qual eu já tinha desistido, o de trabalhar na editoria de Cultura de um jornal diário. Acho que o jornalista entra em conflito com ele mesmo na hora de analisar uma obra, por exemplo, quando participa de comissões julgadoras. Tento ser o mais imparcial possível, mas sempre surgem questões, como "será que minha avaliação é de bom gosto?" ou "será que vou favorecer ou magoar alguém que considero mais querido?". Em setembro recusei a proposta para fazer júri do prêmio Braskem de Teatro, no Porto Alegre em Cena, porque Petra von Kant estava participando. Pela primeira vez, rolou uma colisão, não dava para participar, não seria nem anti ético, seria podre mesmo.
DC&A - Você crê numa isenção jornalística à critica de qualquer trabalho?
Hélio - Atualmente não creio em mais nada neste sentido, mas espero muito voltar a acreditar. Adoro internet, mas acho que as centenas de emails em forma de release, que chegam diariamente às redações, estão transformando o jornalismo em uma repartição pública. Não vejo muita isenção por aí, vejo é muita irresponsabilidade e muita gente puxando o saco de quem merece levar ovo podre na cara ou passar uns bons anos atrás das grades. Mas tem um lado bom, as denúncias de corrupção, de mau atendimento em lojas bancárias e comerciais, em serviços de telefonia, tevê a cabo, etc. Tem que fazer esse bando de vigaristas passar vergonha. A isenção é uma utopia eterna a ser perseguida e impossível de ser realizada, pois estou dando uma opinião até mesmo quando escolho a foto que vai sair na sessão "em cartaz" do final de semana.
DC&A - O desejo de trabalhar com teatro veio antes ou depois da "vocação" para o jornalismo?
Hélio - Não, sempre foram ambos, acho que sou bem limitado, nunca pensei em outras possibilidades. Com nove anos, isso ainda na Alemanha ( nasci em Porto Alegre, mas morei dez anos em Frankfurt, porque minha mãe, Christel, é alemã ) fiz um curso de teatro e participei de um curta-metragem que nunca assisti. Antes disso, lá pelos seis, eu tinha mania de comer jornal. Eu lia e depois comia, sei lá porque. Minha família me levava no médico e profetizava: vai ser jornalista. Além disso, sempre fui um ávido leitor, de tudo, ´li muita coisa bem antes da idade apropriada. Lá pelos 17, 18 anos li praticamente todos os livros de teatro do Instituto de Artes da Ufrgs, todos os "romances que devem ser lidos antes de morrer", etc, etc. Agora queria reler tudo, pois de muita coisa não lembro de quase nada.
DC&A - Montagens para nunca serem esquecidas...
Hélio - Êta questão dramática, comprometedora e difícil de responder, são mais de 25, 30 anos vendo muito teatro, tem épocas em que vejo quase que diariamente, tem outras em que dou um tempo. Eu tenho tendência a gostar de mais de teatro pós-dramático e gosto muito de toda a obra da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, do Teatro Falos & Stercus e do Depósito de Teatro. Mas não sou radical, um bom palco italiano também é capaz de me encantar. Adoro ver atores veteranos, bem velhinhos, como Paulo Autran e Eva Todor, e curto muito teatro de bonecos ( teatro de formas animadas ). Para não fugir da resposta, vou citar nove peças, de três décadas, somente gaúchas: de 2000, Toda Nudez Será Castigada ( Ramiro Silveira ) Mithologias do Clã ( Falos ) e Kassandra in Process ( Ói Nóis ); de 90, Macário, o Afortunado ( Camilo de Lélis ), Antígona ( Ói Nóis ) e Boca de Ouro ( Depósito ); de 80, Pode Ser que Seja Só o Leiteiro Lá Fora ( Luciano Alabarse ), Os Reis Vagabundos ( Maria Helena Lopes ) e Bailei na Curva ( Júlio Conte )
DC&A - Como foi o seu primeiro trabalho em teatro?
Hélio - O primeiro, primeiro mesmo, foi uma peça chamada Rosemarie, aos 14 anos, falada em alemão. Era no grupo de teatro do Centro Cultural 25 de Julho, que hoje não existe mais. Só fiz essa, mas depois minha mãe entrou para o grupo e fez teatro durante muito anos. profissional foi em 1982, em Os Contos de Hoffmann, que estreou no Instituto Goethe. Era uma montagem do Grupo Mutirão; saiu um teste no jornal, eu fui, tinha mais de cem pessoas, mas passei, embora fosse péssimo. Fiz cinco peças com eles. A melhor fase foi a partir de 1990, Paulo Guerra e eu fundamos a Cia. Halarde de Teatro, quando fizemos peças que estouraram, como a Superbruxa ( 93 ) e Família Monstro ( 94 ). Fiquei por uma década, mas em Gurizada Medonha ( 98 ) e na segunda montagem de Os Três Porquinhos ( 2000) eu não fazia mais parte do elenco, era apenas autor dos textos, embora tenha entrado para substituir mais tarde. Nos Porquinos 2 adorei ter contracenado com Renato campão. Foi maravilhoso ter escrito sete peças e ter conseguido realizar o grande objetivo de viver de teatro numa cidade como Porto Alegre, e deu certo durante uns cinco anos.
DC&A - você traduziu "Lágrimas Amargas de Petra Von Kant" de Fassbinder, recentemente. Como foi essa experiência?
Hélio - Pois é, a partir desta década, a Alemanha voltou com toda a força para a minha vida e voltei até mesmo a estudar a língua. Devo gratidão eterna à minha editora de Cultura do Jornal do Comércio, Maria Wagner, e ao pessoal do Instituto Goethe por essa reaproximação, que acabou rendendo outros frutos. Para mim, a Petra representa uma volta, não ao teatro, mas ao palco, ao fazer, e devo isso ao diretor Airton de Oliveira e à atriz Bettina Muller que me ligaram perguntando se eu seria capaz de fazer. Mas eles não sabiam que rolou uma coincidência, que no passado fui louco pelo Fassbinder, que eu perseguia a filmografia dele e que eu já tinha traduzido quase todo um outro texto dele, que eu pensava em encenar, mas que não me agradou mais tanto assim quando cheguei perto do final. Como o patrocínio demorou para sair, levei quase um ano para entregar, mas, assim, pra valer, fiquei uns tres meses andando pra cima e pra baixo com dois dicionários. De vez em quando eu pegava minha mãe, para checar algumas coisas. Ela tirava de letra. Teve gente que falou que a tradução parece muito contemporânea, muito atual. E foi isso mesmo que eu quis fazer, embora não tenha sido necessário atualizar muito, pois os personagens falam exatamente assim em alemão, até mesmo as gírias são quase iguais. A peça é 98% literal. Eu acho que todo o grupo de teatro deveria refazer as traduções sempre, como é comum em outros países. O modo de falar mudou, a linguagem de 50 anos atrás não combina com a de hoje. Por isso acontece de vermos um clássico que nos parece muito chato. Mas não foi o tempo que deixou a peça ruim, foi a tradução que perdeu o prazo de validade. Bem, não sei se vou cometer outra ousadia dessas, mas brincar eu certamente irei. Em maio passado, eu trouxe de Berlim umas 20 peças, todas de autores jovens alemães que estão chamando atenção. Tem outro texto também, contundente e apaixonante, que me parece impossível de montar no Brasil. O original é em inglês, tenho a versão alemã, se chama The Pillowman, do irlandês Martin McDonagh, é sobre um escritor de livros infantis acusado de ser um serial killer.
DC&A - Um grande jornalista.
Hélio - Não sou muito ligado a admirar jornalistas, mas gosto bastante daqueles que eu conheço, dos com quem convivo e de acompanhar o trabalho de alguns amigos que vivem em São Paulo. Gosto quando eles ficam felizes porque conseguiram fazer matérias legais. vou pelo óbvio, o Caco Barcellos é excelente, um exemplo a ser seguido. Ele não é meu parente. Quando era estudante, eu lia sempre o Paulo Francis, não perdia uma coluna na folha. Foi há pouco tempo que pensei, pela primeira vez, que meu lado niilista, irônico mordaz talvez tenha sido influência dele.
DC&A - Na sua opinião, Nelson Rodrigues ainda é o dramaturgo brasileiro?
Hélio - Sim, Nelson Rodrigues é o grande dramaturgo brasileiro., sempre vai ser, assim como também o Plínio Marcos. Eles são geniais, imbatíveis e ponto final. Se eu fizesse uma lista de todas as reportagens que fiz, acho que quase todo mundo ligado ao teatro estaria nela, mas orgulho mesmo, sinto de ter entrevistado o Plínio. O texto dele é um modelo de brasilidade, é só trocar as gírias que fica perfeito. Mas acho que existem muitos nomes bons por aí, inclusive em Porto Alegre. O texto O Rei da Escória ( Júlio Conte ), só para citar um exemplo, é muito bom. Os novos autores estão aparecendo, mas, em termos gerais, não existe uma política cultural que os fomente e são poucos os grupos de teatro interessados em dramaturgia brasileira. A tendência continua sendo de esculhambar com o atrevido que resolveu escrever teatro. Não entendo muito fundamento em um concurso de caráter nacional realizado por uma gestão municipal e que não prevê um segmento dedicado a estimular a dramaturgia gaúcha. Por outro lado, há uns três anos foi criada a categoria "melhor dramaturgia! no prêmio Açorianos, isso é muito bom!
DC&A - Você tem planos par o teatro?
Como ator, não! Há alguns anos, eu responderia que isso acabou, hoje te digo que talvez, depende mais de seu ser seduzido e, claro, de eu tomar vergonha na cara e voltar a treinar, fazer oficina, etc. Parei porque algumas coisas me encheram o saco, mas também porque nunca me achei muito bom ator, ainda que tenha cometido umas 20 peças. Acho que talvez eu seja mais útil escrevendo e talvez até mesmo dirigindo. Tem projetos em outras áreas, sempre ligadas ao teatro: de concreto, a prioridade é escrever o livro que vai contar a trajetória de 18 anos do grupo Falos & Stercus, que, finalmente ganhou financiamento do Fumproarte. Tem outras coisas, mais pro lado editorial, mais ainda é segredo. Quero muito voltar a estudar, mestrado em Artes Cênicas e/ou Letras com ênfase em tradução, e acho que continuarei cobrindo teatro no Jornal do Comércio em 2008. No palco, existem possibilidades de remontagem de A Superbruxa e Família Monstro, que vem a ser as duas que eu gostaria de ver reencenadas.
DC&A - Filmes para sempre...
Meu filme número 1 sempre vai ser O Último Tango em Paris, de Bernaro Bertolucci. Por muitas razões e uma delas são imagens minhas em um filme caseiro de super-8, em que apareço aos oito anos de idade pulando em frente ao cinema, e querendo ver o filme, que só vi aos 15, e só porque consegui engambelar o porteiro do cinema. Às vezes ando pela rua sentindo a trilha sonora como se fosse a minha própria, me identifico com toda a estética, o jogo de cãmera, com os personagens, com tudo. Blade Runner ( Ridley Scott ), que vi dez vezes; Fome de Viver ( Tony Scott ) e Peggy Sue - Seu Passado a Espera ( Coppola ), que são muito emocionais porque me remetem a um amigo, Araken, que morreu em 2005; Toda Nudez Será Castigada e Tudo Bem ( Arnaldo Jabor ); Amor, Palavra, Prostituta ( Carlos Reichenbach ), Bye Bye Brasil ( Cacá Diegues ), Hiroxima, mon Amor ( Alain Resnais ), Zabrinskie Point e A Noite ( Antonioni ), A Doce Vida ( Fellini ), Acossado ( Godard ) , Berlin Alexarder Platz ( Fassbinder ), Asas do Desejo ( Wim Wenders ), Esse Obscuro Objeto do Desejo ( Buñuel ), Dublê de Corpo ( Brian de Palma ), tem Almodóvar, Hitchcock, Truffaut, A História do Camêlo que Chora, a sessão Como Era Gostoso o Nosso Cinema, do Canal Brasil; enfim, o cinema é meu sonho, o teatro é minha vida


ARTHUR BARBOSA 07.12.07

ARTHUR BARBOSA     07.12.07

ENTREVISTA

A terceira entrevista do Dinossauros é com o talentoso músico ARTHUR BARBOSA. Ele já teve incursões pelo teatro infaltil com grande êxito. Agora, aceitou o desafio de mergulhar no denso universo do genial dramaturgo e cineasta Rainer Werner Fassbinder. Uma façanha!

DC&A - Quais foram os seus primeiros trabalhos para o teatro e o que fez "partir para esses assuntos"?
ARTHUR - Minha, por assim dizer, primeira trilha original foi um convite dos meus amigos Jaqueline Pinzon e Airton de Oliveira, em meados do ano 2000; era a trilha de "Ari Areia, Um Grãozinho Apaixonado" , um sucesso que está em cartaz até os dias de hoje. Mas a minha ligação com as artes cênicas já vem de muito antes, pois muitas pessoas não sabem mas estudei teatro dos 9 aos 16 anos , e já nesta época me aventurava em dar palpites nas músicas das cenas. Aos 25 anos resolvi ter aulas de composição acadêmica e foi aí que descobri que minhas inspirações vinham sempre permeadas de alguma cena imaginária, isso , de alguma forma, me ajudava a inspirar-me; Então vi que se era comun visualizar cenas para compor , então me encaixaria perfeitamente compondo trilhas sonoras para as artes cênicas. Claro que nada foi da noite para o dia, tudo teve um processo lento ( como tudo que é bom na vida), muito estudo e observação de alguns mestres.

DC&A - Algumas trilhas para cinema como nos casos de Amarcord, Betty Blue e Blade Runner ficaram tão importantes quanto os próprios filmes. Na sua opinião quando isso acontece é porque faz parte do roteiro ou é a música que transcende qualquer limite?
ARTHUR - Que a música transcende qualquer limite não tenho dúvida mas, na minha opinião, quando num filme a música se sobressai até mesmo ao conteúdo da obra, tem alguma coisa errada, e esse erro não vem necessariamente do compositor, mas pode ser por um roteiro pobre, ou até mesmo pela falta de comunicação ,às vezes até ocasionada por uma guerra de egos ,do diretor com o compositor da trilha. Num filme, a música quando presente tem que compor a cena , ser um elemento a mais, mas sem avisar a toda hora: "Entrei!" ou "Vou sair!".

DC&A - Sua música pontua todas as cenas da atual montagem de Lágriamas Amárgas de Petra Von Kant, dirigida por Airton de Oliveira. Como foi trabalhar com o universo denso do dramaturgo Fassbinder?
ARTHUR - Exatamente por ser um texto denso é que meu trabalho foi o de interferir o mínimo na cena. Neste trabalho em especial , considerei que a música tinha que ser apenas um tempero, um condimento. É uma obra que poderia até prescindir da música, mas o próprio autor sugere algumas inserções musicais que foram seguidas no que diz respeito ao clima proporcionado, para que a propria densidade da obra fosse aproveitada ao máximo.

DC&A - Como está o mercado para músicos que queiram trabalhar para teatro e cinema em Porto Alegre?
ARTHUR - Para compositores tem algum trabalho; para interpretes, péssimo. Não cultivamos essa cultura de valorizar uma música feita especialmente para uma cena, o que para mim é fundamental, as pessoas recorrem muito à pesquisa de trilha , ou seja, pegar músicas já prontas de artistas diversos , e isso me incomoda tanto ao ponto de ter assistido a espetáculos que simplesmente me dava vontade de sair na metade, tão mal feita era a escolha de músicas pesquisadas, além do que usar músicas que não sejam feitas especialmente para o espetáculo sem a devida autorização do autor , é pirataria. Isso sem falar em trabalho para interpretes , já que são ainda tão poucos os espetáculos que vemos com boa música ao vivo, pena mesmo...

DC&A - Seus músicos favoritos...
ARTHUR - Esta é sem dúvida a resposta mais difícil, já que são tantos os favoritos...mas vamos lá:
Na música erudita, Cristian Ferraz (na minha opinião o maior violinista de todos os tempos)
No jazz, Ella Fitzgerald
Na música latina, Astor Piazzolla
Na MPB, Elis Regina

DC&A - Uma trilha pra se ouvir incessantemente.
Arthur - Do filme A LISTA DE SCHINDLER de Steve Spielberg. Esta trilha é assinada por um verdadeiro mago, John Williams, e, interpretada por um dos maiores violinistas da atualidade, Ithak Perlman; quer mais?
DC&A - No que você está trabalhando atualmente?
ARTHUR - Muitas coisas... Recentemente no dia 8 de novembro foi estreado meu Concerto Para Violino e Orquestra nos Estados Unidos; esta mesma obra e mais minha Sinfonia Brasileira serão executadas aqui no Brasil , na Itália e na Austria.
Com relação à música de cena eu assino a trilha sonora do espetáculo solo de dança-teatro "Memórias e Pinturas" que estará em cartaz de 07 a 16 de dezembro , no Teatro do Sesc e para o futuro estou escrevendo um musical muito interessante que vai , com certeza marcar época em Porto Alegre.

DC&A - Para Caetano Veloso, melhor que o silêncio só João Gilberto. E para o Arthur Barbosa?
ARTHUR - Primeiramente , silêncio absoluto é terrível e praticamente impossível de sentí-lo. Num espetáculo, os momentos de silêncio nos recuperam e nos ajudam a entender mais quando há trilha , mas sem dúvida , melhor que o silencio são os sons vindos da natureza, afinal foi observando estes sons que o homem chegou à Música.



JULIO CONTE 1.12.07

JULIO CONTE   1.12.07

ENTREVISTA

Um dia desses me atrevi a enviar umas perguntas para o Júlio Conte. Esperançoso e ao mesmo tempo receoso, aguardei. E elas retornaram num turbilhão; inteligentes, precisas e sinceras. Um titã do teatro de peito e mente abertos.

JULIO CONTE

DC&A - A geração Júlio Conte, Renato Campão, Zé Adão Barbosa, por exemplo, conseguiu imprimir um estilo na arte cênica gaúcha?
CONTE - Acho que são três artistas que resolveram não ir embora. Somos quase da mesma geração, eu sou um pouco mais velho do que eles. O Renato Campão fez um trabalho fantástico para a cidade, quando junto com a Patsy Cecato lideraram o Balaio de Gatos. Ele poderia ser um autor de primeira ordem se escrevesse no Rio e o Zé é um grande ator. Eu faço a minha parte. Escrevo, dirijo e atuo. O que busquei ao longo da minha vida artística foi fazer um teatro que não se restringisse ao teatro "gaúcho", mas que tivesse um diálogo com o imaginário do Brasil.
DC&A - A primeira montagem de Bailei na Curva tinha um "espírito" de protesto; de rompimento da adolescência e de padrões vigentes numa época ainda de repressão política. Hoje, 25 anos depois, num mundo e num país sem mocinhos ou bandidos - e não há aqui juízo de valor, é uma constatação - os jovens de Bailei buscam o quê?
CONTE - Já fiz três montagens da peça Bailei na Curva. A primeira era energia e funcionava como um bisturi num abcesso. Abriu um vulcão de emoções. A segunda montagem, dez anos depois era uma afirmação para a cidade e para o Brasil. Não tinha mais a novidade, mas serviu para que se soubesse porque acontecera tudo aquilo com a a peça. A terceira encenação, elenco todo jovem, trouxe ao teatro os pais que assistiram a primeira acompanhados dos filhos. A surpresa é que eles também se apaixonaram pelo Bailei. Acho que foi uma maneira dos filhos terem uma idéia de como eram seus pais quando tinham 18 anos. Há um encontro de gerações. É sempre surpreendente a identificação mesmo de pessoas que nunca viveram a repressão nem o flowepower nem a Universidade nos anos 70 nem os 80, mas há algo de vital, de um frescor, um sopro de vida e a peça não fica mais atrelada a questões políticas ou de rebeldia, mas sim, num retrato vital de um mundo que não existe mais, mas que determina a cada momento.
DC&A - "Se Meu Ponto G Falasse" foi um grande sucesso de público. Em parte porque a mulher resolveu rir dela mesma escrachando tabus. É isso?
CONTE - Vou contar uma coisa que aconteceu com esta peça. Eu assinei com um pseudônimo, pois não aguentava a marcação em cima do meu nome. Famoso crítico de teatro de Porto Alegre, elogiou as autoras ( meu pseudônimo era Susie Bandeira - uma brincadeira em cima da Suzana Flag do Nelson Rodrigues ). Deste jeito não pegaram muito no meu pé. Quando a peça foi para o Rio e São Paulo, onde permaneceu em cartaz dois anos e meio, tivemos críticas de todos os jornais, inclusive da Bárbara Heliodora que adorou a peça. Aí, algumas revistas de cultura de Porto Alegre resolveram classificá-la com rótulo pejorativo. Acho uma palhaçada. Além do apoio de Bárbara que a chancelou em todas as temporadas no Rio de Janeiro, ganhou ainda o prêmio Açorianos de melhor texto dramático - na época em que era julgado pelo pessoal da literatura. Tem outra coisa legal. A Leda Nagle não quis fazer matéria com a gente por causa do título - ela como a maioria do pensamento carioca é um tanto conservador - até que saiu a crítica da Bárbara Heliodora. O que ficamos sabendo é que ela deu um esporro na produção, uma menina de 18 anos, dizendo como uma mulher de 82 ( Heliodora ) podia ver poesia enquanto ela, uma jornalista de 18, só via preconceito.
DC&A - Existe uma dramaturgia genuinamente brasileira?
CONTE - Eu tento fazer. A maioria dos textos que escrevo sempre têm uma proposta dramatúrgica. Sempre começo as peças pela dramaturgia. Mas vejo um movimento no Brasil. São Paulo tem o Bortoloto e uma nova geração que transita entre o teatro e o cinema. Acho que a grande questão é que o teatro tradicionalmente estruturado como teatro está num desgaste gritante. Sobra investir em novas formas. Quando este movimento se sedimentar, teremos uma nova dramaturgia.
DC&A - Nelson Rodrigues mereceria análise em seu consultório? Ainda, você o considera o grande dramaturgo ou o intelectual canalha que vulgarizou e riu da classe média brasileia?
CONTE - Nelson é um gênio e faltaria analista para colocá-lo no divã. Se eu pudesse ter o Nelson Rodrigues no meu divã a primeira coisa que pensaria com ele é como tendo uma vida tão sofrida podia escrever tanto e tão bem. Acho que são vicissitudes da dor que de tanto doer se transforma em criatividade. Para mim, Nelson é o último dos trágicos, pois, foi o único que conseguiu escrever tragédias no século XX. Sófocles, Eurípedes, Esquilo e Nelson não necessariamente nessa ordem.
DC&A - O que você está lendo atualmente?
CONTE - T.S. Elliot ( O Velho Estadista ), Milton ( Paraíso Perdido ), Clarice Lipector ( Melhores Contos ) e o livro sobre o programa Transassom escrito pelo Marcelo Ferla.
DC&A - Como você busca inspiração para as suas histórias?
CONTE - Na minha mãe, nos meus irmãos, nas coisas que eu vejo, leio, ouço. Observo tudo, anoto no meu emocional e um dia sento na frente do computador e começo a escrever. Só paro por cansaço ou porque terminei alguma coisa. Mando para a gaveta e depois de um tempo leio. Muita coisa vai fora, mas algumas são aproveitadas. Agora escrevi uma peça com a turma de formação da Cômica ( nossa produtora ) cujo título é Pílula de Vatapá, que era uma piada interna do Torquato Neto quando fazíamos Não Pensa Muito que Dói em 82. Durante o curso precisava de um título e lembrei da piada. Pílula foi tomando forma.
DC&A - O psicanalista, o cara de teatro, o escritor, o pai, o marido. Eles já esqueceram o texto?
CONTE - Muitas vezes, esquecer é guardar para sempre. O que a gente esquece fica guardado em algum lugar desconhecido dentro da gente. Dou muito valor ao esquecimento, muito mais do que lembrar. A lembrança é solar, o esquecimento, lunar.
DC&A - Seus projetos...
CONTE - Fazer um teatro para ter autonomia dos editais e da politicagem que cada vez mais transforma o teatro num projeto falido. As vezes me arrependo de não ter tomado o rumo do eixo.
DC&A - E Porto Alegre. Ainda é demais?
CONTE - Só no jingle da Isabela. Na vida real Porto Alegre vem devorando as suas possibilidades e com isso a cidade se contrai. É de menos.

Renato Del campão

Renato Del campão
Cia. Teatrofídico - Jogos na Hora da Sesta

A ENTREVISTA 06.11.2007

RENATO DEL CAMPÃO

DC&A: Quando e de que forma você descobriu o teatro?

CAMPÃO: Faço teatro desde a mais tenra infãncia, nem sabia o dom que tinha... sou filho único e resolvia as minhas brincadeiras quase sempe criando personagens "estranhos" que contracenavam comigo... quando encontrava outras crianças, sai da frente... fiz teatro na escola e na igreja também.. aos 15 anos fiz meu primeiro curso com profissionais, era o ASDRUBAL TROUXE O TRAMBONE ( Regina Casé, Hamilton Vaz Pereira, Luiz fernando Guimarães, Perfeito Fortuna, Patrícia Travassos e Evandro Mesquita ), que vinha a Porto Alegre depois do sucesso de "TRATE-ME LEÃO", com "AQUELA COISA TODA"; em 1982 fiz minha estréia no Festival Cio da Terra nos pavilhões da Festa da Uva e terminei sem voz, tamanha a inexperiência... a peça era "ABUTRES DA REBENTAÇÃO", uma criação coletiva do meu primeiro grupo, CIA TRAGICÔMICA BALAIO DE GATOS, com quem fiquei por sete anos.


DC&A: Você enfrentou dificuldes?

CAMPÃO: Muitas. Larguei a PUC onde fazia Publicidade e Propaganda. Trabalhei de tudo um pouco ( garçon, arquivista, go go boy, modelo, desenhista, divulgador ); passei fome, tive problemas de famílias terríveis, solidão... mas cá estou!

DC&A: Um trabalho "muito" marcante

CAMPÃO: Em teatro, ESPANCANDO A EMPREGADA, de Robert Coover, com direção de EDUARDO KRAEMER, ao lado da grande ARLETE CUNHA, entre muitos outros...Em tv, MEMORIAL DE MARIA MOURA, que escrevi com Jorge Furtado, Carlos Gerbase e Glênio Povoas. Em cinema, VERDES ANOS, uma pequena aparição, mas a primeira. Na tv, destaco o comercial do Multipalco Theatro São Pedro, que recebeu o Prêmio Profissionais do Ano em 2006 pela Rede Globo.

DC&A: Lawrence Olivier ou Oscarito

CAMPÃO: OSCARITO! Além de grande comediante ( o que considero muito complicado ) é brasileiro

DC&A: Você se arrepende de ter participado de algum trabalho?
CAMPÃO: NÃO ME ARREAPENDO DE NADA! ATÉ DO QUE NÃO FIZ...


DC&A: Alguns livros

CAMPÃO: O meu favorito continua sendo DUAS DAMAS BEM COMPORTADAS, de Jane Bowles, com tradução de Lya Luft


DC&A: Alguns filmes

CAMPÃO: Blade Runner, Cidadão Kane, O Iluminado, e, mais recente, Dogville, Babel, O Corte, Má Educação, Pecados Íntimose Tropa de Elite.


DC&A: Um grande dramaturgo e uma grande peça.

CAMPÃO: Edward Albee e sua ZOO HISTORY e Roberto Athayde, autor de "Apareceu a Margarida", um monólogo e o meu próximo trabalho.


DC&A: Um ator gaúcho

CAMPÃO: Tres que se despediram: GUTO PEREIRA, LEVERDÓGIL DE FREITAS e DAVID CAMARGO
.

DC&A: Que outra cidade escolheria para viver?

CAMPÃO: Barcelona


DC&A: Você acredita em vida extraterrestre?

CAMPÃO: Com certeza! Meu tio viu um OVNI nos anos 70 e ficou cego, num campo de pouso da Aeronáutica, no Rio de janeiro, e, até hoje, tem problemas de visão... Eu tenho a intuição que não somos privilegiados; tem mais vida por aí, seja qual for...


DC&A: Daqui há dez anos, para ser bem clichê...

CAMPÃO: Se estiver vivo, continuarei com o teatro e terei um negócio próprio. Mas isto é segredo...


Quando eu morava no interior e vinha nos finais de semana para Porto Alegre, sempre tinha a expectativa de encontrar nos segundos cadernos, peças em que Renato Campão, Zé Adão Barbosa e o Lauro Ramalho estivessem atuando. Essas pessoas, acreditava eu, podiam, por alguns instantes, ali no teatro, me tirar de um estado de letargia. A alegria com que tudo aquilo era feito bastava para entender que o dia-a-dia só valia mesmo a pena com muito humor. O Renato, dos tres, me parecia a reivenção da Dercy Gonçalves ou o elo entre a comediante e a genial Regina Casé. Aquele tipo de ator em que o palco é sempre pequeno demais, seja nas comédias escrachadas ou nos trabalhos de vanguarda. Como jornalista compreendi o rumo e a inovação que a sua carreira tomou, com certeza, visando o crescimento e aprimoramento artísticos. Mas, como fã, ainda torço para que um dia desses, o Campão acorde com vontade de encenar uma comédia daquelas... um grande circo com chanchadas da atlântida, antropofagia e fellinis. Maldito seja Renato Del Campão, sempre!

José Antonio Vargas

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FILOSOFANDO NO VELHO OESTE 05.04.2010
Com Olho de Cavalo e Pistoleiro Vingador
Trilha sonora deste episódio: Chat Baker. No momento de enviar a mensagem: David Bowie haha

Olho de Cavalo - Índio notar que Vingador, magro!
Pistoleiro Vingador - Cigarros demais, noites mal dormidas. Tédio.
Olho de Cavalo - Estranho. Vingador sempre dizer que contar vida pra outro homem branco ser bom.
Pistoleiro Vingador - E, foi! Mas, depois da terapia, a vida continua...
Olho de Cavalo - Talvez amigo escutar muito Chat Baker. Ficar triste.
Pistoleiro Vingador - Não, Índio! Pelo contrário. Conheci Chat em Nevada. Bacana, mesmno! Fizemos uma noitada de uísque e, silêncio.
Olho de Cavalo - My Funny Valentine, Moonlight in Vermont. Índio ouvir de Vingador a história muitas vezes.
Pistoleiro Vingador - Engraçado, Índio. Sempre tive essas canções na minha cabeça. Na hora, nem falei delas.
Olho de Cavalo - Saber como é. Quando espírito de Peitos Longos voltar para dentro da mata, Índio ficar em transe.
Pistoleiro Vingador - Olha só, Índio! Acabamos sendo pegos por um existencialismo...
Olho de Cavalo - O problema é que não acontecer nada em Colorado River há tempos.
Pistoleiro Vingador - Se é pra continuar nessa chatice, o autor deveria terminar de vez com nossos personagens.
Olho de Cavalo - Vingador falar certo. Velho Oeste precisar de caubóis, forasteiros, xerife, mocinhas sonhadoras, saloon, música folk e, uma idéia ianque.
Pistoleiro Vingador - Pode crer, Olho! Vou nessa. Preciso comprar cigarros...